quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

UNIVERSIDADE CORPORATIVA – II


O Brasil é hoje uma das maiores economias Latino-americanas. Não por acaso é também o país onde existem as mais relevantes e importantes iniciativas de implementação de Universidades Corporativas. A Universidade Corporativa do Grupo AMIL, um dos mais respeitáveis operadores na área de saúde no Brasil e no exterior foi pioneira neste particular. A implantação de sua universidade aconteceu no ano de 1989 com absoluto sucesso. Seu currículo inicial, bastante abrangente, atingiu funcionários em praticamente todos os níveis hierárquicos, desde a base de funcionários até os gerenciais e diretoria. Os treinamentos funcionais costumam ser feitos sob medida de acordo com as necessitadas de cada área. Os programas desenvolvidos obedecem fielmente as metas e objetivos anuais e estratégicos traçados e estabelecidos pela empresa. Realiza-se anualmente um levantamento de necessidades de treinamento em toda a organização onde os chefes, gerentes e diretores opinam sobres os diferentes programas que deverão ser desenvolvidos no próximo ano, a fim de atender deficiências e carências dos funcionários. Os objetivos de cada curso são os de complementar as principais deficiências da formação profissional de cada indivíduo, independentemente do seu cargo. Este forte grupo de saúde chegou a ser considerado, logo após o investimento em sua universidade corporativa, como a empresa número um do mercado em termos de qualidade e atendimento ao cliente, e ainda como sendo a primeira opção das pessoas na escolha de um plano de saúde. A Amil investe anualmente entre 3 e 5% do faturamento bruto em seus programas de treinamento pois ela sabe que o resultado desse investimento é garantido no que tange aos resultados na melhoria dos padrões de qualidade de toda a organização. Nos dias de hoje é obrigação das empresas tornarem-se globais e não mais apenas regionais. O mundo espera por você. Assim pensando na conquista do mundo você deverá prover seus colaboradores com o máximo de conhecimentos. Para que isso ocorra a saída é criar uma estrutura de treinamento capaz de realizar essa tarefa. É em momentos de crise que se exercita, estimula e desenvolve a criatividade. Veja você o que ocorre com um funcionário do grupo Mac Donald  Ele tem a mesma cultura corporativa em Moscou, Nova Iorque e São Paulo. São três culturas e hábitos diferentes, três idiomas também diferentes, entretanto a preocupação é uma só, servir o melhor Big Mac da maneira mais rápida e com o mesmo sorriso nos lábios, esteja onde estiver. As  Universidades Corporativas podem e devem realizar convênios com empresas do mercado, bem como com outras universidades corporativas, com faculdades e demais escolas e universidades locais e regionais, onde irão trocar experiências e informações visando o aperfeiçoamento dos conteúdos dos seus currículos, o desenvolvimento de suas técnicas de ensino, como também de seus equipamentos, instrumentos e recursos instrucionais, visando sempre a atender os interesses locais, regionais e nacionais. Em alguns casos as universidades corporativas atendem também aos interesses multinacionais no desenvolvimento de altos executivos. Gerenciar o conhecimento, criar, buscar, compartilhar e alavancar experiências que deverão contribuir para desenvolver as atividades e competências essenciais da organização, são estas as principais preocupações dos gestores de pessoas. Os desafios globais hoje são: transferir o conhecimento da forma mais rápida possível, por um menor custo, permitindo que os funcionários da empresa tenham, de maneira sistemática, acesso direto a todas as fontes de informações e conhecimentos. Estes não são desafios meramente locais ou regionais, eles são absoluta e totalmente globais e como sistemas de educação corporativa devem ser cuidadosamente pensados e repensados por todos nós. Este é um assunto que deve ser tratado e desenvolvido por especialistas e técnicos, verdadeiros profissionais das áreas de ensino, educação e treinamento e não por calouros, curiosos, bisbilhoteiros, amadores que sem o necessário conhecimento irão comprometer e desacreditar uma área tão nobre como a de Recursos Humanos, podendo colocar tudo a perder, inclusive sua credibilidade.
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Afif Bittar – Sociólogo – Especialista em Psicologia Social – Consultor de empresas em Administração Geral e em Recursos Humanos.         (31/07/09).

UNIVERSIDADE CORPORATIVA.


As instituições formais de ensino e educação vieram para o Brasil, venceram e ficaram de vez. Você empresário visionário e empreendedor deve pensar no assunto com muito critério e seriedade sem nenhum preconceito, já que somente tem a ganhar. Em virtude da longa, muito longa crise mundial vivida desde 2008, uma das saídas é sem dúvida alguma o desenvolvimento das competências e dos conhecimentos dos trabalhadores, desde o treinamento do pessoal na base da pirâmide até a alta cúpula organização. Convém destacar que os objetivos da aprendizagem devem estar vinculados aos objetivos da empresa. Organizações de todo o tamanho podem e devem aderir a esta idéia. Caso uma empresa seja pequena ela certamente poderá associar-se a outras de menor porte, formando assim uma cooperativa de educação e treinamento, oferecendo e fornecendo programas de treinamento e desenvolvimento uns aos outros. Estrategicamente  foi criada a visão da contribuição do treinamento para os negócios das empresas tanto quanto da visão do propósito da universidade corporativa, bem como perpetuar a cultura e os valores empresariais. Caso você esteja pensando que os gastos com a universidade corporativa sejam elevados posso adiantar que não são nada superiores aos havidos com o treinamento convencional. Eles consomem em média entre 3 e 5% da folha de pagamento. O custo/benefício posso dizer que é esplêndido, havendo um retorno em médio prazo. Nada impede que você passe a fornecer treinamento para seus fornecedores, seus clientes, aos atacadistas e distribuidores, alunos de 2º. e 3º. graus escolares, estagiários, pessoas da comunidade.
O que caracteriza uma universidade corporativa?
  • Ela está diretamente relacionada aos objetivos empresariais.
  • A universidade corporativa é responsável pela incorporação da cultura organizacional nas pessoas.
  • Toda universidade corporativa deve possuir um currículo sistemático, além de, conforme as necessidades, preparar currículos de cursos específicos para necessidades específicas de empresas específicas.
  • O propósito da universidade corporativa não pode e nem deve ser diferente do propósito das demais unidades de treinamento da empresa. Ambos, quando existam, devem caminhar no sentido de atingir os objetivos organizacionais.
Receita para o sucesso.
O sucesso é construído à noite quando você faz um curso, estuda ou lê. Esforce-se caso deseja vencer na carreira que escolheu. Planeje e realize seus projetos e sonhos. Pós-graduação hoje é obrigação, não apenas um diferencial. O sucesso está ligado ao processo de educação e aprendizado. Cuidado com a instituição de ensino que oferece o curso. Informe-se no MEC.
Aceite ser o pior aluno da classe. Fazer um curso do qual você nada sabe não é problema e sim solução. No final você irá dominar tudo. Quebre a cabeça e vá a luta, aprenda, aumente seu potencial, não tenha vergonha em perguntar quando não souber um assunto. Você estará adquirindo novas competências, novas capacidades e ampliando seu potencial.
Aceite ser um tolo. Quando seus colegas de classe pedirem para assinar o trabalho de grupo que você fez sozinho aceite e deixe que assinem. Quando seu chefe solicitar para trabalhar até mais tarde, fique e trabalhe. Deixe que os outros colegas se mandem. Dar sempre algo mais, além do combinado, um dia fará a diferença.
Trabalhe com campeões. Os campeões irão ensiná-lo também a ser campeão. Os medianos quebram galhos, apagam pequenos incêndios. O campeão é o melhor e você somente desenvolverá seu melhor talento trabalhando com talentosos campeões. Não perca tempo com os medianos. Ajude o mediano a crescer.  Agindo assim você só irá ganhar. Particularmente eu aprendi a jogar ping-pong com um campeão, o meu amigo Marcus César Cantú, hoje em missão mais importante em um plano superior desenvolvendo  seu talento e os talentos indicados por DEUS. Salve César!
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Afif Bittar – Sociólogo – Especialista em Psicologia Social – Consultor de empresas em Administração Geral e em Recursos Humanos.   (29/07/09).

TEMPOS DE TEMPESTADES E TURBULÊNCIAS.


