quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Conta Gotas – XVII

“Eu” é igual “A Gente” e diferente de “Nós”.
Tudo que “eu” sou e sei aprendi nos grupos sociais com os quais convivo atualmente e convivi.  Nasci, cresci e fui educado em uma família, estudei em diferentes escolas onde muito aprendi, recebi uma educação religiosa da preferência de minha família, participei de alguns grupos de amigos tendo recebido inúmeras influências, freqüentei um clube onde travei muitos conhecimentos, trabalhei em algumas empresas onde pude enriquecer meu currículo profissional e pessoal. Todos esses contatos contribuíram substancialmente para a formação educacional, cultural e profissional da minha personalidade. Na verdade “eu” sou tudo o que demonstro através do meu comportamento, “eu” não sou apenas “eu” e sim “nós”.  O principal defeito de todos “nós” brasileiros é dizer quando algo foi feito por uma equipe, “a gente fez isso ou aquilo” quando deveria dizer “nós fizemos”. Nada se faz sozinho. Vivemos em grupo, trabalhamos em grupo, nascemos em um grupo social, fomos e continuamos sendo educados em diferentes grupos sociais, recebemos uma formação cultural, educacional e profissional em diversas instituições, enfim, somos produtos do meio em que nascemos e vivemos, crescemos e, lamentavelmente, não aprendemos a dizer “nós”. Neste particular a educação falhou redondamente. Recebemos uma educação muito individualista e voltada inteiramente para o individualismo, para uma competição individual e não grupal. Nas empresas meu trabalho tem relação com o trabalho de outras áreas e pessoas. Somos interdependentes. “Eu” sozinho não sou ninguém. Perceba que “eu” recebo parte do meu trabalho de uma área, realizo atividades em apenas uma determinada parcela do trabalho  total enviando-a, em seguida, para outra área a fim de que seja dada continuidade nas operações e conclusão do serviço. Todos devemos trabalhar como se fossemos um time de futebol ou de basquete, onde toda a equipe irá atuar como se a vitória de um seja a vitória de todos. “Eu” deve ser substituído por “Nós”. Deixe de usar e abusar desse termo individualista “A Gente”. Fale menos na primeira pessoa do singular e mais na primeira pessoa do plural. Lembre-se, ninguém faz sucesso sozinho.
Afif Bittar – Sociólogo – Especialista em Psicologia Social – Consultor de empresas em Administração Geral e em Recursos Humanos.    (15/02/11).
A Ditadura do Tempo. A Ditadura do Relógio.
Somos todos escravos da forma de vida que vivemos. Escravos do transporte coletivo, dos horários apertados, da correria em razão dos congestionamentos nas metrópoles, nos grandes centros deste imenso Brasil e, até mesmo, nesta cidade que um dia foi pacata e tranqüila. Para nós que aqui vivemos aquela tranqüilidade já era. Hoje existem horários em que o trânsito fica mais carregado. Também pudera, existem alguns folgados (homens e mulheres) que vão à padaria de carro quando poderiam andar a pé duas quadras apenas. São folgados mesmo. Mal sabem que as caminhadas fazem muito bem e que a inatividade é absolutamente prejudicial ao organismo.  O sedentarismo viola todas as leis da natureza. Em virtude de toda essa correria, a grande desculpa das pessoas é uma só: “não temos tempo para visitar e nem ao menos telefonar para amigos e familiares”. Sabemos muito bem que o tempo não para, ele caminha sempre para frente, nós deveríamos ser os controladores do tempo, e agir sobre ele e sobre nossas cabeças e nossos corpos. Somos nós que planejamos e controlamos o tempo. Quem quer faz acontecer, bastam boa vontade, um mínimo de planejamento, administração, controle e as coisas começam a fluir e acontecer. Ninguém é escravo do tempo, você é escravo da sua desorganização, do seu descuido com colegas, amigos e familiares. Você é escravo de você mesmo, quando não sabe e nem procurou saber minimamente o que é e como planejar suas atividades. No fundo você é mesmo desorganizado.
Marcos e a Ditadura do Legislativo Brasileiro.
Marcos um dos mais festejados e aplaudidos jogador de futebol, goleiro do Palmeiras aposentou. Como dizem os comentaristas dependurou as chuteiras. Em sua despedida disse que seu pai pediu que ele agisse de modo a preservar o nome da família. E essa família foi honrada e preservada por um cidadão honrado e respeitado por torcidas contrárias ao clube Palmeiras. Um excelente craque e um grande homem que sempre soube respeitar sua profissão, seu clube e seus adversários. Grande Marcos, grande jogador e um digno cidadão de respeito. Mas, o que a ver esse grande homem com o Legislativo brasileiro? Tem tudo a ver. Marcos procura e procurou por todos os meios manter preservado e respeitado seu nome, o nome de sua família, que é algo que não pode de modo algum ser maculado. E fez isso com a maior dignidade como homem e como profissional modelo, exemplar. E o nosso Legislativo? Bem, ora, todos sabemos que não há dignidade nesse poder. Sabe-se que político não é um ser comum, é um ser que mente tanto e que acaba acreditando na sua mentira. O que dizer do corporativismo que domina essa casta arrogante e mentirosa. O que é pior em tudo é que eles se protegem em leis que aprovem no intuito de se preservam ilesos. É um corporativismo indecente, nojento mesmo. São Marcos, como era conhecido este magnífico goleiro, é um cara que dignificou sua profissão e seu nome. Caso você ainda não tenha notado a delicada diferença entre o Marcos da Sociedade Esportiva Palmeiras e os nossos indistintos políticos, você está necessitando receber uns passes em um centro espírita ou de uma conversa com o bispo Macedo. Eu disse indistintos políticos simplesmente por nas questões de defesa dos seus próprios interesses são todos iguais, não havendo distinção de nenhum modo e, nesse momento, os interesses da nação vai pra cucuia, vai pro brejo. Esses são os indistintos políticos brasileiros que não lutam pelos interesses nacionais.                    “Em tempo de mentira universal, dizer uma verdade é um ato revolucionário”.
Afif Bittar – Sociólogo – Especialista em Psicologia Social – Consultor de empresas em Administração Geral e em Recursos Humanos.    (28/12/11).

Conta Gotas XVI.

“Eu” é igual “A Gente” e diferente de “Nós”.
Tudo que “eu” sou e sei aprendi nos grupos sociais com os quais convivo atualmente e convivi.  Nasci, cresci e fui educado em uma família, estudei em diferentes escolas onde muito aprendi, recebi uma educação religiosa da preferência de minha família, participei de alguns grupos de amigos tendo recebido inúmeras influências, freqüentei um clube onde travei muitos conhecimentos, trabalhei em algumas empresas onde pude enriquecer meu currículo profissional e pessoal. Todos esses contatos contribuíram substancialmente para a formação educacional, cultural e profissional da minha personalidade. Na verdade “eu” sou tudo o que demonstro através do meu comportamento, “eu” não sou apenas “eu” e sim “nós”. O principal defeito de todos “nós” brasileiros é dizer quando algo foi feito por uma equipe, “a gente fez isso ou aquilo” quando deveria dizer “nós fizemos”. Nada se faz sozinho. Vivemos em grupo, trabalhamos em grupo, nascemos em um grupo social, fomos e continuamos sendo educados em diferentes grupos sociais, recebemos uma formação cultural, educacional e profissional em diversas instituições, enfim, somos produtos do meio em que nascemos e vivemos, crescemos e, lamentavelmente, não aprendemos a dizer “nós”. Neste particular a educação falhou redondamente. Recebemos uma educação muito individualista e voltada inteiramente para o individualismo, para uma competição individual e não grupal. Nas empresas meu trabalho tem relação com o trabalho de outras áreas e pessoas. Somos interdependentes. “Eu” sozinho não sou ninguém. Perceba que “eu” recebo parte do meu trabalho de uma área, realizo atividades em apenas uma determinada parcela do trabalho  total enviando-a, em seguida, para outra área a fim de que seja dada continuidade nas operações e conclusão do serviço. Todos devemos trabalhar como se fossemos um time de futebol ou de basquete, onde toda a equipe irá atuar como se a vitória de um seja a vitória de todos. “Eu” deve ser substituído por “Nós”. Deixe de usar e abusar desse termo individualista “A Gente”. Fale menos na primeira pessoa do singular e mais na primeira pessoa do plural. Lembre-se, ninguém faz sucesso sozinho.

Afif Bittar – Sociólogo – Especialista em Psicologia Social – Consultor de empresas em Administração Geral e em Recursos Humanos.    (15/02/11).

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Poder e Realidade X Homem Livre – 2ª. Parte.


