segunda-feira, 18 de junho de 2012

Corrupção S.A.

A corrupção é um dos maiores males que assola nosso empobrecido País. Empobrecido de pessoas decentes, honestas, bem intencionadas e que desejam o bem da comunidade e da nação, ela é rica em maus elementos, maus cidadãos, maus políticos e maus administradores público considerados cidadãos de primeira classe. A corrupção é como um vírus de altíssima potência e poder que contamina de modo irremediável as pessoas e, infelizmente, é um mal que não tem cura. Uma vez atacado por ele, você já era, torna-se um corrupto. E tem muitas adeptos desse mal, especialmente na política.
Existem dois tipos de corruptos: o corrupto ativo e o corrupto passivo. O corrupto ativo é aquele indivíduo que, através de determinadas formas de aproximação e de encantamentos, acaba oferecendo a alguém, podendo ser você, ou a mim, vantagens pecuniárias ou outras quaisquer que atraiam a qualquer mísero mortal. O corrupto passivo é aquele indivíduo que, não resistindo aos encantamentos e oferendas, acaba por aceitá-las. A corrupção é uma via de mão dupla, uma moeda de duas faces, um animal hermafrodita. Em nossa sociedade podemos divisar diferentes formas de corrupção sem nos darmos conta que se trata de corrupção. Vejamos alguns exemplos:
a)      Um agente de fiscalização que constatando uma irregularidade qualquer em uma instituição seja ela prestadora de serviço, seja comercial ou industrial, que esta instituição emita sons e ruídos noturnos fora do limite máximo permitido e que não realiza seu trabalho de fiscalização, esse agente é no mínimo corrupto passivo, pois deixou-se corromper de alguma maneira.
b)      Um outro agente de fiscalização que permite que as calçadas públicas sejam tomadas por vendedores ambulantes irregulares e também por lojas que as transformaram em vitrines e até mesmo extensão do seu comercio e que nada faz para conter a irregularidade é também corrupto. As calçadas e ruas de muitas cidades estão se tornado um comercio ao ar livre e o povo, pobre povo, tem que caminhar pelas ruas desviando-se dos veículos. Cuida-te pedestre!
Existes são tipos de corrupção velada em que ambos os lados brincam de faz de conta e todos acabam lucrando com o negócio.

MST-TRABALHADOR SEM TERRA

Não entendo por que um grupo de indivíduos que invadem propriedades rurais foram apelidados de trabalhadores sem terra. Não são e nem nunca foram trabalhadores, muito menos sem terra. Esse arruaceiros e vândalos são realmente verdadeiros marginais que receberam, sem nenhum mérito, um apelido que não lhes diz respeito, que de fato em nada lhes cai bem. São liderados por certos indivíduos que também nunca estiveram no campo como trabalhadores e sim apenas como invasores. Outro fato que fica sem resposta das autoridades brasileiras: Quando é que esses invasores e malfeitores sofrerão punições pelos seus crimes? Eles invadem, depredam, matam animais e fazem seus churrascos, realizam destruição de áreas cultivadas e dos bens móveis e imóveis do patrimônio do proprietário rural. Que tipo de punição esses marginais receberam um dia pelos danos e prejuízos causados durante suas invasões?
Esta é mais uma forma de corrupção que assola o País e que, infelizmente, nada tem sido feito para colocar um paradeiro numa situação vergonhosa e calamitosa que assola o Brasil, particularmente no governo do Partido dos Trabalhadores. Uma política agrária decente colocaria um ponto final em tudo isto. A quem interessa este estado de coisas? Quem lucra com as desapropriações? O governo federal possui terras devolutas e poderia muito bem, através de suas terras, acelerar o processo da reforma agrária. A paz no campo depende única e exclusivamente da vontade política dos políticos.  A omissão e a impunidade são duas maneiras veladas de corrupção. Na medida em que uma autoridade se omite na aplicação de uma medida punitiva, esta autoridade deixou-se corromper, seja por motivos afetivos ou por razões financeiras.

Afif Bittar –  Sociólogo – Especialista em Psicologia Social – Consultor de empresas em Administração Geral e em Recursos Humanos. (30/11/04).
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Você se torna naquilo que deseja ser.