O mundo está vivendo um dos seus piores momentos desde que foi inventado. Engraçado dizer que o mundo foi inventado não é mesmo? Pois é. Quem inventou o mundo? Nem imagino quem foi o artista  responsável por tal invenção. Ele não deve ter gostado nada do que fez pois não registrou a patente. Desde que o mundo é mundo temos vivido repetidos períodos de conflitos, revoluções, guerras, temos sofrido terríveis e freqüentes terremotos, secas atrozes, tufões, furacões, tornados, vendavais, tsunamis, temporais, enchentes e inundações, incêndios destruindo matas, residências e pessoas, erupções vulcânicas, catástrofes das piores espécies que atormentam a todos nós atormentados seres humanos. O engraçado é que nós, seres ditos humanos, somos muito piores que os animais irracionais, pois os estragos por nós produzidos na natureza são muitas vezes irreversíveis. Inúmeros são os acidentes aéreos, ferroviários, terrestres, bem como as enchentes que, juntamente com os demais fenômenos naturais produzem diariamente milhares de vítimas em todo o planeta. O pior disso tudo é que esses acidentes continuam sendo provocados pelo próprio homem. Por mais incrível que possa parecer estamos acostumados a esses tristes acontecimentos porque a mídia internacional massifica o planeta com seus noticiários. Todas essas turbulências se passam fora de nós e, por isso mesmo, seu efeito é exterior à nossa pessoa, somente atingindo materialmente aos que são vítimas diretas dos seus efeitos. Na verdade estas não são as piores tempestades a nos atingir por acontecerem fora de nós. As tempestades e turbulências piores são aquelas que ocorrem no interior das pessoas, no seu íntimo, nas suas cabeças. Estas tempestades são os períodos de crises, depressões, as síndromes do medo e do pânico, os desajustes de personalidade, desemprego, falta de esperança, impotência em solucionar um problema por mais simples que ele possa parecer. Neste momento a esperança, aquela mesma que muitas pessoas dizem que ela nunca morre, é a primeira a se esconder no fundinho do seu coração, não permitindo que você faça uso dela para se alimentar positivamente. Em meio a estas turbulências todas nós nos esquecemos que existe UM SER SUPREMO,  isso mesmo, aquele que não nos abandona nunca, que está sempre por perto, que está ao nosso lado e até mesmo dentro de nós, alimentando nossa alma com sua força e sua energia, com seu amor incontido, livre, leve e solto, como um  verdadeiro PAI. O amor do nosso PAI está sempre presente nos momentos mais difíceis da nossa vida. Neste momento nossas angústias e lágrimas desaparecem como que por encanto. A esperança que estava escondidinha surge sorridente, feliz da vida, toma conta do nosso coração e um belo sorriso brota dos nossos lábios. Esta é a confirmação de um velho ditado: “Depois da tempestade vem a bonança”. Pode-se dizer ainda que não existe nada melhor que a tristeza para ensinar o que é a alegria, assim como a guerra ensina claramente o que é e o que representa a paz.. Podemos ainda dizer que o tempo é a cura de todas as cicatrizes dos corações das pessoas boas. Estas são para nós, seres humanos algumas lições que a vida nos dá. São vivências, experiências aprendidas e apreendidas por ensaios e erros que serão  retidas em nossa alma, na nossa memória e das quais não nos esqueceremos jamais. Para que possamos reter essas experiências deveremos ter nosso coração puro, limpo, sem maldade, recheado de amor, de sabedoria para entender o mundo e seus moradores. Todas as nossas vivências deverão nos dar forças nas lutas que teremos pela frente hoje e sempre. Vitórias e derrotas nos fortalecerão empurrando-nos na direção do nosso objetivo final. Sabedoria, esperança, coragem e confiança serão nossas armas nas futuras batalhas. Sabendo que DEUS está conosco, nada irá nos deter. Deus estando conosco nada nos faltará. Sou testemunha viva do que acabo de dizer. Deus, em todos os momentos de dificuldades em minha vida nunca me abandonou. Suas mãos me foram estendidas muitas vezes.  
Obs. Escrevi este artigo logo após a segunda cirurgia de revascularização pela qual passei no final do mês de maio de 2010.
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Afif Bittar – Sociólogo – Especialista em Psicologia Social – Consultor de empresas em Administração Geral e em Recursos Humanos.       (23/06/10).

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Talentos Humanos


Trabalhar arduamente é extremamente importante, contudo, nem sempre é suficiente porque não costuma ser uma atitude inteligente. É necessário e extremamente importante que se oriente e se canalize todo seu esforço na direção dos objetivos estabelecidos pela organização e que foram acatados e acordados pelo grupo de funcionários. Para que as metas e objetivos organizacionais sejam atingidos é vital que sejam disponibilizados os recursos humanos, materiais, tecnológicos e financeiros necessários e adequados à consecução dos trabalhos das pessoas que compõem as diferentes equipes. Isso quer dizer que todos os envolvidos nas atividades, especialmente os líderes, deverão estar em ESTADO DE AUTOCONTROLE E TER CONHECIMENTO CIENTÍFICO. Estas são as condições básicas para que o resultado do trabalho tenha qualidade. Estar em estado de autocontrole significa saber o que deve ser feito e saber tomar ações corretivas eliminando e corrigindo distorções entre o resultado previsto e o resultado obtido, agindo sempre com habilidade e autoridade. Simples não é mesmo? Não é tão simples assim não. Muitas pessoas por falta de treinamento adequado e de conhecimentos específicos não sabem o que deve ser feito. Outras ainda “acham” que sabem tudo ou sabem apenas parcialmente porque “leram em algum lugar ou ouviram alguém dizer”. Existem pessoas que, embora tenham sido treinadas e possuam um nível razoável de conhecimento, não conseguem realizar um bom trabalho por falta de um padrão de referência atualizado a ser seguido. Existem ainda situações em que sabemos o que deve ser feito, mas não sabemos como avaliar o resultado. Avaliar resultados é uma tarefa básica na busca de melhores resultados. Pena que nesta etapa a “achologia” tem sido empregada muito freqüentemente em um número muito grande de empresas. “Acha-se” muita coisa e encontra-se muito pouco de substância naquilo que foi “achado”. Lamenta-se a falta de conhecimento, a avaliação incorreta ou nenhuma, ataca-se o efeito do problema pensando que está combatendo a causa e, desse modo, a perda e o desperdício tornam-se uma constante. Autores consagrados na área da qualidade dizem freqüentemente que a rentabilidade das empresas poderia ser de 30 a 40% maior não fossem os problemas causados pelos desperdícios. Muitas dessas perdas são provocadas por ações incorretas, perdas essas frutos da ausência de treinamento e acompanhamento do chefe que desconhece quais atividades está realizando seu subordinado. Tudo isso é também conseqüência da falta de critérios de avaliação de desempenho fato que conduz, lamentavelmente, a má avaliação. Não é suficiente apenas detectar o problema. O mais importante são as ações corretivas tomadas a tempo e a hora com a finalidade de eliminar o problema. Disse anteriormente que para a correta avaliação de um processo é necessário conhecimento científico. Esse conhecimento existirá quando:
  1. Houver evidência baseada em dados e fatos;
  2. Houver previsibilidade de resultados;
  3. Houver um grau de certeza/probabilidade associada à previsibilidade.
Administrar com pessoas em autocontrole e com conhecimento científico é garantia para se atingir a eficácia ou a excelência empresarial. Este é, indubitavelmente, um grande passo para se atingir a marca de excelência em qualidade total, produtividade, custos baixos e competitividade. Creio valer a pena repetir as palavras de Lord Kelvin: “Quando alguém pode medir o que está falando e expressá-lo em números, significa que esse alguém conhece algo sobre o assunto; mas quando essa pessoa não pode medir nem expressar em números o que fala, seu conhecimento é pobre e insatisfatório; pode ser o início do conhecimento, mas dificilmente suas idéias terão alcançado o estágio de ciência, mesmo que o assunto seja científico”. 
Nota: Este é um texto de autor desconhecido. Fiz algumas alterações procurando manter seu conteúdo na íntegra.
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Afif Bittar – Sociólogo – Especialista em Psicologia Social – Consultor de empresas em Administração Geral e em Recursos Humanos.          ( 17/04/09).

Seja Habilidoso nas Negociações.