Conforme já previra Carlitos, personagem principal e central do genial Charles Chaplin, no filme “Tempos Modernos”, obra prima que revela a robotização do homem, quer seja por meios químicos ou psiquiátricos ou ainda pela repetição do processo, pela mecanização e automação, seja ainda pela coação ou pressão dos meios externos, pela influência coativa do patrão ou  do chefe, pelo meios de comunicação ou não, a verdade é que este pobre homem transformou-se em um objeto até certo ponto descartável. Ele simplesmente cumpre com seu papel, produz o que lhe é determinado sem contestar ou questionar, não contribuindo de nenhum modo com sugestões. Este indivíduo não passa de uma simples máquina programada para executar tarefas previamente definidas. É um homem robô. O homem para manter seu emprego se sujeita a um sem número de humilhações. O poder do superior impõem-se de acordo com a regra geral que diz: “Manda quem pode e obedece quem tem juízo e precisa do emprego”. Esta frase foi-me dita certa vez por um ex-chefe em um grande banco nacional onde trabalhei mais de oito anos. Mentalidade tacanha de um indivíduo medíocre e ridículo. Hoje podemos notar uma verdadeira apatia da população, uma absoluta e total desmotivação, ausência de qualquer reação frente às questões que interferem diretamente na vida das pessoas, nos rumos e nos destinos das suas famílias, razão primeira de existir de todos nós. A principal forma de tomar e permanecer no poder é, indubitavelmente, a coação. Entre os meios de poder usualmente conhecidos e muito utilizados estão: influenciar e manipular os seres humanos. A coação é verdadeiramente um poder que não tem limites. Tal poder é, infelizmente, empregado nos dias atuais com extremo e absoluto êxito sem que os empregados possam, através da utilização da razão, exercer qualquer tipo de censura e crítica racional consciente, obedecendo piamente às determinações dos poderosos e submetendo-se, paciente e pacificamente, ao que lhes for estipulado. A coação é, em última análise, a forma final de poder dos donos do poder, seja na empresa privada, no serviço público, ou em qualquer forma de governo. À medida que as comunicações sociais de massa e até mesmo as institucionais foram se expandindo e se intensificando, sua efetividade foi sofrendo desgastes, não só pela repetição, como também por outros interesses como o das fontes noticiosas, das agências de notícias, dos órgãos governamentais, dos proprietários das mídias (jornais, rádios, televisões,internets, revistas e outras) além de organismos institucionais diretamente interessados e envolvidos na questão, torcendo as notícias e informações segundo seus interesses. Este fato provocou uma verdadeira busca permanente de novos slogans e de novas crenças ideológicas. Esta guerra toda nas comunicações de massa é travada com um único objetivo, convencer e também coagir o indivíduo a se comportar do modo determinado pelo seu superior, seja ele seu chefe ou seu governante. Os marqueteiros conseguem convencer a população por meio de uma belíssima embalagem que o pior candidato, aquele possuidor de um currículo fraco e sujo, é o melhor dentre todos os demais. É o poder da mídia. Demônios são transformados em santos. Maus governantes e maus políticos permanecem no poder por tempo infinito em razão da força da mídia, da força da grana ou da força das armas. Os verdadeiros fatos são na maioria das vezes distorcidos com o objetivo de convencer o povo, especialmente aquele que não teve acesso a educação formal e que não pode pagar uma boa escola. Esse pobre povo não tem munição intelectual para combater as influências da mídia, não consegue discernir entre o falso e o verdadeiro, entre o certo e o errado, entre o bem e o mal, entre o verde e o vermelho.

Afif Bittar – Sociólogo – Especialista em Psicologia Social - Consultor de empresas em Administração Geral e em Recursos Humanos.   (02/11/04)





Poder e Realidade X Homem Livre – 1ª. Parte.

Temos, ao longo dos anos, acompanhado o desenrolar da história da humanidade, a evolução e desenvolvimento das sociedades em geral, ascensão e queda de governantes e de países em todo o planeta. Em nossas observações, com muita tristeza, não conseguimos distinguir, sequer, um único país ou uma única sociedade totalmente democrática. Essa tão decantada democracia total é absolutamente utópica. Homem absoluta e totalmente livre não existe em nenhuma parte do sistema solar, quiçá de todo o universo. Tal sociedade continuará sendo um bem inatingível e, se por acaso for encontrada, deverá ser uma utopia. Freud em toda sua vastíssima e completa obra psicanalítica já dizia que o homem para ser livre teria que se tornar mais racionalmente consciente e, para tanto, deveria recorrer à ajuda de uma terapia, quando então teria oportunidade de atuar na sua vida cotidiana com maior liberdade. As idéias de liberdade no mundo de hoje parecem ser ambíguas, seja na sociedade capitalista ou na sociedade comunista, de acordo com o sociólogo C. Wright Mills, em sua obra “A Imaginação Sociológica” - Zahar Editores – Rio de Janeiro - 1975 - O comunismo em sua linha principal preconiza: os homens colhidos na anarquia irracional da produção devem tornar-se racionalmente conscientes de sua posição na sociedade, devem tornar-se “conscientes de classe”. Esta linha do marxismo é tão racionalista quanto as idéias capitalistas. Os acontecimentos mundiais indicam porque as idéias de liberdade parecem ambíguas tanto na sociedade capitalista como na sociedade comunista. O marxismo com freqüência vem se tornando uma retórica cansativa de defesa e abuso burocráticos. Karl Marx jamais, em tempo algum, estudou, analisou ou mesmo pensou nos problemas dos países chamados sub-desenvolvidos, onde uma imensa parcela da população sobrevive de forma miserável, parecendo verdadeiros animais, buscando alimentos nos lixões das cidades. Esses pobres indivíduos que lutam para sobreviver a cada dia não foram catalogados por Marx em seus estudos. Ainda, de acordo com Marx, os homens constroem sua própria história, entretanto, não a fazem nas condições escolhidas por eles. Aqueles que decidem, os chamados líderes e intelectuais, são os que tomam todas as decisões onde os maiores interessados não são sequer ouvidos. É a ditadura da minoria. O Brasil vive, faz muito tempo, uma ditadura do legislativo e do sindicalismo. O povo seja qual for o regime, democrático/capitalista ou socialista/comunista/marxista-leninista, será sempre massa de manobra, sendo conduzido por líderes impostos pelo voto nada consciente da maioria ou pela força da baioneta. A ideologia socialista/comunista/marxista surgiu no início do século XIX elaborada por Karl Marx e Friedrich Engels. Eles basearam-se na economia política de sua época bem como na filosofia idealista alemã de Hegel e na tradição do pensamento socialista inglês e francês (socialismo utópico). Esta ideologia, apesar de sofrer revisões freqüentes, ampliando e complementado seus pensamentos e sua própria ideologia, parece não ser suficiente para acomodar os diferentes pensamentos dos membros dos partidos de esquerda do Brasil. Assistimos quase que diariamente a desentendimentos entre seus componentes que discordam de pontos de vista que deveriam ser questão fechada. Estas brigas intestinas acabam culminando na expulsão de um e outro membro mais radical do partido. A ideologia que em tese deveria unir o grupo acaba afastando, desagregando seus componentes, não produzindo a tão propalada união de classes preconizada e decantada pelos ideólogos do partido. O que se observa é que os pregadores desses partidos não costumam por em prática tudo aquilo que divulgam como suas teses e idéias tiradas dos ideários comunistas. O conjunto de idéias da doutrina funciona muito bem apenas teoricamente, contudo, na prática, deixa a desejar, haja vista que até seus pregadores costumam dar a volta por cima, driblando seus mestres. Se o velho Marx ressuscitar deverá ter um enfarte ao saber o que os ditadores Fidel Castro, Evo Morales e Hugo Chaves fizeram com os ideais marxistas na tentativa de tornar seus países repúblicas socialistas. Eles na verdade conseguiram implantar uma forte ditadura de esquerda eliminando toda e qualquer oposição ao seu governo. A prática difere do discurso.

Afif Bittar – Sociólogo – Especialista em Psicologia Social – Consultor de empresas em Administração geral e em Recursos Humanos.   (30/10/04).

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Conta Gotas – VII.

Menino Jornaleiro. Um garoto caminha pelas calçadas da cidade com alguns jornais debaixo do braço e, ao mesmo tempo, vai acenando com um jornal em punho e gritando: vinte e dois homens são enganados por um menino! Um senhor que estava atento e impressionado ao que havia dito o garoto, compra um jornal. Ao abri-lo percebe, de imediato, que se tratava de um jornal velho e caíra no “conto do vigário” aplicado por um espertinho.  Fora logrado pelo menino. O garoto segue seu caminho feliz da vida, pois conseguira enganar mais um. E desse modo prossegue com sua técnica de ludibriar as pessoas dizendo: Vinte e três homens enganados por um menino.
Falando sobre autoridade em um lugar onde ela inexiste. Onde fica esse lugar? No maior país da América Latina, mais precisamente aqui, no Brasil. Digo isso por uma única razão. Os crimes do colarinho branco nunca foram e jamais serão punidos. Deputados, senadores, ministros, governadores e demais políticos, todos “chapa branca” estão gozando das benesses e privilégios dos seus cargos e sorrindo felizes da vida por que o povo, analfabeto funcional, não sabe votar, não sabe discernir entre o certo e o errado, entre o verdadeiro e o falso, entre o bem e o mal. A autoridade que não pune o crime, a maldade, a infração, a irregularidade, o trambique, o corrupto e o corruptor, está, certamente, apoiando todas essas atitudes negativas, simplesmente por que essas mesmas autoridades também sejam corruptas. Nossa cidade não é exceção à regra nacional.  
Brasilidade há cada 4 anos. O brasileiro se veste de verde, amarelo, azul e branco sempre por ocasião das copas do mundo de futebol. Pena que este espírito de patriotismo e de brasilidade não se prolonga e se alastra pelos trezentos e sessenta e cinco dias de todos os anos.
A Arte de Matar. A única coisa em que o homem é muito bom mesmo é na arte de matar, de assassinar. O homem mata o próprio homem de fome, de sede, de vergonha, de frio. O homem mata, ateando fogo  nos sem tetos abandonados nas calçadas da vida, simplesmente pelo prazer de matar. Uma simples discussão de trânsito pode levar a morte um dos envolvidos ou até mesmo a ambos. O terrorismo faz suas vítimas, questões religiosas também matam. É chacina por todos os lados, assaltos seguidos de mortes, atropelamentos, acidentes de trânsito com vítimas provocadas por rachas entre os jovens, por drogas ou bebida alcoólica, imprudência ou por estar falando ao telefone celular com o veículo em movimento. O homem é de fato um especialista em matança. A impunidade é a mãe de todos os males que assolam e dominam nossa sociedade. Falta autoridade às nossas autoridades. A tão decantada autoridade está desmoralizada pela impunidade. Os criminosos e malfeitores fazem o que querem, mandam e desmandam porque sabem que nunca serão penalizados. É o poder paralelo mandando e desmandando. As autoridades estão inteiramente dominadas pelos marginais. Vejam as guerras existentes no planeta, especialmente no oriente, na palestina. É bala perdida por todos os lados matando pobres inocentes. Também devemos destacar os famosos erros médicos que costumeiramente levam pacientes a óbito e que, geralmente, ficam impunes. A única coisa em que o homem é realmente muito bom  mesmo e capacitado é na arte de matar.