Houve uma época em que os pais, mal informados, transmitiam aos seus filhos mensagens negativas na tentativa de educá-los, dizendo: “Você não vai dar nada na sua vida. Você é um burro. Você não serve para nada”. São frases que ficam para sempre gravadas na mente de qualquer pessoa. Frases absolutamente negativas que levam a pobre criança a desenvolver um sentimento de auto-estima igualmente negativo, totalmente destituído de um poder de força positivo. Essas imagens e palavras se instalam em nosso subconsciente e toda a nossa vida acaba ficando governada por imagens do fracasso e da impossibilidade de poder se tornar um vencedor. Uma maneira capaz de se livrar desse negativismo e criar em sua mente imagens positivas e vitoriosas é imaginar-se vencedor. Imagine-se um vencedor conseguindo realizar as ações que deseja, conquistar tudo aquilo que deseja, realizar uma grande venda ou a compra daquele lindo carrão dos seus sonhos, ganhando na loteria ou realizando aquela viagem para as ilhas gregas. Não deixe nunca que as imagens negativas se instalem em sua mente. Fuja delas, trabalhe sua mente apenas com mensagens positivas e você se tornará outra pessoa. Não seja você a pessoa a negar seu próprio sucesso. A força da imaginação criadora vem sendo testada e comprovada todos os dias por homens e mulheres em todo o planeta. Um grande número de pessoas vêm declarando que fazem uso da força da imaginação e surpreendem-se ao verem que seus sonhos acabam se materializando na vida real. Aprenda a fazer relaxamento. Leia qualquer livro sobre o assunto e aprenda as técnicas. É muito fácil. Durante o relaxamento crie imagens mentais positivas. Faça isso antes de deitar-se e ao levantar-se.
Esta técnica, embora pareça bastante incomum e até mesmo estranha, poderá mudar radicalmente sua vida, caso seja aplicada por você. Necessitamos colocar em nosso subconsciente imagens positivas, frases de sucesso. Temos que retrabalhar e recondicionar nossa mente apenas para o sucesso, para a vitória. Aqueles que falam, pensam e se imaginam fracassados não terão outro destino senão o fracasso. Mude tudo isso. Faça em você uma grande reforma. Seja positivo. Seja otimista. Seja vitorioso. Seja um vencedor. Experimente e verá que seu mundo, sua vida sofrerá uma grande transformação. 
Baseado em artigo publicado no site http//www.commit.com.br, com alterações e adaptações.

Afif Bittar – Sociólogo – Especialista em Psicologia Social – Consultor de empresas em Administração Geral e em Recursos Humanos.            (27/05/08).
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Motivar é possível?


Alguns estudiosos das teorias motivacionais defendem uma tese que diz existirem dois elementos motivacionais: evitar a insatisfação e buscar o prazer.
De acordo com essa tese a empresa somente conseguiria motivar seu pessoal de duas únicas maneiras: 1) evitando a todo custo que a insatisfação se instale no meio dos seus colaboradores e, 2) conseguir que o trabalho executado proporcione prazer a cada funcionário.
Analisemos cada um desses elementos considerados motivacionais.
Evitar a insatisfação. Vejamos alguns componentes capazes de contribuir no sentido de se evitar a insatisfação na sua equipe: plano de carreira, assistência médica, hospitalar e dentária, participação nos lucros da empresa, cartão corporativo, prêmio por atingimento de metas, bolsa de estudos, financiamento para aquisição de imóveis e veículos, sistema de comunicação eficiente em todos os níveis hierárquicos, estrutura administrativa que permita movimentação horizontal e vertical dos funcionários como promoções e transferências, moradia, viagens internacionais, entre outros. Devo dizer que evitar a insatisfação é um elemento é muito frágil e temporário, porém não deixa de ser importante, sendo realmente necessário que se evite a insatisfação a todo custo. Sabemos muito bem que o indivíduo fica insatisfeito quando não tem suas necessidades atendidas. Por outro lado nem sempre um funcionário não insatisfeito pode ser considerado motivado. Um exemplo clássico do que estou dizendo é a política de distribuição dos lucros da empresa. Nos primeiros meses, logo após sua implantação, todo funcionário está “na ponta dos cascos”, exultante. Após algum tempo irá dizer que a empresa ganha com seu trabalho e que não está fazendo nada além de ser justa. E minha pergunta é a seguinte: Onde foi parar a motivação? A conclusão sobre estes elementos todos é que eles não passam de meros incentivos e nunca podem ser considerados motivacionais. Os incentivos são passageiros e exteriores ao indivíduo, diferentemente dos motivacionais que são intrínsecos, nascem no interior de cada pessoa. Por sua vez a busca do prazer é realmente o único pilar motivacional.
Buscar o prazer. O funcionário deve sentir prazer com sua atividade, com seu serviço e com tudo que faz, que realiza. Este é o principal elemento motivacional: o prazer com o trabalho. Gostar do seu trabalho torna-se o mais importante elemento motivacional em uma organização, senão o único. Este fator justifica por que algumas empresas se destacam positivamente das demais. As empresas vitoriosas procuram fazer o funcionário sentir prazer ao realizar seu trabalho. Deve haver uma identidade entre o funcionário e o trabalho que realiza. Trata-se de um casamento muito bem sucedido entre trabalho e trabalhador. Sem prazer o casamento acaba. O mesmo ocorre entre trabalhador e trabalho. Torne seu trabalho prazeroso, torne seu ambiente de trabalho cheio de alegria e bom humor, torne as pessoas mais felizes e satisfeitas por trabalharem com você, seja você chefe, gerente ou empregador.