A arte da condução de uma negociação, qualquer que seja, com sucesso, implica em algumas regras básicas:
Elabore uma pauta contendo os tópicos a serem abordados na reunião. Esta pauta é seu guia devendo ser respeitada e seguida por você. Não fuja dela por nada. Caso isso ocorra você estará perdendo tempo. Respeite o outro. Caso queira ser respeitado respeite as pessoas que estão do outro lado da mesa. Seres humanos devem se respeitar mutuamente. Seu interlocutor é gente como você e por isso mesmo merecedor do seu respeito. Não subestime o outro, mesmo que aparente certas deficiências e fragilidades. Certamente ele possui valores desconhecidos por você. Não o julgue apenas pela sua aparência. Como sabemos as aparências enganam. Procure entender e interpretar o ponto de vista do seu interlocutor. Veja a situação pelo prisma dele, de acordo com suas razões, seus motivos, procurando entender seu comportamento. Faça uso da empatia. Não basta apenas dizer o nome da pessoa. Coloque-se no lugar dela. Procure entendê-la com sinceridade e não como se tivesse uma máscara colada em seu rosto.  Interprete suas necessidades, seja educado, simpático, atencioso e humano em sentido pleno. Ouça com atenção. Concentre-se nas palavras da outra pessoa e não na resposta que você pretende dar.  Não dê informações incorretas. Não fale sobre assuntos que desconheça.  Diga simplesmente: Não sei, vou me informar. Pense antes de falar, não falando o que vier na sua cabeça. Utilize o silêncio temporário a seu favor. Deixe que o outro fale primeiro. Não interrompa seu interlocutor. Fale menos e escute mais. Saiba ouvir. Ouça com atenção. Anote cada palavra dita para poder entender e melhor decidir. Deixe que ele diga tudo que pretende. Considere importante cada frase dita. Em um diálogo tudo é relevante. Evite o desejo de contra-argumentar. Anote o que deseja falar e espere a melhor oportunidade para expor seu ponto de vista. Cuidado ao interpretar o não verbal. O gestual, a postura corporal, as expressões faciais, o olhar, as mãos, as pernas, os pés, costumam dizer muito e são importantes na avaliação do caso. Considere tudo o que ouvir anotando para não se perder. Embora você possa não gostar ou não sentir simpatia pela pessoa, não ignore nenhum dado fornecido por ela. Nunca tire conclusões apressadas. Colha todas as evidências, obtenha todos os fatos para então chegar a uma conclusão precipitada. Pergunte, pergunte, pergunte, quanto mais perguntas fizer mais respostas terá. Não se acanhe, pergunte. Evite perguntas fechadas, do tipo que as respostas sempre sejam sim ou não. Não seja chato bombardeando seu interlocutor com seus argumentos. Fale somente o essencial evitando monólogos longos, dispersos e cansativos. Caso não entenda algo tenha coragem para perguntar. Vá fundo na questão até ser esclarecido. Seja objetivo, não saindo da pauta da reunião, mantendo-se dentro do assunto. Cooperação, acordo, entendimento. Pense! Este tipo de postura é muito melhor que conflito ou disputa judicial. Discuta os tópicos de fácil acordo deixando para outro momento os mais controversos. Mostre-se interessado em contribuir com o interlocutor e não em derrotá-lo. Anote os itens do acordo já decididos antecipadamente como negociáveis bem como os não negociáveis. Seja ético acima de tudo.
Importante: Toda reunião tem local, dia, horário de início e término definidos e que deverão ser obedecidos. Os participantes deverão conhecer a pauta da reunião antecipadamente.
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Afif Bittar – Sociólogo – Especialista em Psicologia Social – Consultor de empresas em Administração Geral e em Recursos Humanos.  (29/07/09).

SEGURANÇA PÚBLICA X JUSTIÇA.


Há dias atrás vi uma notícia na televisão onde um repórter exibia uma ficha policial de um ladrão, ficha essa com mais de 17 metros de comprimento. Uma larga carreira de sucesso que deveria ter sido interrompida no seu início pela justiça do nosso país, caso este país tivesse uma justiça que fizesse justiça e que justificasse seu nome, “Justiça”. Temos uma justiça que não faz jus e nem merecedora do nome que carrega, pois ela, a justiça inexiste. A polícia, com enormes dificuldades, consegue prender marginais extremamente perigosos e, poucas horas depois, eles estão nas ruas colocando em sérios riscos as vidas das pessoas, seus bens e patrimônios. Até quando? Todos sabemos que a justiça está nas mãos dos poderosos e o pobre povo trabalhador e contribuinte, este mesmo povo que paga os altos rendimentos das autoridades vive  marginalizado, escondido, morrendo de medo e sendo assassinado, muitas vezes, por motivos fúteis. As pessoas não têm direitos, elas apenas têm deveres. Infelizmente a justiça se transformou em um rendoso negócio. Nossas leis necessitam ser mudadas muito rapidamente, urgentemente mesmo, nossos legisladores devem rever e modificar esse arcaico código de leis que apenas protege o bandido e não o cidadão de bem, trabalhador e que paga seus régios soldos. Senhores legisladores, chega de sacanagem com o povo. Temos exemplos de pessoas agredidas que dizem não sentir rancor nem raiva de seus agressores e que confiam na justiça dos homens. Algum tempo depois essas mesmas pessoas acabam vendo seus agressores em plena liberdade. Não nos iludamos minha gente. Enquanto os marginais estão em liberdade, protegidos e seguros nas ruas, nos seus palácios, nos órgãos públicos, nos governos municipais, estaduais e federal, o desprotegido povo tem que se esconder nas suas casas sem que possam desfrutar minimamente de qualquer proteção e segurança. Chega de impunidade, basta ao conformismo. Nossa experiência com a justiça é totalmente negativa. Não ao conformismo e à impunidade.
“A experiência é a primeira professora cruel, mas você aprende. Meu Deus, e como aprende.”

Maestro João Carlos Martins.
Exemplo de vida, de determinação, de luta, de obstinação, desprendimento, dedicação, empenho na busca de seus objetivos. Foi uma escola de samba que levou para o sambódromo sua vida e sua luta, reconhecendo seu incomensurável valor como brilhante artista, pianista, concertista e maestro, aplaudido e reverenciado no exterior e pouco ou quase nada reconhecido na sua própria terra. O grande público ficou conhecendo essa figura grandiosa, magnânima e brilhante apenas quando a Escola de Samba Vai-Vai contou sua vida em verso e prosa para uma multidão que cantou o samba, aplaudiu e ovacionou em pé o emocionado maestro. Os grandes valores nacionais são mais aplaudidos e exaltados fora do nosso país do que na sua própria terra. Este é o caso do nosso querido João Carlos Martins. O grande maestro disse em uma de suas entrevistas tão logo foi divulgado o resultado do concurso uma frase que calou fundo em meu coração: “Só aprende a multiplicar aquele que sabe dividir”. O nosso grande maestro dirige uma ONG que trabalha com cerca de 1500 crianças carentes. Ele percorre o Brasil de ponta a ponta garimpando gênios, artistas e trabalhando suas cabecinhas, seus dons e valores, lapidando suas qualidades, encaminhando-os para desenvolverem-se profissionalmente em cursos no exterior, projetando-os após essa lapidação, fato que dificilmente ocorreria caso não existisse um patrono como essa ilustre figura do nosso muito querido maestro João Carlos Marins. Por aí podemos entender o sentido da sua frase:
SÓ APRENDE A MULTIPLICAR AQUELE QUE SABE DIVIDIR.
Obrigado maestro por seus exemplos de Vida e de Amor ao Próximo.
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Afif Bittar – Sociólogo – Especialista em Psicologia Social – Consultor de empresas em Administração Geral e em Recursos Humanos.    (10/03/11). 




segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Respeite e Valorize as Diferenças Individuais.


Quando temos consciência de que as diferenças individuais são boas costumamos dizer: Que bom! Você está vendo esta situação de um jeito diferente, de um modo interessante. Ajude-me então a entender como você e com você o seu ponto de vista. A importância de valorizar as diferenças foi excelentemente registrada em uma belíssima fábula do educador americano Dr. R. H. Reeves, denominada:
A Escola dos Bichos.
Era uma vez um grupo de animais que decidiu fazer algo heróico para resolver os problemas de um “Novo Mundo”. E assim pensando resolveram fundar uma escola. Adotaram um currículo de atividades que incluía alpinismo, natação, corrida e vôo. Para tornar mais fácil a administração, todos os animais deveriam participar de todos os cursos. 
O pato era excelente em natação, na verdade melhor do que o próprio professor e conseguiu boas notas em vôo, mas não se deu bem em corrida. Manteve o esquema de treinamento até que seu “pé de pato” ficou machucado e ele, no máximo, conseguiu nadar um pouco dentro da média, pois estava ferido. Como ele estava de acordo com a média e, conforme o objetivo da escola, ninguém se importou com o problema, exceto, claro, o próprio pato.
O coelho começou em primeiro lugar na aula de corrida. Infelizmente sofreu um colapso nervoso em virtude das dificuldades havidas com as aulas de natação.
O esquilo mostrou-se excelente em alpinismo, entretanto, ficou tremendamente frustrado com as aulas de vôo, simplesmente por que o professor exigia que o aluno começasse a voar do chão e não decolar do alto de uma árvore. O pobre esquilo passou a sofrer cãibras em razão do excesso de esforço físico. Por isso mesmo acabou tirando apenas nota “C” em alpinismo e nota “D” em corrida.
A Águia era uma aluna problema, razão pela qual acabou sendo castigada severamente. Na aula de alpinismo ela venceu todos os seus concorrentes, porém, insistindo sempre na utilização das suas exclusivas técnicas de águia.
No final do ano, uma cobra, exímia nadadora, muito boa corredora, alpinista de valor e que até conseguia dar pequenos vôos, conseguiu tirar a média mais alta de todo o grupo, tendo sido considerada a melhor aluna da turma.
Os cachorros-do-mato fugiram da escola e não pagaram as mensalidades tão somente porque a direção se recusou a incluir no currículo do curso as matérias cavar e farejar. Os próprios cachorros-do-mato ensinaram seus filhotes a latir e, mais tarde, uniram-se aos porcos e tatus quando então fundaram uma escola particular.
Nota: Pequenas alterações feitas na fábula original são de minha inteira responsabilidade.

