sexta-feira, 9 de março de 2012

Há 50 anos atrás.

Fui aluno, para mim com muita alegria e muita honra, do antigo Colégio Estadual e Escola Normal Cel. Christiano Osório de Oliveira. Fiz parte de um grupo de formandos da nossa muito querida escola normal no já distante ano de 1957. Estaremos comemorando no final deste ano 2007 cinqüenta anos de formatura. Não parece mas passaram rapidamente cinqüenta anos. Em nossas memórias mantemos muito nítidas deliciosas imagens gravadas em nossas mentes daqueles bons tempos. Seria delicioso e encantador realizar um reencontro com todos os queridos e queridas colegas, ocasião em que haveria uma exibição de fotos (slides) dos muitos e gostosos momentos marcantes da nossa distante e ao mesmo tempo próxima época. Este deveria ser um reencontro onde deveriam estar presentes também os familiares de todos nós. Seria uma ótima oportunidade para matar a imensa saudade que invade nossa alma, poder rever “velhos amigos e amigas”, contar e ouvir histórias, jogar conversa fora e, por que não, contar e ouvir também algumas mentirinhas. Como todos sabemos recordar é viver. Este reencontro deveria ser um excelente momento para vivermos e revivermos nossas vidas passadas há pouco mais de cinqüenta anos e que estão aquecidas e muito vivas em nossos corações. É também uma oportunidade para viver, reviver, adicionar, subtrair, multiplicar e dividir todo o passado, o presente e o futuro, mesmo que por algumas poucas horas juntos, embora nossos objetivos, metas e planos sejam de curto prazo por motivos óbvios. São pensamentos, palavras, fatos, fotos, visões, imagens, sensações, tudo enfim que poderiam ser vividos e vivenciados intensamente em um dia lindo, divertido e delicioso de congraçamento movido por amor e saudade, dia esse projetado, idealizado, programado e concretizado por nós mesmos, ocasião em que deveremos rir e chorar de alegria por estarmos uma vez mais reunidos como nos velhos tempos. Há cinqüenta anos plantamos amizades com raízes profundas. Em alguns casos a terra não era fértil e a plantinha da amizade morreu. Em outros casos a terra era boa, a amizade vingou, cresceu e frutificou e nem o tempo e nem a distância conseguiram apagar essas amizades das nossas lembranças. Essas gostosas lembranças ainda continuam muito vivas em nossos corações e servem de motivos para nos sentirmos felizes, queridos e amados por nossos amigos e familiares.
Mando daqui aos meus queridos amigos e amigas, meus colegas normalistas, um forte e saudoso abraço, acompanhado de um delicado beijo, desejando que esta data traga a vocês e a todos nós, felizes e deliciosas recordações, da mesma maneira como trouxe pra mim no momento em que fui informado da possibilidade desse feliz reencontro. Vamos todos sair do ostracismo, sair da toca, ir atrás dos ex-colegas e por os assuntos em dia, viver cada dia tão intensamente quanto possível e o tempo que resta de nossas vidas com mais emoção e muita alegria no coração. Vamos resgatar nosso delicioso passado e divertirmos sem medo ser felizes.


Afif Bittar – Cientista Social – Psicólogo Social – Consultor de empresas em Administração Geral e em Recursos Humanos.                 (01/10/07)

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