Afif Bittar – Sociólogo – Especialista em Psicologia Social – Consultor de empresas em Administração Geral e em Recursos Humanos.          (03/11/09).
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Grasnadores e Quebra-Ventos.


A cada época de migração é comum se ver os gansos selvagens através do céu em sua característica formação em “V”. O propósito e o valor de tal plano de vôo pode ser resumido desse modo: Os gansos formam uma verdadeira parede para bloquear o vento reduzindo o esforço para cortar os ares. O ganso que lidera o grupo e o vôo, nesse momento, enfrenta o vento com a cabeça  para frente, fazendo com que o vento reduza a sua força e cause a menor turbulência possível em volta dos demais membros do grupo que o seguem. Os pássaros que voam atrás do líder enfrentam uma corrente de ar bem mais fraca, permitindo, assim, que todos voem por muito mais tempo e, conseqüentemente, bem mais longe.
Os líderes voando contra o vento nuca têm a mesma energia para empregar durante toda a viagem por se tratar de uma difícil tarefa migratória. Qualquer que seja o bando que necessite voar rápido para sobreviver desgastaria muito rapidamente um quebra-vento atrás do outro. Contudo o grupo sente o esforço do quebra-vento voluntário e utiliza um exclusivo método secreto que contribui para que o ganso líder permaneça por mais tempo realizando a sua missão. Qual é esse tal método secreto? Eles grasnam!
O grasnar dos gansos não é absolutamente para chamar a atenção dos humanos. Ele tem sim uma intenção muito maior que é a de encorajamento e de agradecimento ao seu líder que realiza a árdua tarefa de enfrentar o vento abrindo caminho para todo o grupo. Quanto mais alto eles grasnam tanto mais o líder se sente inspirado e encorajado a enfrentar o vento. Quando finalmente o primeiro líder se cansa e abandona a posição para assumir outra, é quando o velho líder passa a grasnar com o intuito de contribuir com outros líderes a avançar e assumir o comando provisório do grupo na direção do seu objetivo. Todos juntos, grasnadores e quebra-ventos, um lindo bando de pássaros voando no rumo do seu destino, do seu objetivo.
Quando um ganso adoece ou se fere e deixa o grupo, dois outros gansos saem de formação e o acompanham para ajudá-lo e protege-lo. Esses gansos amigos e bons camaradas o acompanham até a solução final do problema, somente reiniciando a jornada os três juntos, retornando à formação original do grupo.
Será que nós humanos poderemos ou poderíamos comparar esta narrativa do vôo dos gansos com os nossos trabalhos e responsabilidades enfrentados diariamente, seja individualmente ou em grupo?
Sobreviver significa adaptar-se às circunstâncias, dificuldades, obstáculos, armadilhas e surpresas que geralmente a vida, os amigos, adversários, inimigos, concorrentes e outros competidores prepararam para nós. Essas adversidades todas vão surgindo em nosso caminho à medida que vamos perseguindo nosso objetivo procurando romper e ultrapassar todas as barreiras e obstáculos encontrados. Cada um de nós, em algum lugar, esteja onde estiver não importando onde, desempenhará o papel de grasnador ou de quebra-ventos. Ora um, ora outro. Somos todos interdependentes e para que sobrevivamos bem e em harmonia, devemos assegurar que nossos esforços individuais e em grupo sejam bem sucedidos e recompensadores. Exercitar a liderança significa ter e demonstrar habilidade de grasnar e de ser quebra-vento conforme a situação se oferecer a você. É esperado de nós que sigamos em frente mostrando o caminho mesmo quando não vemos um caminho claro a ser seguido e mesmo que o percurso seja difícil e perigoso. Dê o melhor de si. Faça a Diferença. *