As pessoas realmente eficazes costumam ter humildade e virtude para reconhecer suas limitações, bem como para também reconhecer os imensos recursos disponíveis durante sua interação com os corações e mentes de outros seres humanos. Estas pessoas valorizam as diferenças porque, assim agindo, elas simplesmente acabam aumentando seu conhecimento e compreensão da realidade do mundo a sua volta. Vivendo e aprendendo.
Para pensar.
Existem dois lobos lutando nos corações dos homens e que são o amor e o ódio. Em toda e qualquer luta em nossos corações sempre haverá um vencedor, não existem empates nunca nesse tipo de luta. A pergunta que me vem à mente é a seguinte: Quem vencerá esta luta travada no coração do ser humano? A resposta é muito simples: Vencerá aquele que você alimentar mais. Depende exclusivamente de você.
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Afif Bittar – Sociólogo – Especialista em Psicologia Social – Consultor de empresas em Administração Geral e em Recursos Humanos.       (01/09/10).




Radicais Livres, uma ameaça à Saúde e à Democracia.


A ciência médica vem divulgando insistentemente que esses tais de radicais livres são enormemente prejudiciais à nossa saúde. Muito embora saibamos dos riscos que corremos não temos demonstrado nenhuma preocupação com os alertas das autoridades médicas e continuamos abusando e consumindo alimentos ricos nesses tais de radicais livres. Esta é sem dúvida uma ameaça deveras muito preocupante, contudo, outra ameaça tão preocupante quanto a da nossa saúde é a dos radicais livres dos partidos de esquerda que, após assumirem o comando da nossa frágil democracia, não pretendem deixá-lo tão logo. Essa gente, brava gente, tem pretensões de permanecerem no poder um período longo, muito longo mesmo. Por esta e por outras razões conforme disse em ocasiões anteriores, a nossa democracia corre sério risco com as nada confiáveis esquerdas no poder. Haja vista as posições assumidas claramente pelo senhor Luis Inácio Lula da Silva em relação aos seus coleguinhas da Bolívia, Venezuela, Cuba, Irã, Argentina, Coréia do Norte, China, Paraguai e outras pequenas ditaduras africanas. E agora com Dilma (ex-terrorista com muito orgulho, segundo suas palavras) tudo pode acontecer. Alguém, certa vez, disse esta frase: “Deus nos livre dos nossos amigos, por que dos inimigos cuido eu”. É o que pretendo continuar fazendo regularmente.
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Afif Bittar – Sociólogo – Especialista em Psicologia Social – consultor de empresas em Administração Geral e em Recursos Humanos.  (15/08/08).

domingo, 27 de janeiro de 2013

Recursos Humanos como Fator de Desenvolvimento.



Toda instituição, seja um país, um estado, um município, uma empresa, um setor produtivo qualquer, não importando seu tamanho, necessita de um conjunto de fatores para poder se desenvolver: Recursos Naturais ou Matéria Prima, Recursos Materiais, Tecnológicos, Financeiros, Humanos, Um muito bem montado Sistema de Comunicação interna e externa, bem como de um contexto institucional adequado. Estes fatores todos são muito importantes e sua importância varia no tempo e no espaço, sendo todos indispensáveis ao desenvolvimento da organização seja ela privada ou pública.
Para que entendamos o título deste artigo devemos definir e também entender os recursos humanos como “mão de obra qualificada”. Veja por que faço essa observação. A força de trabalho e de produção de uma organização, isto é, seus recursos humanos, se mobiliza com vistas ao desenvolvimento sócio-econômico de uma determinada região de acordo com os objetivos organizacionais e seu planejamento estratégico. O potencial desses recursos humanos não é medido apenas pelo número das pessoas envolvidas no projeto, mas, principalmente, pelo seu nível de qualificação profissional. O nível de qualificação se revela de acordo com a “aptidão” em fazer uso produtivo dos recursos naturais e do capital. A utilização do uso produtivo dos recursos humanos pressupõe a existência de uma base tecnológica autônoma, isto é, entendendo, imaginando e assimilando um conjunto de conhecimentos relativos a produção. Pressupõe ainda a existência de um contexto institucional que venha a favorecer essa assimilação como também a sua plena e total aplicação dos conhecimentos até então adquiridos.   Nosso planeta está extremamente carente de mão de obra qualificada. Sempre houve e haverá escassez de recursos humanos em determinados setores e excesso em outros. Freqüentemente, em alguns setores da economia e da produção, existem vagas para empregados, entretanto, os candidatos não preenchem os pré-requisitos mínimos exigidos pelo empregador no que se refere ao nível de escolaridade e de experiência em uma determinada função. Muitas vezes a saída é a própria empresa preparar e qualificar um funcionário internamente ou admitir e treinar um novo empregado. O “X” da questão é como treinar, que deverá ser o “treinador”. Esse possível “treinador” está qualificado para ser “treinador’? Nem sempre aquele que sabe tudo sobre o serviço a ser ensinado é competente para transmitir um conteúdo seja técnico ou não ao aprendiz. Maus treinadores costuma resultar em maus aprendizes, maus profissionais, em trabalho mal feito. Desse modo o custo de produção com as perdas havidas será elevado. Todos os supervisores devem ser bons treinadores, bons professores, bons instrutores e para tanto deverão ser bem preparados para o desempenho dessa nobre função. Lamentavelmente em nosso país não existe consciência de que a implantação de um projeto ou de um plano qualquer é tão importante quanto sua elaboração. Deveria haver sempre uma estratégia toda envolvida na implementação de um planejamento. O mesmo podemos dizer no que se refere ao acompanhamento durante e após sua implantação. Esse acompanhamento implica em uma avaliação de todo o trabalho de implantação realizado, que nos dirá se o planejado surtiu o resultado esperado ou não. Podemos ainda afirmar que em muitas organizações não existe qualquer tipo de planejamento e que o mesmo deve ser encarado como um processo de intervenção na realidade sócio-econômica da instituição orientando qual a direção que deverá ser seguida. Devo destacar ainda que a preparação e capacitação dos recursos humanos deverá contar com as competentes participações de instituições educacionais como Universidades Públicas ou Privadas e Universidades Corporativas, através de seus Centros de Treinamentos.
Artigo inspirado em matéria do Professor Doutor Tomás Szmrecsányi, Filósofo e Master of Arts em Economia pela New Scool for Social Research (Nova York). As modificações introduzidas são de minha responsabilidade.  
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Afif Bittar – Sociólogo – Especialista em Psicologia Social – Consultor de empresas em Administração Geral e em Recursos Humanos.    (25/02/10).      

