quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Conta Gotas XV.

Rombo do INSS.
Até quando deveremos conviver com a safadeza proporcionada por dirigentes desonestos, funcionários idem, do único órgão que deveria zelar pelas aposentadorias dos trabalhadores (CLT) deste subdesenvolvido país culturalmente e educacionalmente falando. Somos ainda uma sub-cultura, um sub-povo cujo nível educacional ainda é extremamente baixo, muito aquém do nível de entendimento e interpretação da leitura de uma simples cartilha de alfabetização. Se o governo federal tivesse gestores competentes e capacitados profissionalmente e que investigassem os rombos nos cofres do INSS, punindo e mandando prender os ladrões, os infelizes aposentados estariam melhor assistidos no que tange aos seus vencimentos e a assistência médico-hospitalar. Assim procedendo o administrador público, haveriam vagas disponíveis nos hospitais conveniados e ninguém morreria nas filas de espera. Ponha o INSS nos trilhos que os rombos cessarão. Para tanto basta moralização, modernização, honestidade, retidão, seriedade, competência, profissionalização, treinamento, vontade, capacitação. Simples não é mesmo? Basta boa vontade. Basta querer. Basta saber. Basta fazer.

Violência.
Sabe-se que existem dois tipos de violência. Uma é a violência física e a outra é a  violência moral. Nosso país viveu durante a ditadura militar um logo período em que convivemos com ambos os tipos. Durante minha vida estudantil na capital fui vítima de violência moral na faculdade. Os dias atuais não diferem muito daqueles dias. Sabe por que? Conforme disse em ocasiões anteriores, atravessamos hoje um período desmoralizado da nossa história democrática e protagonizado pelos poderes legislativos municipais, estaduais e federal. O que pretendo dizer é que hoje, alguns revolucionários de ontem desejam vingança aos seus opositores de ontem. Revanchismo não é solução. É um ato de violência. Violência é o emprego da força física ou de práticas imorais o que é uma crueldade. Violência é intimidação moral, é discriminação ilegal e imoral. É também cerceamento da justiça e do direito ao trabalho, à casa própria, tratamento médico, internação em um hospital decente, transporte, viagem de férias, segurança, alimento, salário justo, educação. Violência é coação, opressão, tirania. Violência é censura, constrangimento físico ou moral. A Violência arbitrária consiste na prática de atos violentos no exercício  de uma função qualquer que seja ela ou mesmo a pretexto de exercê-la. É a utilização de maneira indecente do poder que é conferido por um cargo para indivíduos absolutamente despreparados para tanto ou mal intencionados. Estamos carecas de assistir diariamente ocorrências desse tipo praticadas por prefeitos, vereadores, governadores, deputados estaduais e federais, senadores, ministros, secretários de estado e presidentes de diversos países, inclusive do Brasil. Meus amigos, vejam a Violência da Ditadura do Poder do Legislativo, que deveria legislar pensando na população e, no entanto, esse poder apenas favorece os poderosos e aos próprios legisladores. A Violência proporcionada pelas Agências Reguladoras que foram criadas com o objetivo de fiscalizar as empresas operadoras de telefonia móvel e fixa, de eletricidade, de aviação civil, de transporte rodoviário e outras e, no entanto, elas apenas favorecem as empresas que deveriam fiscalizar, em prejuízo de toda a população. Eta país cujo povo é enganado o tempo todo e nada vê. ACORDA BRASIL. Ah, e a Violência do Judiciário que nega o direito do aposentado ter um salário digno e que possa cobrir minimamente suas despesas com alimentação e saúde, que dê ao trabalhador o direito de ir e vir, de viajar com a família nas férias, de moradia digna. O curioso é que os medicamentos que deveriam ser fornecidos pelo estado nunca são encontrados nas farmácias do governo. O Poder Judiciário também está a serviço dos poderosos.
“Em tempos de mentira universal dizer uma verdade é um ato revolucionário”.

Afif Bittar – Sociólogo – Especialista em Psicologia Social – Consultor de empresas em Administração Geral e em Recursos Humanos.     (01/02/11).

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