* Texto de autoria desconhecida. Adaptações e mudanças no original feitas por mim.
Afif Bittar – Cientista Social – Especialista em Psicologia Social – Consultor de empresas em Administração Geral e em Recursos Humanos.    (07/01/10).
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Gestão da Inteligência.

O termo inteligência faz algum tempo passou a ter um sentido duplo. Basicamente a entendemos como sendo a capacidade de compreender algo, contudo, diferentes dicionários nos mostram outra definição influenciada pela língua anglo-saxônica conferindo-lhe a noção de espionagem. Em virtude desta forte influência com intenções duvidosas de manipulação, esta palavra passou a ser um vocábulo muito utilizado nas ações repressivas de cunho político, o que, de certa forma, fez com que ela perdesse, por algum tempo, tudo o seu charme, especialmente em ambientes melhor organizados. No momento em que a globalização está entupindo as mídias todas com terminologias nunca antes utilizadas em nosso vocabulário, com uma massificação nunca antes vista, a solução encontrada reside em nossa capacidade de interpretação dessas terminologias todas e que enfrentemos esses novos desafios todos com inteligência. Há cinco ou seis décadas atrás vivemos um tremendo dilema bastante conhecido e que foi uma conhecida discussão a respeito do especialista versus generalista. Um grande estudioso e debatedor dos assuntos de gestão daqueles tempos Norbert Veiner foi antológico e extremamente crítico ao dizer que a especialização e a generalização extremadas poderiam levar a uma insensatez: o especialista acabaria por ser aquele que saberia tudo sobre nada, enquanto que o generalista teria a posição oposta, ele acabaria sabendo nada sobre tudo. Muitos de nós erramos redondamente ao pensar que este dilema chegou ao fim. Ele ainda não terminou persistindo claramente muito nítido em nossas mentes. Este pensamento precisa ser exorcizado urgentemente. Vamos supor que os fatos e fenômenos que existem no universo se nos apresentam sob duas óticas apenas, o que não é verdadeiro. Em uma dessas óticas iremos imaginar a amplitude do objeto que estamos observando e analisando. Esse objeto é meramente uma amostra da verdadeira realidade observada. Quanto maior for o objeto da análise, maior será a realidade observada. Sob uma outra ótica, ou seja, sob uma visão crítica, veremos que quanto maior for nossa visão crítica, maior será nossa capacidade de interpretar e, portanto, de identificar elementos relevantes serão úteis para a nossa tomada de decisão. É óbvio que não possuir uma visão crítica significa ter uma realidade minimamente enfocada e uma postura alienante. Fica absolutamente claro que nessa ótica os indivíduos são absolutamente incapazes de atuar e de fazer acontecer. Também fica claro que ter uma visão extremamente crítica de uma realidade pequena é típica da especialização, já, por outro lado, enfocar a realidade com amplitude e ao mesmo tempo ter um baixo poder crítico é típico da generalização. O mundo atual exige que interpretemos a realidade onde vivemos do modo mais amplo possível, onde coloquemos em prática nossa capacidade criativa, interpretativa, crítica, demonstrando a mais absoluta competência. Tudo isso devemos entender como sendo inteligência. Uma visão complementar do termo, por ser pragmática, deve ser extraída da experiência. O senso comum afirma que alguém é inteligente quando faz uso do seu conhecimento e o demonstra de modo eficaz. Assim sendo, para ser inteligente não basta apenas ter conhecimento, é necessário saber utilizá-lo. Alguma pessoa somente poderá ser considerada como inteligente quando demonstrar na prática sua capacidade para utilizar seus conhecimentos com propriedade. O ambiente empresarial de hoje, com tantos desafios, exige dos seus administradores uma capacidade interpretativa abrangente, isto é, um conhecimento articulado, complementado por mecanismos capazes de disponibilizá-los e, desse modo, demonstrar a inteligência empresarial. Todos estão absolutamente cientes de que uma organização empresarial, qualquer que seja ela, é um conjunto de métodos e processos muito bem estruturados e capazes de fornecer respostas predefinidas a partir de insumos, entretanto, esse complexo de recursos financeiros, materiais e tecnológicos é absolutamente incapaz de funcionar sem os necessários recursos humanos. Quando falamos em empresa inteligente, estamos falando em pessoas inteligentes e, por conseguinte, em métodos e processos inteligentes. A empresa deve, entre outras providências, direcionar a procura da fonte do conhecimento dos seus recursos humanos, levando esses recursos a ver a realidade de forma mais abrangente e com maior poder de crítica. Por outro lado, também se faz necessário ter uma estrutura muito bem montada, onde existam métodos e processos que tratem a informação de maneira organizada na sua plenitude, de modo a transformá-la em conhecimento. Existem duas soluções para esta proposta: A Universidade Corporativa e a Gestão do Conhecimento.