Progressistas ou Retrogressivos



Consultando meu velho e inseparável amigo, o dicionário Houaiss da língua portuguesa, podemos distinguir e diferenciar facilmente uma e outra palavras destacadas acima.
Por progressista entende-se tudo aquilo que está relacionado ao progresso, contém em si o progresso e contribui para ele, evoluindo continuadamente na direção de melhores condições de vida, aproveitando os avanços científicos e tecnológicos. O progressista é favorável ao progresso, às transformações ou às reformas nos campos político, social e econômico. Politicamente e especialmente nos dias atuais entendemos que o indivíduo que se diz progressista é aquele que milita nas fileiras dos partidos de esquerda e que se une a outros da mesma tendência para enfrentar o neoliberalismo. Essa pretende ser a imagem que os filiados aos partidos de esquerda pretendem passar a todos nós. No meu caso sem sucesso algum.
Retrogressivo é aquele que anda para trás, mantém atitudes conservadoras, atrasadas, retrógradas. Retrogredir, retroceder significa também declinar de um estado melhor para um pior, bem menos organizado. Significa, não apenas caminhar para trás, mas, principalmente, uma situação de falência, apodrecimento, ruína, fracasso, decadência total e absoluta.  
No meu modo de ver e entender essa situação os indivíduos que se auto-intitulam de progressistas são, verdadeiramente, retrogressivos. Veja por exemplo o caso de China continental. Hoje ela é uma das maiores potências mundiais. Ela é o único representante do bloco socialista-comunista, tendo apresentado o maior salto de desenvolvimento de todo o planeta, tanto nos campos científico, tecnológico e econômico O trágico nisso tudo foi que, nada, nada mesmo desse seu brutal desenvolvimento, foi traduzido em beneficio para a população, cuja mão de obra é sabidamente explorada e vista como escrava no mundo todo. No ano de 2005 o PIB chinês cresceu em torno de 9%, ritmo considerado alucinante por especialistas, tornando-se, assim, a 4ª. maior economia do mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, Alemanha e Japão. A grande verdade é que nada desse surto de crescimento e desenvolvimento é repassado para os mais de 1,5 bilhões de habitantes que, sequer, chegam perto de qualquer dos benefícios a que têm direito. A qualidade de vida da grande massa populacional que vive nos campos ou nas minas de carvão é equivalente à totalidade dos habitantes dos paupérrimos países africanos. A repressão política e a caça aos dissidentes continuam em escala acelerada, para tanto basta recordar o fantástico massacre da Praça da Paz Celestial onde foram dizimadas entre 2 e 5 mil pessoas, justamente por não foram divulgados dados precisos dessa carnificina. O partido oficial do governo chinês nunca revelou o número exato dos mortos, entretanto não consegue esconder sua brutalidade. Existe uma claríssima demonstração de desrespeito aos direitos humanos e de abusos contra os contrários ao regime. Abertura comercial apenas não significa moderação e respeito ao indivíduo e sim interesse puramente comercial, exportação e aumento da riqueza interna não importando com suas conseqüências ao seu próprio povo e aos outros povos. O super poderoso e bem armado exército chinês mantém a ilha de Taiwan sob a mira de suas armas, muito embora a ilha tenha proclamado sua independência da China continental desde 1949. Esses governos de esquerda como os da China, Bolívia, Cuba, Coréia do Norte, Venezuela e outros considerados por eles próprios progressistas são, na verdade, retrogressivos. E a minha grande dúvida continua sendo a de como classificar o atual governo brasileiro.
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Afif Bittar – Sociólogo – Especialista em Psicologia Social – Consultor de empresas em Administração Geral e em Recursos Humanos.    (01/11/06)

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Problemas, ora quem não os têm! Como cuidar deles.


Sei que você carrega nas costas um caminhão de problemas e dificuldades. O seu dia-a-dia é pontilhado por um sem número de situações que fogem do seu controle causando-lhe infinitas e às vezes intermináveis dores de cabeça. Seu raciocínio muitas vezes chega a ficar lento. Você não consegue pensar nem examinar qualquer situação problema com absoluta clareza. Sua cabeça gira, gira, sendo necessário sentar-se para não sofrer uma queda, muitas das vezes vergonhosa, conhecida como “tragicômica”,  espatifando-se no chão. Seus problemas podem ser de ordem financeira ou de relacionamento com familiares, podem ser de saúde ou de relacionamento entre marido  e mulher ou ainda de desemprego. Você está em um enorme túnel sem saída. Pode-se dizer que está às portas de uma tremenda depressão. Alguns de nossos dias são vividos como se fôssemos um pobre cãozinho. E sabe por quê? É por que passamos muito tempo correndo atrás do próprio rabo. A grande verdade é que não temos o hábito de planejar nossos dias. Não sabemos o que fazer seja na vida pessoal, familiar ou profissional. Quando nossa lista diária de afazeres é enorme e não sabemos por onde começar, a indecisão ocorre pelo fato de não sabermos identificar claramente o que fazer em primeiro lugar e isso nos leva a uma terrível perda de tempo. Por onde começar? Ah que dúvida cruel! Por aí você pode perceber quanto tempo perdemos quando não definimos claramente nossas prioridades. São muitos os desperdiçadores de tempo como um bate papo prolongado ao telefone, conversas intermináveis sem nenhum objetivo com quem quer que seja. Saiba que muitos desses problemas podem ser resolvidos de maneira satisfatória apenas com um simples planejamento. Estabelecer prioridades é o primeiro passo para iniciar seu planejamento. O que devo fazer em primeiro lugar, em segundo, em terceiro lugar e assim por diante, estabelecendo metas e determinando prazos, isto é, datas para iniciar e terminar as tarefas. Você verá que com um simples planejamento sua vida será mais simples e certamente irá sobrar um tempinho para que se dedique inteira e exclusivamente a você. Aí então poderá relaxar, ler um bom livro, tirar uma soneca, pintar e bordar a vontade. Não corra mais atrás do próprio rabo, o comando do tempo passou a ser inteiramente seu a partir do momento em que você começar a planejar seu tempo, seja na vida pessoal, particular ou profissional. Você neste momento está realizando, sem saber, uma gestão do seu tempo, está gerenciando a si mesmo, determinando ao seu bel prazer o que fazer, como e quando fazer. Gestão pode-se dizer que é processo e gente. Em outras palavras, é fazer algo com e através de pessoas. Um enorme viva para você mesmo!
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Afif Bittar – Sociólogo – Especialista em Psicologia Social – Consultor de empresas em Administração Geral e em Recursos Humanos.     (11/03/09)

Algumas frases de efeito.
“As amizades são como os quintais e jardins que devemos cuidar deles, só que estamos sempre adiando para a próxima semana”.
“Um amigo pode ser considerado uma obra prima da natureza”.
“Uma nação que habitualmente pensa mal de si mesma acabará por merecer o conceito que anteformou. Envenena-se mentalmente”. Fernando Pessoa.
“Só tem direito de criticar aquele que pretende ajudar”. Abraham Lincoln.
“Chegamos ao mundo e partimos dele sozinhos. É por isso que necessitamos tanto uns dos outros”. Friedrich W. Nitzsche (1844 – 1900), filósofo e crítico alemão.
“O consumidor é considerado um objeto a ser manipulado, não uma pessoa concreta cujos interesses o negociante está interessado em satisfazer”. Erich Fromm (1900 – 1980) – psicanalista alemão naturalizado americano.


quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Preconceito e Intolerância.


Mal iniciamos o século XXI e vivemos como se ainda estivéssemos em plena Idade da Pedra. O preconceito e a intolerância estão na flor da pele de uma imensa parcela da população de todo o Globo. Em todos esses anos vividos muito pouco ou quase nada aprendemos sobre uma boa e harmoniosa convivência com nossos semelhantes, sob o ponto de vista da tolerância, da conduta amigável, do perdão,  do respeito ao próximo e a si mesmo e do amor incondicional. O que temos visto nos derradeiros anos passados é desamor, um ódio incontido e sem fronteiras, com agressões incontroláveis de grupos de indivíduos que mais se parecem com vândalos, feras ou monstros ávidos por sangue. O preconceito é fruto de uma opinião quer seja favorável ou não a alguém ou alguma coisa, concebida anteriormente e sem que tenha havido um mínimo exame crítico. É uma simples idéia, sentimento ou opinião desfavorável formada “à priori”, sem maior conhecimento, ponderação ou razão. No fundo trata-se de uma opinião insensata e de natureza hostil, assumida em conseqüência da generalização apressada de uma experiência pessoal qualquer ou ainda imposta pelo meio. O preconceito pode ser de ordem sexual, moral, religioso, de nacionalidade ou racial, de cor, ideologia política, de  idade ou ainda cultural. Por sua vez a intolerância resulta de uma intransigência com relação a opiniões, atitudes, crenças, modos de ser que reprovamos ou julgamos falsos. É ainda o comportamento daquele indivíduo que reprime através de coação ou do uso da força as idéias que ele desaprova. Pessoas portadoras de preconceito e de intolerância estão ao nosso redor e com as quais convivemos diariamente. Somos vítimas desse gênero humano de ambos os sexos. Convém sabermos ainda que o intolerante é extremamente inflexível em suas idéias, sendo, por isso mesmo, rígido, não admitindo opiniões contrárias às suas e não  aceitando opiniões divergentes. Disse aos amigos leitores em artigos anteriores ter sido vítima de preconceito nesta cidade quando do meu retorno a São João da Boa Vista no final do ano de 2001. Fui vítima desse monstro por parte de uma parcela da imprensa escrita, de políticos e autoridades municipais, de ambos os centros universitários, de empresas e indústrias locais bem como da região. Confesso que hoje, após ter vivenciado alguns constrangimentos moral e psicologicamente desconfortáveis,  sou portador de uma total e absoluta intolerância, sim, isso mesmo, intolerância, só que contra o preconceito. O preconceito de que fui vítima foi o do medo da mudança, do novo, do desconhecido, da concorrência, do crescimento e desenvolvimento, da renovação e inovação de conceitos, processos e de novas idéias. Esse preconceito foi fomentado e repercutido por um político local e sua protegida que dirigia, na época, um departamento importante na cidade.. O pior disso tudo é a violência que o preconceito e a intolerância geram nas pessoas e na sociedade global com um todo.