Afif Bittar – Sociólogo – Especialista em Psicologia Social – Consultor de empresas em Administração Geral e em Recursos Humanos.  (08/06/10).             

É tempo de Deboche

Advogados de traficantes do PCC debocham dos políticos. Advogados de assassinos confessos debocham da Justiça brasileira que, por sinal, não tem sido nada justa, mandando soltar criminosos com pedigree. Juízes debocham de Deputados Federais e Senadores. Deputados Federais inocentando seus próprios colegas que comprovadamente participaram do escândalo do valerioduto. Foram poucos os comprovadamente corruptos que receberam a merecida punição. E como rolou pizza no plenário do Congresso Nacional. Um invejável festival de pizza. Tudo pago com o seu e o meu dinheiro. Sequer fomos convidados a participar da comilança. E todos eles juntos debochando do povo brasileiro.  É tempo e hora de debochar. Marginais do MLST invadem a Câmara Federal e realizam o maior “quebra-quebra” da história, liderados por um Deputado Federal do PT. Ah! E o sofrido povo brasileiro debocha de quem? Esse povo continua deitado eternamente nas calçadas, nas sarjetas e não em berço esplêndido, sem saber de quem debochar, pois não sabe de nada, assim como o presidente Lula. Deitado eternamente em berço esplêndido está o velho e malandro político. Como sabemos, debochar tem tudo a ver com: escárnio, libertinagem, zombaria, desprezo, fazer pouco do outro de maneira irônica, provocação etc..Todos temos vivido e assistido nos últimos tempos um festival do escárnio em nosso País e em todo o planeta. Basta ver o que certos presidentes norte americanos fizeram e têm feito com povos de outros países. A desfaçatez, o descaramento e atrevimento dos reis do deboche é proporcional à certeza da impunidade que graça no Brasil. Vivemos todos os dias um grande festival de zombaria e de deboche que assola nossa terra. Brasília pode ser considerada a capital do deboche, com maus ministros, deputados e senadores usando da mesma velha e surrada verborragia falando muito e não dizendo nada. O que acontece em Brasília repete-se nos estados e municípios de todo o País. O caradurismo desses horrorosos homens públicos com suas manifestações ostensivas de desdém e de menosprezo, de ironia e de sarcasmo, nos deixam a todos indignados. Esses maus profissionais têm toda a liberdade para deitar e rolar, para agir como bem lhes aprouver, desviando verbas, aproveitando-se das suas posições, de suas redes de influências e da absoluta certeza que tudo podem e que nada, absolutamente nada irá detê-los, pois contam com a impunidade que campeia nesta terra. O que fazer quando a Justiça utiliza-se de dois pesos e duas medidas? Quem souber que atire a primeira pedra.

Afif Bittar – Sociólogo – Especialista em Psicologia Social – Consultor de empresas em Administração Geral e em Recursos Humanos.  (06/06/06)

Direito dos Idosos.

O que você sabe a respeito dos direitos dos idosos? Nada? Ocorre que são direitos praticamente ignorados e desconhecidos pela maioria dos cidadãos e por motivos óbvios. Esses direitos geram na sociedade um custo elevado e os governos federal, estaduais e municipais não desejam arcar em hipótese alguma. Sim meu amigo, “velhos” e “velhas” somente geram despesas. As próprias famílias dos idosos discriminam seus membros. Muitos deles são simplesmente abandonados, maltratados e jogados em um asilo qualquer até mesmo na rua. Familiares dos idosos e membros dos governos não conseguem avaliar os excelentes resultados positivos em produtividade alcançados por inúmeras empresas de diferentes ramos de atividades, resultados esses alcançados graças aos “velhos” e “velhas” que, com suas idéias, garra e disposição para o trabalho, além de sua criatividade ímpar muito fizeram e continuam realizando pelo nosso Brasil. Vejamos agora quais são esses direitos:  1. A distribuição de remédios aos idosos, principalmente os de uso continuado, deve ser gratuita. 2.  Os maiores de 65 anos têm direito ao transporte coletivo público gratuito. 3. Os planos de saúde não podem reajustar as mensalidades de acordo com o critério da idade.  4. Quem discriminar o idoso pode ser condenado a uma pena que varia de seis meses a um ano de reclusão, além de multa. 5. O dirigente de instituição de atendimento ao idoso é quem responde civil e criminalmente pelos atos praticados contra o idoso. 6. Todo idoso tem direito a 50% de desconto em atividades de esporte, cultura e lazer. 7. É proibida a discriminação por idade e fixação de limite máximo de idade na contratação de empregados. 8. É obrigatória a reserva de residências para idosos nos programas habitacionais público ou subsidiados por recursos públicos. Vejam vocês que muitos desses direitos são ignorados dentro da própria família do idoso. Os órgão públicos municipais, estaduais e federal seguem a mesma cartilha utilizada por parentes dos pobres idosos. Este é o Brasil que muitos de nós não desejamos, que ignoramos, que repudiamos, que freqüentemente denunciamos e que os órgãos atingidos fazem de conta que o assunto não é da sua conta. Pobre Brasil.
 Madre Tereza de Calcutá.
Certo dia, em uma entrevista, em algum lugar esta santa criatura respondeu ao lhe perguntarem:
P. Qual o dia mais belo? R. Hoje.
P. A coisa mais fácil? R. Equivocar-se.
P. O maior obstáculo? R. O medo.
P. O maior erro? R. Abandonar-se.
P. A raiz de todos os males? R. O egoísmo.
P. A distração mais bela? R. O trabalho.
P. A pior derrota? R. O desalento.
P. Os melhores professores? R. As crianças.
P. A primeira necessidade? R. Comunicar-se.
P. O que nos faz mais felizes? R. Ser útil aos demais.
P. O maior mistério? R. A morte.
P. O pior defeito? R. O mau humor.
P. A pessoa mais perigosa? R. A mentirosa.
 P. O sentimento mais ruim? R. O rancor.
P. O presente mas bonito? R. O perdão.
P. O mais imprescindível? R. A oração.
P. O caminho mais curto? R. O correto.
P. A melhor sensação? R. A paz interior.
P. O resguardo mais eficaz? R. O sorriso.
P. O melhor remédio? R. O otimismo.
P. A maior satisfação? R. O dever cumprido.
P. A força mais potente do mundo? R. A fé.
P. As pessoas mais necessárias? R. Os pais.
P. A coisa mais bela do mundo? R. A oração.
Por Madre Teresa e por nós mesmos, oremos por um mundo melhor, por um Brasil melhor e por pessoas e políticos melhores e honestos.

Afif Bittar – Sociólogo – Especialista em Psicologia Social – Consultor de empresas em Administração Geral e em Recursos Humanos.       (11/10/10).    

Crescer

Li e reli não faz algum tempo uma obra esplendorosa de William P. Young intitulada “A Cabana”. Ela relata o encontro e o relacionamento do seu personagem central de nome Mack com Deus, com Jesus Cristo e com o Espírito Santo. Foi um lindo encontro do ser humano com a Santíssima Trindade (Pai, Filho e Espírito Santo). É um livro encantador sob todos os sentidos e recomendo sua leitura a todas as pessoas de todas as religiões. Desejo aqui e agora destacar uma frase superimportante recolhida nessa obra: “Crescer significa mudar e mudar envolve riscos, uma passagem do conhecido para o desconhecido”. (Autor desconhecido). Esta frase diz simplesmente dos medos que as pessoas têm em assumir novos comportamentos, novas atitudes, novas posturas, novas responsabilidades, diz também dos medos que muitos empresários têm dos concorrentes bem como dos medos em assumir desafios.          Quer você queira ou não, o mundo está em constantes e permanentes mudanças. Algumas são boas e outras nada boas, dependendo do ponto de vista de cada um e, assim sendo, somos obrigados a viver e conviver com elas e ponto final. A grande verdade é que temos medo do novo, medo de inovar, de renovar, de transformar, de fazer a diferença. Faça a diferença sem medo algum, saia da mesmice. Assuma novas posições, novas posturas, perca o medo. Esse medo é imposto muitas vezes pelo sistema de governo de cada país, pelo comodismo da população e seu conformismo, pela simples aceitação do “status qüo”. Veja os países governados por ditadores cujos regimes são totalitários, como vive o seu povo? Nota-se o medo está estampado em suas faces. Enfrente seus medos, seja um quebrador de paradígmas, seja mais atrevido, mais destemido e mais agressivo, claro, no melhor dos sentidos, quando se tratar de assumir novas posturas frente a novos desafios. O que te provoca medo e temor no novo? Será insegurança? Será incompetência ou conformismo com a mesmice ou ainda medo de perder o lugar para aquele que chega com o novo? Dê oportunidade a esse novo que vem apenas acrescentar. Tenha fé e esperança. O novo certamente traz na sua bagagem novas oportunidades, novas tecnologias, novas teorias, novos modos de fazer velhos serviços. Se não fosse o novo o mundo estaria ainda hoje na idade da pedra lascada. Estaríamos caçando animais pré-históricos com arco e flecha não fosse o novo. Novo, via de regra, significa crescer, evoluir, mudar, geralmente para melhor, criando novas oportunidades e perspectivas para todos. Novo significa também somar, adicionar, multiplicar. Creia nele, inove, renove, mude, transforme. Seja uma pessoa arrojada. A mudança sempre começa dentro de si mesmo. Para que se faça mudança em alguma coisa há que se fazer uma mudança em você mesmo, no seu interior. Mudar é essencial. Mude nem que seja de roupa, de assessórios, de parceiro, de cidade, de residência, de emprego, de operadora de plano de saúde ou de telefonia celular, mas mude, caso não esteja satisfeito com qualquer um deles. Hoje, mais do que nunca, a crise mundial nos obriga a processar mudanças de toda ordem em todos os tipos de procedimentos sejam técnicos ou administrativos, de hábitos, de costumes, sejam em nossa vida privada, familiar ou nas organizações empresariais ou nas administrações públicas. Não se trata de uma simples “marolinha” como afirmou o rei da “marola”, o Sr. Luiz Inácio, mas sim um furacão do mais elevado nível.  Mudanças administrativas, tecnológicas e até mesmo as lançadas pela moda acontecem muito rapidamente e têm uma vida útil muito curta. Você deverá ser muito ágil para acompanhar e se adaptar às suas mudanças senão será condenado a curtir um lugar na arquibancada assistindo ao desfile dos vencedores.