Afif Bittar – Sociólogo – Especialista em Psicologia Social – Consultor de empresas em Administração Geral e em Recursos Humanos.    (07/07/10).
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Gestão do Tempo e Qualidade de Vida.


Não faz muito tempo falei sobre este assunto nesta coluna. Sinto-me na obrigação de voltar ao tema em virtude de sua importância, do seu real valor e da sua atualidade, especialmente por que cada vez mais as pessoas perdem tempo, ou melhor, não têm a mínima idéia do que seja desperdiçar o tempo com assuntos sem importância alguma como, por exemplo, falar por longos e intermináveis minutos ao telefone, perdem precioso tempo em reuniões que sequer tem pauta e que não resolvem nada, a não ser para marcar outra data para uma nova reunião.
Você, uma pessoa do século XXI, conta com a disponibilização de recursos humanos, materiais, tecnológicos e financeiros para a concretização dos objetivos organizacionais, bem como dos seus objetivos pessoais. Você, como pessoa deste século, atualizado e muito bem informado sobre as mais modernas teorias administrativas, tem todas as condições de planejar e organizar as suas atividades e tarefas, de modo que possa caminhar com total facilidade na direção dos objetivos organizacionais previamente estabelecidos. Assim agindo sua margem de erro é mínima. O planejamento irá orientar seus passos e ações na direção dos seus objetivos tornando quase nulas as hipóteses e possibilidades erros.
Pesquisas realizadas com executivos paulistanos revelam que apenas um em cada três está satisfeito com a administração do seu tempo. Em uma dessas pesquisas feita com cerca de 500 executivos apenas 33%, ou seja, 165, estavam satisfeitos e os demais 67%, o que corresponde aos 335 restantes estavam insatisfeitos com a administração do seu tempo. Os executivos insatisfeitos queixavam-se da falta de tempo para dedicarem a si mesmos, aos relacionamentos com familiares, ao estudo, amigos, bem como ao lazer. Como podemos ver, os relacionamentos prejudicados ficam inteiramente na dependência das horas que acabam sendo dedicadas ao trabalho. Tal dependência irá tornar seu trabalho prazeroso ou não, agradável ou não, dependendo da forma como você administra seu tempo. Saber como administrá-lo, estabelecer prioridades, cronogramar e determinar prazos (inicial e final) para cada atividade, aproveitando o máximo possível do seu tempo, tornando-o verdadeiramente produtivo. Este é realmente o caminho para todos aqueles que alegam não terem ou não encontrarem tempo dentro do seu “dia-a-dia” para contatos com amigos, família e lazer.
Após enormes sacrifícios as pessoas acabam concluindo que o tempo é um bem muito precioso e que, por isso mesmo deverá ser preservado a qualquer preço. Sabemos perfeitamente que o tempo interfere na qualidade de vida e vice-versa, pois a qualidade de vida, de modo geral, atua sobre o sistema de gestão (gerenciamento) como um todo. A qualidade de vida é vista como uma espécie de equilíbrio de vida interior, vida pessoal, isto é, os relacionamentos sociais com a família, amigos, lazer, clube, teatro, cinema, bem como com a vida profissional, com as horas dedicadas ao trabalho. Este equilíbrio é essencial para que os seus objetivos pessoais sejam alcançados através do trabalho. Há sem dúvida uma interdependência entre a vida interior (pessoal) e a vida profissional. Uma se realiza com e através da outra. Atingir os objetivos organizacionais que, por conseguinte, são seus, no tempo previsto, sem se descuidar das horas a serem dedicadas à família, aos amigos, lazer e a si mesmo, é também uma questão de planejamento. A realização pessoal e profissional de cada indivíduo depende da sua qualidade de vida. A qualidade de vida está intimamente ligada à gestão do tempo e ao modo como ele é administrado. Administrá-lo bem não é uma simples meta a ser atingida, e sim, um modo de sobreviver bem e melhor, com melhor qualidade. Tornar sua vida profissional e gostosa de viver depende exclusivamente de você, de como administra seu tempo.