Marketing Cultural da Prefeitura Sanjoanense é 10.
Melhor dizendo, esse setor é 10preparado e 10qualificado para exercer com competência suas funções de informar e divulgar eficiente e eficazmente todas as atividades e ações do departamento cultural de maneira que os projetos e programas culturais cheguem a tempo e a hora na maioria dos lares da nossa cidade e de cidades vizinhas. Creio que o verdadeiro problema não esteja apenas nas restritas verbas para divulgação, mas sim e principalmente na capacitação dos funcionários. Não deve existir uma pesquisa das mídias locais e regionais que permita um planejamento para divulgar os diferentes eventos da cidade aos diferentes públicos de São João e região com suas preferências por este ou aquele gênero de programa cultural. Existe verba para o carnaval, esportes, programas de rádio e TV para propaganda do prefeito, mas não tem verba alguma para a saúde (que está um verdadeiro caos), educação, cultura, sem falar nas ruas, avenidas e calças abandonadas. Com a palavra o prefeito. Houve um evento às 6 horas da tarde com um pianista da cidade de Poços de Caldas. Belíssimo artista, maravilhoso, um virtuose do piano. Esta atração ocorreu após a semana em comemoração aos 96 anos do nosso teatro municipal. Este magnífico artista que não registrei seu nome, é consagrado internacionalmente, com apresentações nas cidades de Londres, Paris, Berlim, Roma entre outras e, entretanto, por não ter sido convenientemente divulgado, seu espetáculo em nossa cidade teve apenas meia dúzia de pessoas como público. Estes e outros fatos negativos atestam a incompetência de áreas importantes da administração municipal em prejuízo de toda a sociedade sanjoanense e da região.
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Afif Bittar – Sociólogo – Especialista em Psicologia Social – Consultor de empresas em Administração Geral e em Recursos Humanos.      (22/11/10).

Politicanagem.


Você sabe o que é? Como você é espeto já percebeu que é a junção de política com sacanagem. Nos dias de hoje política com sacanagem é o esporte mais praticado pela grande maioria dos políticos brasileiros, em Brasília, nas capitais brasileiras e nos municípios, inclusive os mais remotos desta nada santa terrinha. Como sabemos, política é a arte ou a ciência de governar. É também a ciência da organização, direção e administração de Nações ou Estados. A política interna é aquela que trata dos negócios internos do país e a política externa cuida dos negócios externos, isto é, com o exterior. Será que os praticantes desta arte sabem disso? Duvido. Muitas das vezes o termo pode referir-se, no sentido figurado, a um indivíduo astuto, maquiavélico mesmo no processo de gestão dos negócios tendo em vista a obtenção de resultados ou de algo que deseja, bem como na gestão da administração pública, no processo dos negócios sejam próprios ou do Estado. Parece-me que a maioria dos militantes políticos brasileiros enquadram-se no sentido figurado da palavra. Já sacanagem é o ato ou procedimento próprio de sacana, isto é, indivíduo devasso, espertalhão, perverso, maldoso, desleal, imoral, leviano, irresponsável, inconseqüente no uso dos bens e do dinheiro público, indecente e com atitudes indignas. Muitos dos homens públicos brasileiros se enquadram na categoria dos praticantes da politicanagem. Embora este termo não exista em nosso vocabulário por estar sendo utilizado agora por mim, sua prática é exercitada pelos “representantes do povo” há muito, muito, mesmo tempo. Vejamos alguns tipos de políticos que militam nesta milionária carreira criada por eles mesmos: a) o politicalho, trata-se de um político de baixa qualidade moral e que deve ser a maioria deles; b) o praticante da politicagem. Neste grupo encontram-se os indivíduos que apenas cuidam de seus interesses pessoais e na busca permanente da troca de favores. É muito difícil identificar um e outro, pois eles todos praticam ambas as artes da sacanagem durante sua vida na política. As CPIs provaram cabalmente a existência desses malandros fazendo o jogo sujo da política. Existem ainda outros tipos desses indivíduos por considerarmos que lidamos com uma espécie em permanente mutação. Seus genes passam de pais para filhos. Os exemplos proliferam no congresso nacional, nas assembléias legislativas e nas câmaras municipais. Não se pode esperar que a situação atual melhore em curto, médio ou longo prazo, já que a cultura política instalada é a pior possível. É a cultura do “troca troca”, “do toma lá dá cá”, do “dando que se recebe”, e essa cultura está arraigada, enraizada mesmo nesse tipo asqueroso de classe política que governa este país. Caso ocorra alguma melhora ela deverá acontecer em muito longo prazo. Para tanto o sofrido povão necessitará passar por um eficaz processo de educação formal, não pelo falido e desacreditado programa de alfabetização adotado pelo Ministério da Educação que não alfabetiza ninguém. É do conhecimento de todos que povo educado não interessa aos governantes, pois quanto mais ignorante for mais fácil será dominá-lo e controlá-lo. Sabe-se que políticos, nem sempre bem intencionados, estão sempre muito mal acompanhados. Vemos freqüentemente denúncias de corrupção em diferentes ministérios, secretarias e nunca são apuradas. As oposições têm revelado ao mundo, ministros e assessores envolvidos até a alma em escândalos não esclarecidos.  Governadores estaduais e prefeitos municipais também vivem mal acompanhados e mal assessorados. Há um antigo ditado que diz: “Diga-me com quem andas que te direi quem tu és”.
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Afif Bittar – Sociólogo – Especialista em Psicologia Social – Consultor de Empresas em Administração Geral e em Recursos Humanos.  (02/01/07).

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Os Novos Desafios na Gestão de Pessoas.


Vivemos dias que podemos comparar aos vividos durante a segunda grande guerra mundial. A economia mundial ruiu, definhou, escafedeu. A crise é maior que a que se profetizou. Este quadro nos leva a uma dura reflexão. Que habilidades devemos desenvolver para que possamos lidar com a motivação humana em todas as suas dimensões mais profundas? Os atuais cenários empresariais exigem cada vez mais reflexões profundas. Demissões em massa espocam diariamente pelos quatro cantos do planeta. Lamentavelmente os desarranjos da economia norte americana produziram efeitos desastrosos em todo o mundo. Seus reflexos terão uma duração longa e dolorida por nações e povos que nada devem e nada têm com os descontroles e desarranjos produzidos pela desastrosa administração de desgovernos norte-americanos e europeus. Empresas e profissionais que estejam cientes de suas responsabilidades sociais devem se unir no sentido de determinar e estabelecer novos rumos, novos destinos, novos objetivos, planejando mudanças que permitam um rápido retorno ao antigo “status qüo”. As intenções e aspirações mais profundas manifestas das pessoas na sociedade demonstrando seus desejos de ocupar posições e exercer papéis com maior pragmatismo nos acontecimentos e na vida das empresas devem fazê-lo urgentemente. Os indivíduos estão hoje muito mais conscientes dos papéis que lhes cabem e que desempenham na sociedade, procurando desempenhá-los com excelência profissional. O grande segredo é a adoção de uma postura profissional adequada, algo em falta em muitas empresas, profissionalização e especialização dos ocupantes de todos os cargos em todos os níveis hierárquicos. Convém lembrar que as empresas deverão sofrer mudanças estruturais, isto é, na sua estrutura como também na sua cultura organizacional. Como reflexo dessas mudanças deverão surgir em curto tempo uma agradável agilização nas decisões e ações dos administradores, gerentes, diretores, como também nos trabalhadores em virtude da adoção de um estilo de gestão mais participativo. As palavras de ordem adotadas após a implantação das novas estratégias deverão ser: excelência profissional, inovação, criatividade, equipe, grupo, comprometimento, orientação ao cliente entre outras. Os primeiros desafios da gestão de pessoas está na concepção de políticas adequadas aos novos valores e que sejam coerentes. Um desses desafios reside na formação de uma equipe altamente preparada, motivada, cooperativa, solidária, buscando atingir objetivos otimistas. O comprometimento dos componentes dos grupos com metas e objetivos é algo que não depende exclusivamente das adequadas políticas de recursos humanos. Esse comprometimento depende muito mais das motivações individuais. Deve ficar claro aos colaboradores qual a “missão” da empresa, qual o serviço que presta à sociedade. Esta “missão” deve ficar muito clara a todos os funcionários. Para que tudo seja incorporado pelos empregados entra em cena a figura dos lideres autênticos. Esses líderes deverão ser orientados para exercerem influências nos seus companheiros procurando mudar seus modos de pensar e agir, nas maneiras de executar seus trabalhos, fato que deverá exercer significativa mudança nas suas personalidades. Esses líderes, sem que o percebam, acabam liberando enormes talentos entre seus colegas de trabalho. São os verdadeiros líderes que sabem lidar com as diferenças individuais, o que é uma tarefa verdadeiramente difícil. Esses líderes conseguem dominar a difícil arte de despertar e transmitir motivos de valor ao trabalho que cada um realiza, ou seja, a motivação que se deseja conseguir dos colaboradores, aquela que se torna um diferencial competitivo e que demanda um esforço verdadeiramente difícil de se copiar. Estas são as verdadeiras qualidades que devem possuir os verdadeiros líderes. Todas as organizações têm a missão de difundir esse estilo de liderança. O líder deve ser sensível às pessoas e competente no negócio, pois vivemos uma nova era dos negócios.
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Afif Bittar – Sociólogo – Especialista em Psicologia Social – Consultor de empresas em Administração Geral e em Recursos Humanos.    (27/04/09).
E.T.: Relendo este artigo em janeiro de 2013  vejo que vivemos a mesma crise de alguns anos. O foco da crise iniciada nos Estados Unidos da América foi deslocado para a Europa.  