Afif Bittar – Sociólogo – Especialista em Psicologia Social – Consultor de empresas em Administração Geral e em Recursos Humanos.                (21/01/09). 

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Conta Gotas XV.

Rombo do INSS.
Até quando deveremos conviver com a safadeza proporcionada por dirigentes desonestos, funcionários idem, do único órgão que deveria zelar pelas aposentadorias dos trabalhadores (CLT) deste subdesenvolvido país culturalmente e educacionalmente falando. Somos ainda uma sub-cultura, um sub-povo cujo nível educacional ainda é extremamente baixo, muito aquém do nível de entendimento e interpretação da leitura de uma simples cartilha de alfabetização. Se o governo federal tivesse gestores competentes e capacitados profissionalmente e que investigassem os rombos nos cofres do INSS, punindo e mandando prender os ladrões, os infelizes aposentados estariam melhor assistidos no que tange aos seus vencimentos e a assistência médico-hospitalar. Assim procedendo o administrador público, haveriam vagas disponíveis nos hospitais conveniados e ninguém morreria nas filas de espera. Ponha o INSS nos trilhos que os rombos cessarão. Para tanto basta moralização, modernização, honestidade, retidão, seriedade, competência, profissionalização, treinamento, vontade, capacitação. Simples não é mesmo? Basta boa vontade. Basta querer. Basta saber. Basta fazer.

Violência.
Sabe-se que existem dois tipos de violência. Uma é a violência física e a outra é a  violência moral. Nosso país viveu durante a ditadura militar um logo período em que convivemos com ambos os tipos. Durante minha vida estudantil na capital fui vítima de violência moral na faculdade. Os dias atuais não diferem muito daqueles dias. Sabe por que? Conforme disse em ocasiões anteriores, atravessamos hoje um período desmoralizado da nossa história democrática e protagonizado pelos poderes legislativos municipais, estaduais e federal. O que pretendo dizer é que hoje, alguns revolucionários de ontem desejam vingança aos seus opositores de ontem. Revanchismo não é solução. É um ato de violência. Violência é o emprego da força física ou de práticas imorais o que é uma crueldade. Violência é intimidação moral, é discriminação ilegal e imoral. É também cerceamento da justiça e do direito ao trabalho, à casa própria, tratamento médico, internação em um hospital decente, transporte, viagem de férias, segurança, alimento, salário justo, educação. Violência é coação, opressão, tirania. Violência é censura, constrangimento físico ou moral. A Violência arbitrária consiste na prática de atos violentos no exercício  de uma função qualquer que seja ela ou mesmo a pretexto de exercê-la. É a utilização de maneira indecente do poder que é conferido por um cargo para indivíduos absolutamente despreparados para tanto ou mal intencionados. Estamos carecas de assistir diariamente ocorrências desse tipo praticadas por prefeitos, vereadores, governadores, deputados estaduais e federais, senadores, ministros, secretários de estado e presidentes de diversos países, inclusive do Brasil. Meus amigos, vejam a Violência da Ditadura do Poder do Legislativo, que deveria legislar pensando na população e, no entanto, esse poder apenas favorece os poderosos e aos próprios legisladores. A Violência proporcionada pelas Agências Reguladoras que foram criadas com o objetivo de fiscalizar as empresas operadoras de telefonia móvel e fixa, de eletricidade, de aviação civil, de transporte rodoviário e outras e, no entanto, elas apenas favorecem as empresas que deveriam fiscalizar, em prejuízo de toda a população. Eta país cujo povo é enganado o tempo todo e nada vê. ACORDA BRASIL. Ah, e a Violência do Judiciário que nega o direito do aposentado ter um salário digno e que possa cobrir minimamente suas despesas com alimentação e saúde, que dê ao trabalhador o direito de ir e vir, de viajar com a família nas férias, de moradia digna. O curioso é que os medicamentos que deveriam ser fornecidos pelo estado nunca são encontrados nas farmácias do governo. O Poder Judiciário também está a serviço dos poderosos.
“Em tempos de mentira universal dizer uma verdade é um ato revolucionário”.

Afif Bittar – Sociólogo – Especialista em Psicologia Social – Consultor de empresas em Administração Geral e em Recursos Humanos.     (01/02/11).

Conta Gotas – XIII


China
Este lindo e verdadeiramente maravilhoso país é hoje uma das maiores economias do planeta. Sua cultura esplendorosa atravessa fronteiras atraindo turistas de todo o planeta. O estado chinês é espantosamente poderoso e muito rico. Ele atingiu todo esplendor que ostenta graças a exploração impiedosa da mão de obra escrava a que foi submetido seu povo. Trata-se de um povo sem direitos, sem liberdade de expressão e que se vê obrigado a trabalhar apenas por moradia, alimento, saúde e escola. Existe neste país “a lei do filho único”. Aquele que desobedecer essa lei é demitido do emprego e seu filho não será registrado, tornando-se um “fantasma” na sociedade escravocrata chinesa. Esta é a China do Lula e seus herdeiros.
Brasil
Deveria ser um excelente país para se viver, só que ... temos uma categoria desqualificada de políticos que nos explora e suga toda nossa energia, nossos recursos intelectuais, físicos e especialmente os financeiros. São insaciáveis esses indivíduos travestidos de políticos que durante suas campanhas revelam um caráter generoso, de pessoas boas bem intencionadas, dizendo que tudo farão em nosso benefício. Após suas posses caem suas máscaras e a verdadeira naturezas das suas gananciosas personalidades são reveladas e afloram com todo vigor, lutando sim e muito pelos financiadores de suas campanhas. E como fica o povo que inocentemente votou nessa gentinha? Dane-se o povo que não passa de massa de manobra. Nas próximas eleições esses maus brasileiros serão reeleitos por esse mesmo povo analfabeto que não sabe votar.
Copa do Mundo de futebol de 2014
O Brasil se prepara para a copa. Não há muito o que fazer. Somos um modelo em segurança pública. Basta ver que existe muita paz nas favelas do Rio de Janeiro e de São Paulo. Não há confronto entre polícia e traficantes e nem de os traficantes entre si. O estado paralelo que as milícias e o pessoal do tráfico criou foi arrasado totalmente pela segurança pública. Os meios de transportes são moderníssimos e atendem com rapidez  os usuários mais exigentes não só da demanda interna como também da demanda externa que deverá chegar. Hospitais públicos e particulares dispõem de recursos tecnológicos e profissionais competentes para atendimentos de urgência e emergência. Portos, aeroportos, ferrovias e rodovias super modernos e suficientes para atender com folga e com qualidade turistas nacionais e estrangeiros. O serviço de hotelaria está mais que aparelhado com profissionais competentes e dispondo de folga na oferta de acomodações para os mais refinados e exigentes turistas. Vixe, quanta besteira falei. O crime, não só o organizado, o desorganizado também, se é que existe esta espécie de crime, domina o País de ponta a ponta. O ladrão “pé de chinelo” é o único que vai em “cana” por cometer pequenos delitos e por muito pouco tempo. A criminalidade rola solta nesta santa terrinha de norte a sul e de lesta a oeste. Os governos nada fazem para conter essa onda de crimes. Como controlar e dominar a verdadeira guerra civil existente nos morros, nas favelas e ruas dos grandes e pequenos centros urbanos até 2014? Esta guerra invadiu  cidades do interior e está matando tanto quanto a guerra do Iraque. Como aparelhar e equipar portos, aeroportos, ferrovias e rodovias até 2014? Como preparar hospedagem, transportes, hospitais e estádios até  2014 se até o momento muito pouco ou quase nada foi feito? Como sediar eventos tão importantes como estes sem oferecer garantias mínimas que possam assegurar conforto, segurança, tranqüilidade e uma hospitalidade de primeira aos turistas de todas as nacionalidades?
República Sindicalista Brasileira e a Democratização dos Meios de Comunicação
Foi realizada em 2010 no Uruguai a Conferência Sindical de Democratização da Comunicação nas Américas e contou com a participação da Central Única dos Trabalhadores (CUT), a maior organização sindical brasileira vinculada ao PT. A senhora Rosane Berttotti, secretária nacional de comunicação da CUT, propôs o estabelecimento de marcos regulatórios para o setor de comunicações, como se não bastasse as iniciativas de Lula para “monitorar” e “manietar” ou ainda de exercer um “fortíssimo controle social” na mídia brasileira. Esta república sindicalista está nascendo e começando a controlar nossa liberdade de expressão. É assim na Venezuela, no Irã, em Cuba, na Bolívia, na China, na Argentina, na Coréia do Norte, em Mianmar (antiga Birmânia) e nos demais regimes anti-democráticos. Como exemplo desse controle pretendido pelo PT, temos o jornal “O Estado de São de São Paulo” que esta sob censura há cerca de 500 dias, não podendo divulgar informações sobre o empresário Fernando Sarney, filho do senador José Sarney. Daqui para frente vai ser um pega “pra capar” com os sindicalistas exercendo toda a sua força, Salve-se quem puder.
Nota: Censura de 500 dias na data em que foi escrito este artigo.
Afif Bittar – Sociólogo – Especialista em Psicologia Social – Consultor de empresas em Administração Geral e em Recursos Humanos.        (15/11/10).