Afif Bittar – Cientista Social – Especialista em Psicologia Social – Consultor de empresas em Administração Geram e em Recursos Humanos.        (09/11/09).
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Gestão de Pessoas só para o Competente, e poucos o são – XXII.


Todos sabemos a importância e quais os efeitos causados pela cultura da empresa nas práticas de pessoal e, conseqüentemente, na formulação das diretrizes e na política de pessoal. As pessoas agem de acordo com as concepções e percepções que têm da realidade. Essa mesma realidade é relativa e existe em função da imagem que cada indivíduo faz a respeito dessa realidade. As pessoas pensam e agem condicionadas pela macroestrutura social e pelos modelos influenciados e apreendidos da cultura social e organizacional em que vivem. Nota-se que em cada organização identificamos modelos diferentes de cultura organizacional e, conseqüentemente, das relações interpessoais e das relações no trabalho. Desse modo a cultura organizacional valida ou não o estabelecimento de regras e diretrizes que se pretende implantar. Ninguém pode, desprezar ou ignorar a força e o poder da cultura corporativa. A área responsável pela gestão de pessoas caso necessite implantar uma nova cultura tendo em vista que a atual não é de nenhum modo sadia deverá, antes de qualquer coisa, introduzir novos valores, inoculando valores correspondentes aos objetivos que se pretende implantar. Esta prática exige uma estratégica campanha de comunicação que venha a atingir e envolver a empresa como um todo. Mudar a cultura de uma empresa é uma atividade extremamente complicada e que requer muito esforço e envolve um risco altíssimo. Como se sabe a cultura corporativa cria raízes profundas na empresa. Qualquer tentativa de modificá-la sem que se consiga a adesão dos líderes naturais da empresa significa uma agressão a esses líderes tendo em vista que são eles os construtores e mantenedores de toda a cultura hoje existente. Esta é a etapa mais importante da política de implantação de uma nova cultura corporativa, isto é, conquistar a simpatia e adesão dos líderes naturais da empresa. Compete ao responsável pela área de RH a negociação com esses líderes, conquistando sua confiança e trazendo-os para seu objetivo de mudança. A área de marketing deve estar absolutamente integrada ao RH e aos objetivos organizacionais para que se obtenha o desejado sucesso na implantação da nova cultura. Nessa luta não haverá nunca uma unanimidade de opiniões em relação às mudanças. O desafio será sempre as diferenças entre a cultura existente e a nova que se pretende implantar. Valores e princípios entre elas são muitas vezes conflitantes. A adaptação a um novo cenário requer uma ruptura ao antigo para que haja uma adesão ao novo e desconhecido, fato que acaba gerando um enorme medo do novo. Certamente haverá aceitação e recusa em relação ao novo e a recusa certamente deverá provocar dispensas de funcionários. Existem apenas duas únicas maneira de mudar a cultura de uma organização: mudando as pessoas ou mudando de pessoas. Os que desejarem ficar deverão ter seu aproveitamento priorizado desde que se adaptem ao novo padrão da nova cultura. É importante dizer que é possível realizar uma mudança cultural nas empresas desde que haja uma completa integração entre todas as suas áreas. Isso somente irá ocorrer caso exista uma forte Gestão em Recursos Humanos.

Afif Bittar – Sociólogo  –  Especialista em Psicologia Social  –  Consultor de empresas em Administração Geral e em Recursos Humanos.      (22/09/09).
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