Os Dez Mandamentos da Qualidade.


Cuca fresca. Ao acordar não permita que algo que não saiu como você planejou ontem seja o tema do dia de hoje. Reveja com sua equipe seus planos para o dia de hoje. Isto é uma dose puríssima de qualidade.
Pense positivamente e seja uma pessoa bem educada. Ao entrar em seu ambiente de trabalho cumprimente cada um dos seus colegas mesmo que eles não sejam da sua área. Dê um “alô” inclusive  para o público externo. Pensamento positivo é qualidade.
Seja organizado. Organize-se. Adote determinados padrões diários de comportamento. Inicie seu expediente abrindo sua mesa de trabalho, ligando o computador, disponibilizando recursos humanos, materiais,tecnológicos, financeiros etc. Comece seu dia revisando o dia anterior. Analise acertos e erros. Organização é qualidade.
Não se precipite.  Seja prevenido. Analise o relatório do dia anterior. Não se deixe envolver pela primeira informação de erro recebida do dia anterior.Essa informação pode não conter todos os detalhes e, por isso mesmo, não ser verdadeira. Junte mais e mais dados e fatos que lhe permitam um diagnóstico completo sobre o assunto e, desse modo, você irá reunir mais recursos podendo solucionar seu problema. Esse tipo de conduta e pura qualidade.
Seja atencioso. Esteja sempre disponível àqueles que solicitam sua atenção. Dispense sempre que possível parte do seu tempo no auxílio aos colegas e subordinados da sua área e de outras áreas. Eles necessitam de sua ajuda e confiam em você. Adie seus afazeres por alguns momentos socorrendo seus colegas. Agindo desse modo você só tem a ganhar. Isto também é qualidade.
Respeite os limites do seu organismo. Faça suas refeições normais e nas horas certas, a não ser em casos especiais e excepcionais. Não deixe nunca de se alimentar. Coma nem que seja um simples lanche, mas coma. Uma tarefa por mais urgente que seja poderá esperar uns trinta minutinhos para que você possa fazer sua refeição. Cuidar da sua alimentação e da saúde é qualidade.
Cumpra metas, objetivos e prazos. Agende com sua equipe todas as tarefas e estabeleça datas para e término de todas elas. Adiar a entrega  do trabalho esta fora de cogitação, a não ser que tenha havido desvio não previsto no planejamento. Cumpra o que foi combinado. Cumprimento de prazos é qualidade.
Exponha suas idéias. Procure aproveitar as oportunidades que surgem como eventos diversos e reuniões para expor suas teorias e idéias. Divulgue-as sem medo. É óbvio que encontrará aqueles que discordam e os que concordam. Exponha suas idéias e não desista daquilo em que você crê. Ter paciência e saber esperar é qualidade.
Fale sempre a verdade. Não prometa aquilo que você não pode cumprir simplesmente  porque está fora do seu alcance. Não queira aparecer desse modo, pois agindo assim só tem a perder e seu conceito de integridade e de respeito que anteriormente eram bons agora irão cair por terra. Desse modo você perderá a credibilidade. Ser verdadeiro é ótimo e significa qualidade da boa.
Ame a família e os amigos. Ao sair do trabalho indo para sua casa ou para ou “happy-hour” esqueça o serviço. Imagine como será ótimo chegar em sua casa, rever a família ou estar com os amigos e colegas jogando conversa fora, descontraídos e sem as costumeiras preocupações do “dia-a-dia”. Isto sim é qualidade.
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Afif Bittar – Sociólogo – Especialista em Psicologia Social – Consultor de empresas em Administração Geral e em Recursos Humanos.        (27/03/09).

O VALOR DA DOAÇÃO.


O homem por detrás do balcão de sua casa comercial olhava distraidamente para a rua. Nesse instante uma linda garotinha aproximou-se da loja e, amassando seu pequenino nariz contra o vidro da vitrine, observa maravilhada com seus olhinhos brilhantes um determinado objeto. Entrando na loja pede para ver um lindo colar de turquesa azul. O proprietário da loja, sem entender o pedido da jovem retira da vitrine o maravilhoso colar e o exibe para sua compradora. Após examinar a preciosa jóia, diz:
- É para minha irmã. Pode fazer um pacote bonito, por favor.
O dono da joalheria sem nada entender e, olhando desconfiado para a garotinha, pergunta-lhe:
- Quanto dinheiro você tem?
Sem nenhuma hesitação a menina tira do bolso do seu short um lenço todo amarradinho. Aos poucos foi desfazendo os nós e, colocando-o sobre o balcão diz irradiando uma grande felicidade:
- Esta tudo aí no meu lencinho. Isso vai dar?
O lojista abre o lencinho e nota apenas umas poucas moedas que eram exibidas com muito orgulho pela feliz compradora.
- Sabe meu senhor, quero dar este presente para minha irmã mais velha. Ela tem cuidado da gente desde que nossa mãe morreu e não tem tido tempo para viver a sua própria vida. Hoje é o aniversário dela e quero dar-lhe este presente. Sei que ela ficará muito feliz, pois o colar é da cor dos seus olhos.
Após ouvir essas palavras simples e que partiram do fundo daquele pequenino coração, o experiente e vivido senhor, dono daquela linda joalheria, vai para o interior de sua loja, coloca a belíssima jóia em um também belíssimo estojo. Faz um lindo e vistoso embrulho com um papel vermelho, arrematando com um belo e caprichado laço de fita azul.
- Aqui está o presente de aniversário para sua irmã. Leve-o com cuidado. Sei que ela ficará muito feliz.
A menina saiu feliz e saltitando da loja abraçada ao belíssimo pacote confeccionado com muito carinho pelo compreensivo e bondoso lojista. O dia ainda não terminara quando, repentinamente, uma linda jovem de lindos cabelos loiros e não menos lindos olhos azuis, adentrando a loja, coloca sobre o balcão o belo embrulho já desfeito e conhecido do vendedor indagando-o:
- Senhor este colar foi comprado aqui?
- Sim senhora.
- O senhor poderia informar-me quanto custou?
- Lamento não poder informar-lhe, pois todo produto de minha loja é sempre um assunto confidencial entre o vendedor e o comprador.
- Acontece que minha irmãzinha tinha apenas algumas poucas moedas. Esse colar é verdadeiro, não é? Ela não tem dinheiro suficiente para poder comprá-lo.
O dono da loja tomando o estojo, refez o embrulho com todo carinho devolvendo-o à moça dizendo:
- Ela pagou o maior preço que qualquer pessoa pode pagar. Ela deu tudo que tinha.
Um emocionante silêncio invade a pequena loja e duas cristalinas lágrimas rolam pela face emocionada da jovem. Suas trêmulas mãos tomam de volta o pequeno presente.
 “A verdadeira doação é dar-se por inteiro, sem restrições. A gratidão de quem ama não coloca limites para gestos de ternura. Seja sempre grato, mas não espere pelo reconhecimento de ninguém. A gratidão com amor não apenas aquece quem recebe, mas reconforta quem oferece.”