Comunicação.


Uma das minhas maiores preocupações é a comunicação entre as pessoas, não só pelo fato de responder por 80 a 90% (oitenta a noventa por cento) dos problemas existentes no planeta, mas também por ser ela o verdadeiro e único  recurso que o ser humano tem e que pode levar povos e nações a um legítimo processo de entendimento e de paz. No entanto sua destemperada utilização emocional e nada racional está conduzindo pessoas, povos e nações a desentendimentos, intrigas, fofocas, conflitos e fraticidas guerras sangrentas, cujas conseqüências todos sabemos por vivermos em uma aldeia totalmente globalizada.  As ocorrências e fatos deste planeta global circulam o mundo via satélite em segundos, colocando-nos a par do que ocorre em nossa aldeia. A comunicação é uma ferramenta essencial utilizada nas relações interpessoais, contudo, são pouquíssimas as pessoas que dela se utilizam com sabedoria e correção, seja no trabalho, na família, no clube, no lazer, na igreja. Problemas de relacionamento interpessoal, de baixa produção ou de qualidade pobre no trabalho, indisciplina no emprego ou no lar são gerados, na maioria das vezes, por falhas ou por total ausência das comunicações.Existem pais que não se comunicam com seus filhos, chefes que falam com subordinados. Países são invadidos e guerras são declaradas por falta de comunicação ou pela megalomania de alguns líderes totalitários. Não havendo diálogo, não há comunicação e, conseqüentemente, não haverá o necessário entendimento. Em um diálogo sempre ocorrerá discussão e desentendimento por serem salutares e necessários na busca do entendimento, do esclarecimento, tentando do melhor modo, isto é, pacificamente uma solução para o problema.   Nossa pobre e ao mesmo tempo rica língua portuguesa é freqüentemente maltratada nas novelas da Rede Globo, nos telejornais, nas publicidades das TVs, em revistas e jornais bem como nas letras das músicas gravadas e reproduzidas  pelas emissoras  em todo o Brasil. Temos obrigação de falar e escrever corretamente nossa língua materna, cuidando da concordância gramatical, verbal, de gênero, número e grau, bem como da acentuação tônica e gráfica e da correção ortográfica. Ao ler um jornal ou uma revista você nota erros incríveis. Todo órgão informativo e formador de opinião tem o dever de informar corretamente dizendo a verdade. Informar corretamente significa também falar e escrever com correção. Você aprende a falar e escrever corretamente quando lê bons livros, revistas e jornais bem produzidos e escritos.  Desse modo contribuímos para que as pessoas aprendam a ler, falar e escrever corretamente. Não sou e nem tenho pretensão de ser professor de português, cometo meus erros e minhas gafes, porém tenho a humildade de reconhecê-los, corrigindo-me. Como todo cidadão eu tenho obrigação de comunicar-me com acerto em sinal de respeito pela nossa maltratada língua e pelos leitores. Certa vez conversando com um político da cidade disse-me ele que sua preocupação era a mesma que a minha, a comunicação. Como sabemos a comunicação é uma estrada de duas mãos de direção e, para que ela se complete tem que haver o “feedback”, o retorno. Não ocorrendo o “feedback” nunca se consumará o processo de comunicação. Sem diálogo não haverá nunca a esperada comunicação.

Afif Bittar – Sociólogo – Especialista em Psicologia Social – Consultor de Empresas em Administração Geral e em Recursos Humanos.  (21/01/07)

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Ética e Moral

Para os senhores oportunistas Ética e Moral não caminham nunca de mãos dadas. A verdade é que ética e moral não caminham mesmo com tais pessoas. Para esses indivíduos ética e moral estão ha anos luz de distância. Consultando minhas anotações pude verificar e, ao mesmo tempo, recordar o sentido, o significado e o conceito dos termos que dão título a esta matéria.
 Ética trata-se de uma qualidade, hoje em dia, fora de moda, quase que absolutamente em desuso, especialmente para certos indivíduos mal intencionados, senão vejamos:
a)      Ética é uma parte da filosofia que responde pela investigação dos princípios que motivam, distorcem, disciplinam ou orientam o comportamento humano, refletindo especialmente a respeito da essência das normas, valores, prescrições e exortações presentes em qualquer realidade social;
b)      b) Ética é o estudo dos fatores concretos (afetivos, sociais etc) que determinam a conduta humana em geral, estando tal investigação voltada para a consecução de objetivos pragmáticos e utilitários, no interesse do indivíduo e da sociedade;
c)      c) A Ética pode ainda ser entendida como sendo o conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e moral de um indivíduo, de um grupo social ou de uma sociedade.
Estes fatores e estas qualidades demonstrativas de Ética estão absolutamente ausentes em determinados indivíduos. Estas qualidades devem ser usadas no seu “dia-a-dia” por você cidadão ou cidadã. Lembre-se, sua atitude revela quem é você. Você é aquilo que você faz ou deixa de fazer. Sua imagem é o reflexo do seu comportamento, de suas atitudes dentro do seu grupo social, seja no trabalho, no lar, na igreja, na escola, na rua. No que concerne à questão referente à Moral, trata-se também de um artigo absolutamente em falta no mercado, especialmente no mercado eleitoral, notadamente entre um indeterminado e imenso número de políticos brasileiros.
Vejamos alguns conceitos de Moral, predicado em desuso especialmente em certas categorias profissionais e que deveriam ser seguidos por todos:
a)      Aquele que segue princípios socialmente aceitos, isto é, teve um comportamento ético; Eis aqui, portanto, a razão do por que ética e moral caminharem juntas;
b)      Aquele que denota bons costumes, boa conduta, segundo os preceitos socialmente estabelecidos pela sociedade ou por determinado grupo social;
c)      Aquele que através de suas atitudes denota ser correto, ser honesto.
Minha preocupação e também decepção é com determinados indivíduos que agem de modo leviano, atirando com suas metralhadoras giratórias por todos os lados, atingindo pessoas inocentes. O que mais essas figuras grotescas, oportunistas e mal intencionadas serão capazes de fazer apenas pelo simples prazer de magoar e ofender a uma pessoa que nem sequer chegou a conhecer?  Esses indivíduos são inteiramente desprovidos dos predicados de ética e de moral.  

Afif Bittar – Sociólogo e Especialista em Psicologia Social - Consultor de empresas em Administração Geral e em Recursos Humanos.   26/01/07.





Competência, um produto em falta nas prateleiras das empresas.

A teoria das competências nas organizações privadas mais atualizadas e mais modernas não é novidade nas áreas de Recursos Humanos, entretanto, nos organismos governamentais, seja na esfera municipal, estadual ou federal, é assunto para ser discutido sem, entretanto, se chegar a qualquer conclusão, visto que o que mais interessa quando se admite um funcionário novo, não é a competência que tem maior peso e sim o QI, isto é, Quem Indicou. Para que sejam definidas as competências essenciais de qualquer organização, pública ou privada, é necessário que seja efetuado, antecipadamente, um Planejamento Estratégico. As competências essenciais definidas a partir do planejamento estratégico são extremamente fundamentais e de vital importância ao planejamento como um todo, visto que irão contribuir substancialmente na determinação do rol de competências de todos os colaboradores da empresa ou instituição. Lamentavelmente não temos observado nenhuma preocupação desse tipo em muitas instituições sejam privadas ou públicas no Brasil. Os organismos quer sejam da educação, da saúde ou da segurança pública brasileiros estão centenas de anos luz distantes das necessidades e anseios da população. Como exemplo vou citar a guerra contra o tráfico. Esta guerra que mais parece com a “guerra dos cem anos”, tem tido sempre um único vencedor, o tráfico. Será que esses órgãos e seus homens chaves têm noção de qual seja a Missão da sua empresa e da sua área de atuação? Caso possuam conhecimento da Missão, serão capacitados para o exercício da função, isto é, têm competência para tanto? Recebem treinamento adequado para o exercício do cargo? E a motivação como anda? A segurança pública é apenas um exemplo do que ocorre em todo território nacional, em todas as áreas como educação, saúde, justiça, previdência social, economia, transporte, planejamento, administração etc. Todas as autoridades, indistintamente, a partir do Presidente da República, passando por Governadores, Prefeitos e demais administradores públicos, costumam decidir aqueles que deverão ocupar postos extremamente importantes no cenário nacional, regional e local, sem pensar ou por desconhecerem o que seja:
-          Missão; Planejamento Estratégico; Liderança; Competência; Inteligência;
-          Motivação; CHA – (conhecimento, habilidade e atitude).
Podemos, grosso modo, entender competência como a soma de conhecimentos, habilidades e atitudes que afetam mais significativamente o desempenho de um papel profissional, objetivando a agregação de valores aos resultados organizacionais.
Aqui a habilidade indubitavelmente torna-se uma competência no momento em ela se tornou um diferencial no negócio de modo positivo é lógico. A de gestão da competência é um processo estritamente relacionado à gestão estratégica da empresa e é desta maneira que atinge enorme importância na gestão de gente, porque permite o foco nas ações do indivíduo, transformando, para não dizer revolucionado totalmente a velha e boa arte de administrar pessoas. O feliz casamento havido entre a moderna gestão de pessoas por competência com o planejamento estratégico vem produzindo resultados extremamente positivos no que tange a melhoria dos índices de produtividade nas poucas empresas pioneiras que ousaram adotar esta metodologia. Creio que haja pouco ou nenhum interesse político na adoção desse tipo de gerência por parte dos órgãos públicos, visto que tal prática somente atrapalharia o tipo de “gestão clientelista” adotado por tais organismos. Faz algum tempo sugeri a um político recém eleito prefeito de São João da Boa Vista – SP que realizasse um seminário sobre Planejamento Estratégico com seus diretores. Ele garantiu-me que o faria. Mais uma promessa não cumprida. Com pessoas desse nível não me meto mais. 

Afif Bittar – Graduado em Sociologia – Especialista em Psicologia Social - Consultor de empresas em Recursos Humanos e em Administração Geral.   (25/10/04).

Autofagia de uma sociedade

Todos sabem suficientemente bem que uma empresa, qualquer que seja seu ramo de atividade, sempre terá como medida do resultado de seu desempenho o produto final do trabalho dos seus funcionários, considerando obviamente, os aspectos de qualidade e quantidade da produção de cada indivíduo, cada pessoa. Do mesmo modo é medido também o desempenho da administração de uma cidade, de um estado de um país, independentemente do seu tamanho. Muitas empresas, em passado recente, deixaram de existir, foram se consumindo aos poucos, como resultado das más administrações dos seus gestores, restando nos dias atuais apenas suas carcaças, tendo em vista que a carne foi consumida por administrações nada comprometidas com gestão da competência. A autofagia de uma cidade também é resultado do baixo, ridículo, deficiente, falho e deficitário desempenho da administração pública, sem tocarmos na ferida da honestidade do homem público. Sabemos que no seio dessa categoria, existe o político sério e honesto, contudo, não é a exceção que mais se destaca, pois como sabemos o honesto nesse meio é uma raridade. Os maus gestores dominam os três níveis da administração pública. A deterioração vai consumido as cidades começando pela educação, justamente a que deveria ser a prioridade número um de todo governo. Nos dias atuais é muito comum que as autoridades joguem, umas nos colos das outras a responsabilidade por este ou aquele problema, seja saúde, educação, segurança pública ou outro. E assim o tempo passa e o povo se esquece rapidamente, inclusive da sua fome. Sabe-se que povo mal alimentado não tem memória.  O que pretendo destacar neste meu comentário é que todas as fundamentais questões deste País não são tratadas com a devida seriedade. E quais são estas questões? Vejamos: Saúde, em coma há centenas de anos; Educação, que fugiu da escola; Transporte Público, que apenas serve aos empresários; Segurança Pública, fugindo dos marginais e pedindo socorro; Ruas e Rodovias, esburacadas, abandonadas e mal conservadas; Corrupção, dominando os três níveis da administração pública; INSS, sempre em greve e desrespeitando o contribuinte; Desemprego, um mal muito antigo e nunca resolvido. Desvio de verbas públicas, antiga prática de velhos e novos políticos e de gestores da administração pública; Políticos gananciosos recebendo altíssimos salários e regalias que o trabalhador comum, aquele que realmente trabalha e produz riquesa não tem; Impunidade, que é uma prática muito comum no País com a conivência e omissão das autoridades policiais e judiciais. OMISSÃO, esta prática é o pior de todos os pecados do administrador público e de qualquer que seja o cidadão. É sabido que aquele que omite é CÚMPLICE, SÓCIO E PARCEIRO do outro, pois colaborou na realização de um delito ou ato ilícito não agindo como deveria, isto é, ter denunciando. A Corrupção continua sendo o mal maior deste País. O descaso, desinteresse, falta de vontade política ou mesmo incompetência das autoridades quando não cumprem as regras do jogo aplicando as sanções e punições devidas, criam nos infratores a sensação da impunidade levando-os e incentivando-os à prática de delitos mais graves. O pior é que esta prática estimula outros indivíduos a agirem do mesmo modo. Estes são os principais alimentos para a autofagia de uma sociedade, tendo em vista que a população passa a considerar normal a prática de atos de vandalismo e de desrespeito às regras e normas do comportamento social vigente. Omissão, negligência, corrupção e impunidade das autoridades conduzem a um processo de autofagia, em que a sociedade passa a nutrir-se da sua própria carne. Assistimos estarrecidos à cenas de ataques de marginais contra postos e viaturas policiais. As autoridades informam que agirão com o máximo rigor na punição dos responsáveis. Por que empreender luta contra essa gentalha somente agora e não desde sempre? Assim  crescem e florescem o banditismo, aumenta o índice de criminalidade, assaltos e roubos tornando-se manchetes da mídia a toda hora. A insatisfação da população é geral, porém ela se cala, pois os responsáveis pela solução do problema nada fazem. Elaborar “BO” para que se de nada vale? O crime, o poder paralelo toma conta da sociedade. Cidades grandes e médias estão se tornado autofágicas. Assim como o homem público, o empresário deve ficar atento para que sua empresa não se torne também mais uma vítima da autofagia.

Afif Bittar – Sociólogo e Especialista em Psicologia  Social – Consultor de empresas em Administração Geral e em Recursos Humanos.  (15/01 65).

A Crítica da Crítica, ou o que seria do vermelho se todos gostassem do verde.

Tenho pensado e reavaliado minha vida, meus atos, minha postura como observador da sociedade, minhas ações em defesa da lisura, da retidão nas ações dos representantes do povo, do certo e do errado, do bom e do mau, do falso e do verdadeiro, do honesto e do desonesto. O tempo passa e tudo continua do mesmo modo. O País está estagnado, parado e o povo arrebentado, cansado, continua sendo enganado e iludido. Como costuma dizer o Presidente Lula, é “maracutaia” por todos os lados. Ele é especialista em maracutaia, pois seus dois mandatos estão recheados dessa praga nacional. Ela existe desde os tempos de Pedro A. Cabral. Você se lembra do famoso “santinho do pau oco”? Foi uma enorme maracutaia da época da colonização portuguesa. Não é novidade para ninguém o desencanto e a desilusão do povo brasileiro com mentirosos e demagogos. Todos os acontecimentos negativos contribuíram para levar a população a clamar por mudança. Mudaram-se alguns indivíduos membros da casta dominante, entraram outros e nada de mudança dos maus costumes, da enganação, da mentira deslavada, da sacanagem dos políticos sacanas. Dizer político sacana é redundância. As mazelas da administração pública seja municipal, estadual ou federal necessitam ser denunciadas custe o que custar, gostem ou não. Devemos mostrar o lado limpo e o lado podre do jogo sujo do nosso político. O ser humano necessita que uma terceira pessoa lhe mostre seu erro para que possa se corrigir e mudar para melhor. Não existe em nosso cotidiano, infelizmente, o exercício da “auto crítica”. Não paramos para pensar e refletir. Tal comportamento é absolutamente negativo maléfico para nosso desenvolvimento, seja pessoal ou profissional. A crítica é extremamente salutar sob o ponto vista da correção dos erros cometidos. Se não nos dizem onde estamos errando, continuaremos cometendo os mesmos erros. Meus pais, meus professores, mestres e instrutores sempre corrigiram meus erros, buscando minha melhoria e aperfeiçoamento pessoal e profissional.  No início de minha carreira profissional fui acompanhado, observado e criticado por meus instrutores, sempre com o objetivo da correção e da exatidão das atividades por mim desenvolvidas. A critica é, em essência, necessária, embora você não goste ela é feita em seu benefício. Meus amigos, a crítica é, com certeza absoluta, um dos mais eficazes, senão o mais eficaz elemento e instrumento na busca da melhoria e aperfeiçoamento das realizações do ser humano. Sem ela a sociedade dos humanos não evolui, não avança no tempo e no espaço. Ela é, certamente, a arte de conviver com os contrários o que não é nada fácil e, para alguns indivíduos, algo impossível de ser aceito. Conviver com os contrários é uma arte. Saber assimilar, interpretar, descobrir a verdadeira intenção da crítica, voltar-se para dentro do seu interior na busca das próprias falhas sob a ótica do outro, são atitudes de grandeza e de humildade que caracterizam pouquíssimas pessoas. A evolução do ser humano na escala social depende do seu amadurecimento, do seu crescimento interior. Porisso mesmo é extremamente importante a opinião que as demais pessoas têm a meu respeito, a seu respeito, a nosso respeito. Minha evolução, meu crescimento como gente, como ser humano na escala do desenvolvimento social, profissional, intelectual, cultural, depende das opiniões daqueles que me observam e que são capazes de expressar suas opiniões sobre minha pessoa. Eu sou a imagem que projeto de mim mesmo para as outras pessoas.

Demonstre sabedoria sendo um bom ouvinte.

 

Afif Bittar Sociólogo – Especialista em Psicologia Social - Consultor de empresas em Administração Geral e em Recursos Humanos (05/02/07)




A Informação, mecanismos, influências e reflexos.

Existem nas empresas “centros operacionais e decisórios” e as informações caminham através de “vias de comunicação”. A “ordem transmitida” é materializada por meio de “rotinas, manuais e normas de procedimentos”. Essas “ordens” são materializadas através de compêndios impressos e atualizados periodicamente. Tal processo revela que a empresa somente sobrevive em um meio onde depende de informação para sua completa e total sobrevivência. Torna-se vital que a empresa possua um eficiente e eficaz “sistema de informações” e que lide e trate essas informações tanto internas quanto externas, interligando-as aos “centros de decisão”, interpretando-as, digerindo-as, processando-as e encaminhando-as às áreas competentes sem que haja desperdício de energia e de esforços das pessoas envolvidas no processo.