Extraído com alterações feitas por mim do jornal de Recursos Humanos da Universidade São Francisco de Bragança Paulista – SP – empresa em que tive muito prazer em trabalhar.
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Afif Bittar – Sociólogo – Especialista em Psicologia Social – Consultor de empresas em Administração Geral e em Recursos Humanos.         (30/05/08).

domingo, 20 de janeiro de 2013

Mãe Zizinha.


Modelo de mãe, aquela que desfila nas passarelas dos corações de seus filhos, netos, nora, genro, marido, irmãos, sobrinhos, cunhados, primos bem como de todos os seus familiares e sua legião de amigos. As passarelas por onde esta doce criatura caminha são imensas, pois são tantos os corações por onde desfila sua beleza e meiguice com muito brilho, elegância ímpar, muito amor e dignidade.
Mãe Zizinha – Símbolo de doação – Mãe de seus filhos.
Mãe dos filhos de seus filhos.
Mãe do pai de seus filhos.
Mãe por opção e por devoção.
Mãe por vocação e por doação.
Mãe de dor – Mãe de amor.
Mãe de sentimento – Mãe de todo momento.
Mãe de corpo e alma – Mãe que acalma.
Mãe de candura que é pura ternura.
Mãe de agora e para toda hora.
Mãe que vai – Mãe que vem – Mãe para além do além.
Mãe que a todos convém.
Mãe Milionária – Milionária de amor para dar – Milionária de amor para nos acalmar, embalar, e acalentar.
Mãe Zizinha meiga e cândida.
Mãe Zizinha amiga – Mãe esplêndida.
Mãe Zizinha, quem diria,  SEXAGENÁRIA, muito mais que isso, SEXI-SAGENÁRIA.
Mãe Pronto Socorro de primeira. Socorre um aqui, outro lá e outro acolá.
Mãe Zizinha socorro para a vida inteira. Sua presença é alimento para nossas almas.
Seu brilho, sublime Mãe, é como um farol que ilumina nossos caminhos.
Você é uma canção de ninar que nos acalenta e acalma.
Mãe Zizinha, você  é nosso porto seguro que garante e nos protege hoje e no futuro.
Zizinha, Mãe coração, Mãe emoção.
Zizinha, Mãe beleza, Mãe pureza e nobreza.
Zizinha, você é simplesmente MÃE, a mais sublime de todas as palavras.
PARABÉNS MÃE  ZIZINHA SEXI-SAGENÁRIA – A SUA BÊNÇÃO.

Esta é uma homenagem à minha querida irmã Azize Bittar Orlando e aos seus sessenta anos de uma existência, completados no último dia 27/05/10, inteira e verdadeiramente dedicados aos seus familiares e amigos.
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Afif Bittar – 27/05/10.




O Mundo de Hoje e as Pessoas Maiores de 35 anos.


Hoje as pessoas maiores de 35 anos fazem parte de uma pobre e infeliz categoria de indivíduos enjeitados nas organizações empresariais. O que é de todo modo injustificado pois, esta imensa multidão de pessoas acumulou, aos longo dos anos, uma invejável experiência, uma enorme capacidade e competência no planejamento, organização, direção, execução e controle de atividades sejam elas administrativas ou produtivas, isto tudo sem falar na sua enorme capacidade de comunicação, o que, alias é mais uma extraordinária ferramenta gerencial e muito pouco ou quase nada utilizada nos dias atuais. Cada geração costuma inventar e reinventar seu próprio reino, imaginando sua própria Utopia, isto é, uma sociedade imaginária, fundamentada em leis justas e em instituições político-econômicas verdadeiramente comprometidas com o bem-estar da coletividade. Esta Utopia pode ainda, meio que de repente, ser um projeto tão maravilhoso, uma idéia tão generosa, porém de natureza irrealizável, impraticável, por ser uma quimera, nada além de uma linda e romântica fantasia. Estas figuras a que me refiro, maiores de 35 anos, entre as quais me incluo, formam nos dias de hoje, no Brasil de agora, mais envelhecido do que foi ontem, uma imensa legião, uma verdadeira procissão de visionários na esperança de alcançar a tão almejada felicidade. Esta legião vive em um campo fértil, contudo é tenebroso, pantanoso, sombrio. Como bem sabemos existem muitos tipos de preconceitos e todos eles são nefastos sob todos os pontos de vista, entretanto, há um tipo de preconceito que não foi suficientemente apresentado, enfatizado, discutido, debatido e execrado da sociedade global, o preconceito da idade. A sociedade procura disfarçar e mascarar este preconceito contudo ele está presente na família, no clube, na igreja, na escola, na rua, no trabalho, nas rodas sociais. Onde quer que você vá minha cara amiga, meu caro amigo acima de 35 anos, ele também vai. Esta atitude costuma constranger e muito as pessoas, arrasando suas esperanças, sufocando os desejos que o idoso possa vir a ter. Existe no Brasil uma manifesta cultura de preconceito. As autoridades fazem vistas grossas desconsiderando algo que se manifesta a olhos vistos. As estratégias do marketing moderno com tremenda obsessão pelas formas anatomicamente perfeitas, sejam masculinas ou femininas, optaram e determinaram a obsolescência da pessoa madura, elegendo os mais jovens como sendo mais competentes e capazes, avaliando exclusivamente sua bela forma física e não sua experiência, sua competência. Para o lixo com todo o vasto tempo empregado na longa caminhada da vida e do conhecimento. A ditadura da beleza, com o apoio da ditadura  da terrível mídia massificadora, espalha o terror da precocidade. Jovens de 15, 16, 17 anos, com os corpos adultos, entretanto com cabecinhas ainda imaturas são expostos ao público como verdadeiros símbolos de sedução, o ideal estético. A mensagem dos órgãos de comunicação é bastante clara: “caso você já não possua a exuberância da juventude, você não tem mais chance de viver emoções nas quais os componentes afetivos e sensuais estejam presentes”. Pode-se ver que a discriminação é latente,  muito presente mesmo. Neste e em inúmeros outros casos não se observa nenhum pudor nem disfarce na mensagem, ela é explicita. Os homens maduros costumam ser ridicularizados claramente em algumas mensagens publicitárias, sendo que algumas são até divertidas, contudo, outras são vulgares como as mensagens do Viagra e seus sucessores. As mulheres, pobres criaturas, sofrem ainda muito mais que os homens. Zalman Schachter-Shalomi, um dos autores do livro “Mais Velhos, Mais Sábios”, observa que, “na primeira metade de sua vida, a sociedade recompensa a mulher por ter uma aparência jovem e ser sexualmente desejada. Na segunda metade, quando a sua beleza física começa a desaparecer e o início da menopausa assinala sua entrada mais madura da vida, a mulher é desvalorizada”. O atual mercado de trabalho estabeleceu um delirante sistema de concorrência em que foram estabelecidas regras duríssimas e absolutamente excludentes onde os profissionais grisalhos, acima de 35 anos, estão automaticamente fora do processo seletivo. Existe portaria federal que proíbe esse tipo de discriminação. Embora essa limitação não apareça nas ofertas de vagas, ela consta das regras internas das organizações empresariais. Por sua vez os programas de demissões incentivadas ou não, em curso nas empresas, sejam privadas, mistas ou governamentais, atingem especialmente as pessoas maiores de 35 anos. O que restou desse infame, indigno e degenerado processo restritivo que ofende de todas as maneiras os chamados seres humanos, foi  a dignidade ferida de cada homem e mulher nessa faixa etária. O que ainda contribui para piorar este processo, é que ele viabiliza a imposição do miserável preconceito, contribuindo consideravelmente para que seja elevado o número de homens e mulheres devastados pela crise da meia idade, caiam sucumbidos na maldita trilha da exclusão social. Leonardo Da Vinci foi a maior expressão universal da genialidade humana, sendo brilhante até o último momento dos seus extremamente produtivos 67 anos de idade. Inversamente temos neste improdutivo Brasil uma massa de políticos jovens até com menos de 35 anos, porém corruptos e improdutivos e empresários preconceituosos discriminando seres humanos acima dos 35 anos. Valha-nos Deus.
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Afif Bittar – Sociólogo – Especialista em Psicologia Social – Consultor de empresas em Administração Geral e em Recursos Humanos.    (18/05/11).