Conceito de informação

Após algumas considerações iniciais, como poderemos conceituar a informação como sendo tudo aquilo que resulta em:
Ampliação do conhecimento;
  Redução de dúvidas;
 Possibilidade de selecionar uma dentre várias alternativas, isto é, tomada de decisão que conduz a uma ação;
Permite acompanhar, controlar e avaliar os resultados alcançados, comparando-os com os resultados esperados (objetivos/metas).

Informações adequadas a cada nível decisório

Nas empresas não apenas a alta administração (cúpula) recebe informações operacionais e toma decisões as mais detalhadas possíveis. Muitas decisões ocorrem nos mais diferentes níveis hierárquicos que se possa imaginar. São tomadas decisões a todo o momento em diferentes departamentos, nos níveis inferiores da organização, não comprometendo de nenhuma maneira a eficácia da instituição. Na verdade esse tipo de delegação da tomada de decisão vem agilizar o processamento dos trabalhos sem comprometer a qualidade, reduzindo o tempo de conclusão do trabalho e contribuindo para aumentar a produção. Exemplificando, um funcionário decide realizar uma emenda em um vergalhão de uma viga de concreto; um engenheiro resolve modificar o projeto de apoio de uma adutora em razão das características do terreno; um gerente de obras decide alterar todo o traçado de um trecho dessa adutora em virtude da existência de um obstáculo não detectado anteriormente. Que tipo de problemas teria a empresa caso esses funcionários não tivessem recebido de suas respectivas diretorias a necessária delegação para tomar decisões. Esse processo apenas demonstra que as informações deverão ser adequadas aos níveis de decisões. Caso não seja obedecido esse princípio, a cúpula administrativa poderá receber, aleatoriamente, montes de relatórios muitas vezes carregados com elevado grau de detalhamento, entretanto, sem conterem dados comparativos e sistemáticos que resumam e identifiquem os pontos principais do problema ou do projeto, isto é, informações realmente importantes, significativas e necessárias ao processo decisório gerencial. As empresas disciplinaram suas rotinas diárias através de normas e procedimentos que foram distribuídas para todas as suas subsidiárias e filiais espalhadas pelos quatro cantos do planeta. Algumas dessas rotinas descrevem regras sobre emissão de notas fiscais, relação de cobrança bancária, comissão de vendedores, organização e atualização de cadastro de clientes, atualização de estoque, contabilidade geral e de custos, livros fiscais, folha de pagamento, despesas de viagem. Como estas normas são muito detalhadas, torna-se necessário que se edite um resumo exclusivo para a diretoria e que contenha quadros cinóticos, gráficos e outros recursos capazes de oferecer elementos que consubstancie os níveis de decisão. As normas deverão ser cumpridas rigorosamente por todos, desde o mais alto executivo até o mais humilde servidor de café ou faxineiro. Desse modo, todas as ações poderão ser tomadas sem medo de que se possa cometer um erro. As normas oferecem uma total segurança na tomada de decisão. Ela, por outro lado, é um forte limitador de ações, tolhendo a liberdade, os movimentos, impedindo que o empregado muitas vezes aja por conta própria. Nessas ocasiões o executivo impedido de tomar decisões deverá consultar seu superior na sede central, ocasião em que receberá as necessárias instruções. As organizações financeiras adotam esse tipo de gerenciamento com resultados extremamente felizes, zerando praticamente todas as possibilidades de se cometer erros. Desse modo torna-se absolutamente necessário o estabelecimento de um processo de análise das informações que estabeleça sua origem, o tratamento que deverá ser dado pelo seu emissor, o estabelecimento do intervalo de tempo entre sua elaboração (codificação) e sua recepção (decodificação), a freqüência com que devem ser transmitidas, sua forma material de apresentação (escolha da mídia adequada) e, finalmente, a determinação dos níveis receptores e transmissores ou emissores adequados. Quando uma empresa qualquer não veicula as informações em tempo hábil estas perdem seu valor e, provavelmente, causarão danos muitas vezes irreversíveis e irreparáveis na imagem da organização referentes à sua marca, seu nome comercial, além de prejuízos financeiros. Felizmente a informática veio contribuir para a agilização desse tipo de comunicação através da rápida preparação de dados, do rápido tratamento e processamento das informações, além da rapidez com que são transmitidos à todas as unidades. Esta última etapa recebe o nome de teleprocessamento.

A informação e suas diferentes formas

Ela pode ser:
  Falada;
 Escrita;
 Gestual ou corporal;
  Televisionada;
 Outras formas eletrônicas ou não.

Tipos de informações

Basicamente são três os tipos de informações que circulam nas empresas em geral:
 Fisco-legais;
 Operativas ou de Controle;
 Gerenciais.

Informações Fisco-Legais

São aquelas que somente existem por força de Lei específica e que, por isso mesmo, não cabe contestação de nenhuma espécie. Não se discute o seu mérito. As informações fisco-legais são de ordem federal, estadual e municipal.

Informações Operativas ou de Controle

São as informações que permitem analisar a eficiência bem como a eficácia do sistema como um todo. Elas contêm os dados básicos que compõem o processamento das informações gerenciais e são preparadas e elaboradas nos níveis hierárquicos inferiores da organização. Fica claro que aquele que põe a mão na massa é quem tem melhores condições de sistematizar os processos e sistemas de trabalho, dizendo: o que é feito, como é feito, por que é feito, para quem é feito, para que é feito, quando é feito.

Informações Gerenciais

Estas informações são as que tornam possíveis as tomadas de decisões por parte dos gerentes e administradores da instituição.

Fatores Básicos da Informação

a) Economicidade
Significa que uma informação somente deva ser produzida caso ela proporcione um resultado que equivalha ao seu custo de produção. Esta é, sem nenhuma dúvida, uma importante maneira de analisar a fórmula custo x benefício proporcionada pela informação. Deste modo, vemos que o fator custo é o principal elemento a ser considerado na produção de qualquer projeto voltado à informação.

b) Adequação aos níveis hierárquicos

A mensagem ou informação ou ainda a comunicação deverá ser codificada de acordo com o nível de entendimento de seu receptor, de modo que aquele que recebe a informação não tenha dificuldade para decodificá-la, isto é, que possa entendê-la com clareza, que a compreenda, interpretando-a sem dificuldade.
Isto tudo quer dizer que:
A informação deverá ser muito bem detalhada para os níveis hierárquicos inferiores de modo que todos possam entende-la sem dificuldades.
Resumir as informações que serão repassadas aos níveis hierárquicos superiores. Estes níveis não necessitam de detalhamentos.
Oportunidade, Tempo e Lugar.
O valor de uma informação como elemento de apoio para tomada de decisão está intimamente ligado e relacionado com o momento ótimo de sua disponibilidade. Existe apenas um único momento ótimo. Os demais momentos não são tão ótimos de acordo com especialistas em informação. A informação, mesmo sendo utilizada no momento certo, conservará seu valor durante um determinado período de tempo em virtude da limitação desse tempo. Antecipar uma informação em relação ao seu ponto ótimo de disponibilidade em nada aumenta seu valor decisório. O que ocorre na verdade é um desnecessário incremento de custo para acelerar a sua disponibilidade. A falta de uma informação oportuna acarreta perdas muitas vezes irreparáveis e, infelizmente, acaba criando um sistema de informação paralelo. Esta duplicidade acaba produzindo, pelo simples fato da sua existência, um custo extra, como também provocando um nível elevado de desconfiança no grupo de funcionários. Esta situação exigirá grandes esforços da Gerência para administrar o clima instaurado com a duplicidade de informações antes que se possa tomar qualquer decisão. Os fatores tempo e lugar deixam bem claro o exemplo da leitura de um jornal. De que adianta você receber seus jornais com uma semana de atraso e, ainda mais, na casa do vizinho.
Correção e Exatidão
A preponderância de um desses fatores vai depender do objetivo que o receptor pretende atingir através da utilização da informação. Quais os usos que se pretende com o material informativo que acaba de receber. Um exemplo do que estamos dizendo é o caso da área Contábil trabalha com informações exatas. Qualquer dado inexato certamente acarretará perdas, seja de tempo para as necessárias correções ou mesmo financeiras, com prejuízos inimagináveis. Já, por sua vez, a área de Vendas, conforme seu planejamento, não atua com dados exatos, isto é, os números de suas previsões obedecem a valores mínimos e máximos, oscilando em uma faixa, permitindo que os funcionários possam variar entre as cotas propostas para as vendas sem os riscos existentes com a exatidão da Contabilidade. Entretanto as pressões da Diretoria de Vendas através de seus comunicados e informativos pedindo empenho no cumprimento das metas pressiona os funcionários sempre para os valores máximos das cotas, o que faz com que todos trabalhem no sentido de se atingir o máximo, quase que não permitindo nenhum erro. Neste caso pode-se utilizar um grau relativo de CORREÇÃO OU EXATIDÃO, já que uma exatidão de 100% não produzirá nenhuma melhora na decisão a ser tomada.
Relevância
É o grau de significância que uma informação. Toda decisão deverá ser tomada sempre com base na necessária relevância da informação. Toda tentativa da informação abranger a totalidade de um fato poderá:
 Comprometer a economicidade da informação;
  Diluir a importância da informação do fato principal;
    Dificultar a tomada de decisão.
  Comparatividade
Esta é uma qualidade que deve estar presente em toda informação em virtude da sua referência a algum padrão qualquer que seja ou ainda a um objetivo pré-determinado, não só tornando possível, como também orientando as tomadas de decisões. Quando se estabelecem metas para produção ou vendas de um produto qualquer e, através do acompanhamento do desempenho das equipes, pode-se avaliar com precisão seu cumprimento, quem atingiu ou não e o seu percentual. Este é um bom exemplo de comparatividade.
Tendência
Enquanto que a comparatividade é realizada a partir de fatos relacionados com o planejamento e o realizado, a tendência é projetada com base em eventos passados, extrapolando sua projeção no futuro. Com base no comportamento havido no passado poderemos projetar a tendência de um comportamento futuro.
Transmissão
A informação pode sofrer diferentes alterações desde o momento de sua elaboração, pelo próprio transmissor ou fonte, pelo receptor ou utilizador final, como também pelo canal ou veículo ou meio por onde circula ou transita a comunicação. São os conhecidos e, muitas das vezes, desprezados e até mesmo ignorados bloqueios ou barreiras existentes nos indivíduos como também nos recursos tecnológicos fartamente utilizados pelas empresas nos dias de hoje. Estes bloqueios e barreiras costumam alterar e transformar todo o sentido e significado que se pretende dar à informação, modificando-a substancialmente, dando-lhe um significado absolutamente diferente daquele originalmente pretendido. Tais interferências afetam terrivelmente a informação produzindo prejuízos danosos na tomada de decisão.
Quanto mais retransmissões houver no circuito da comunicação fica claro que mais distorções deverão ocorrer. Desse modo, o correto é que haja um mínimo de retransmissões, evitando-se, consequentemente, distorções, omissões, excessos e exageros, e que se pratique um mínimo de manipulações com a comunicação.
Padronização ou Adaptação
A informação padronizada tem como características principais ser inflexível, geral, repetitiva e de um custo razoavelmente baixo. Já, por sua vez, a informação adaptada é flexível, individual e ocasional, seu custo é geralmente maior que o da padronizada. As informações devem ser elaboradas em razão de uma série de motivos, atendendo em conjunto, tanto à padronização quanto à adaptação. A prática nos mostra que é extremamente difícil atender a esses dois requisitos na proporção em que ambos requerem. Entretanto, resta-nos determinar, em cada caso, qual deverá ser o requisito prioritário que deverá ter maior predominância.
Exceção
A produção maciça de informação é prejudicial, não só pelo elevado custo na sua elaboração, na sua produção, como também para o receptor. O excesso de informação acaba confundindo o receptor, dificultando sua análise e, por conseguinte, dificulta o processo da tomada de decisão, tornando-a morosa e muitas vezes deficiente. As informações conforme é sabido, devem variar de acordo com os níveis dos públicos a serem atingidos. Seu conteúdo como também sua quantidade deverão ser dosados de acordo com os níveis de entendimento desses públicos. Muitas vezes deve-se divulgar apenas fatos anômalos, estranhos, irregulares ou fatos novos que adicionem algum tipo de mudança na rotina diária da instituição, porque os demais fatos ocorrem de acordo com o que foi programado, não sendo necessária sua divulgação.

Economia da Informação

A empresa para funcionar necessita de capital. Com o capital ela adquire máquinas, equipamentos, tecnologia, imóveis, matéria prima, admite pessoas para movimentar e operar os equipamentos e a matéria prima. Tudo isso para colocar seus produtos no mercado. Todas essas operações tem um custo. Entretanto nada pode ser feito sem que haja informação ou comunicação. Ela, a informação, é fator crucial no processo de crescimento e de desenvolvimento de toda organização. Como todo e qualquer recurso, seja material, tecnológico ou humano, a informação tem um preço. Seu valor é a sua contribuição para que os objetivos organizacionais sejam atingidos. Promoção, divulgação, propaganda, tudo tem um determinado custo, tem um valor por ter sua influência determinante na base de vendas, de crescimento e de lucros das empresas. Propaganda, promoção e divulgação têm seu custo de produção, como também um custo do tempo de exposição na mídia, seja impressa, falada, televisionada ou pela internet.
A economia da informação reside na diferença do seu custo de produção mais seu custo de exposição na mídia menos o resultado do retorno havido através das vendas registradas durante essa exposição. Em termos gerais, que benefício a campanha publicitária trouxe para a empresa em valores de um maior faturamento, isto é, qual o custo benefício do investimento? Da mesma forma que os demais recursos de qualquer organização, a informação se comporta como o conhecido fenômeno dos “rendimentos decrescentes”. Decorrido um certo período de tempo da campanha publicitária, seus resultados vão, paulatinamente, sendo reduzidos, produzindo resultados cada vez menores no valor da informação. É importante que os criativos especialistas do ramo fiquem atentos a esse fenômeno procurando reduzir prováveis perdas e, ao contrário, aumentar a lucratividade. Muitas vezes, neste caso, a solução seria retirar a campanha do ar, minimizando seu custo e, por conseguinte, aumentando seu rendimento, já que a campanha esgotou-se por si mesma. As organizações têm enormes interesses em estruturar e projetar sistemas de informações de ótima qualidade. Tais sistemas são exatamente aqueles cujo valor marginal da informação é igual ao seu custo marginal, o que equivale dizer que a utilidade da informação é nula. Neste caso deveria haver uma incrementação da informação até que sua quantidade de exposição se iguale ao custo da informação adicional. Vamos examinar um exemplo bastante elementar que demonstra como a informação pode ter um valor e um custo. Suponhamos que uma pessoa nos proponha o jogo da moeda, conhecido como “cara ou coroa”, no qual, a moeda é atirada para o alto e, antes que caia no chão, cada jogador deverá escolher “cara ou coroa”, procurando adivinhar qual a face da moeda que ficou virada para cima. Aquele que acerta ganha R$ 10,00, e quem erra não ganha nada. Neste jogo o participante, não importando sua escolha, sempre ganha, pois joga com uma probabilidade de ganhar 50% das vezes, visto que são apenas duas opções. Isto significa que para cada jogada você, mesmo perdendo, terá ganhado R$ 5,00. Se forem efetuadas 1000 rodadas deste jogo, cada jogador terá faturado cerca de R$ 5.000,00. Vamos introduzir uma variável nova neste jogo. Suponha que alguém queira “vender-lhe uma informação”, a qual dirá com exatidão, antecipadamente, qual a face da moeda que deverá cair, se “cara” ou “coroa”. É óbvio que esta informação, para quem quer que seja, é muito valiosa. Seu preço é de R$ 3,00 por jogada. Tratando-se de uma fonte de informação digna de crédito, passaremos a ganhar sempre, não cometendo nenhum erro, fator determinante de 100% de acertos. Desse modo estaremos, doravante ganhando R$ 10,00 e não mais R$ 5,00 por jogada. Com base nestes dados, passemos a estudar a economicidade da informação, se vale ou não a pena sua utilização.
Quanto vale a informação que foi oferecida?
Ela vale exatamente a diferença entre nosso ganho se aceitarmos a oferta (R$ 10,00) e o nosso ganho na situação original. A informação nos permitirá ganhar sempre R$ 10,00 por jogada, assim sendo o valor da informação é de R$ 10,00 – R$ 5,00 = R$ 5,00. Por outro lado, o custo da informação é de R$ 3,00 por jogada, o que nos leva ao seguinte:
      Valor da informação                                                                  R$ 5,00 por jogada
      Custo da informação                                                                 R$ 3,00 por jogada
     Utilidade da informação                                                             R$ 2,00 por jogada
Conclusão:
Sem nenhuma dúvida é conveniente que compremos a informação tendo em vista que ela nos garante um ganho extra de R$ 2,00 por jogada. Anteriormente ganhávamos R$ 5,00 por jogada, agora passamos a ganhar R$ 7,00, o que significa um ganho extra de R$ 2,00 por jogada, após a compra da informação, excluindo-se o seu custo. Uma outra maneira de ver esta situação é que R$ 7,00 é a diferença entre R$ 10,00 e R$ 3,00, que são respectivamente o ganho e o custo por jogada, após a compra da informação. Este exemplo que acabamos de descrever é extremamente simples. Ele contém em sua idéia central o aspecto econômico da informação. Toda informação apresenta seu valor relativo por que reduz nossa incerteza a respeito do mundo que nos rodeia. No caso do jogo da moeda o jogador ignora se sairá “cara” ou “coroa”. A incerteza toma conta da pessoa. Quando se compra a informação o nível de incerteza é “zero”, já que a fonte é confiável, ampliando nossa confiança em cada jogada. A informação transforma nossa incerteza em certeza.

Qual é a função e qual o valor da informação?

Reduzir nossa incerteza a cerca do mundo que nos rodeia e permitir que possamos tomar decisões com um maior nível de acertos.
Sem a informação nosso nível de decisão nem sempre é confiável, pois temos dúvidas que acabam tornando maior nossa margem de erros. A informação é economicamente conveniente quando seu valor ou seu benefício excede o seu custo.
A economia da informação pode ser resumida da seguinte forma:
1.      A informação é um resumo de toda a organização que tem um valor e um custo;
2.      A informação reduz a incerteza porque consiste na transmissão de uma mensagem entre várias mensagens possíveis;
3.      A informação tem seu valor porque, além de reduzir nossa incerteza a respeito do mundo que nos cerca, ela auxilia o processo de decisão aumentando nosso nível de acertos, ajudando a tomar melhores decisões, direcionando a empresa no sentido de se alcançar os objetivos organizacionais;
4.      A dimensão de um sistema de informação é ótima quando o valor incremental da informação iguala ao seu custo incremental.
 Afif Bittar – 30/04/05