quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

A orgia fede(ral) com o nosso pobre dinheirinho.


Mais de 11.510 usuários de cartão corporativo usam e abusam de cartões fornecidos pela administração pública federal. São funcionários dos diferentes escalões administrativos e técnicos que, deslavada e descaradamente, dão-se ao luxo e ao prazer de morarem muitíssimamente bem, comerem do bom e do melhor, vestirem-se como príncipes e princesas, viajarem ao exterior, hospedarem-se em luxuosos hotéis, alugarem carros, gastarem nos free shoppings da vida, abastecerem suas residências com produtos importados, comprarem nas melhores lojas e butiques da Europa e da América do Norte, de levarem uma vida nababesca. Tudo isso e muito mais por nossa conta. E, por incrível que possa parecer, o senhor Luiz Inácio Lula da Silva corre em defesa da senhora Matilde, aquela ministra que foi demitida com a boca na botija. Pois é, o presidente disse que seu erro foi simplesmente uma falha administrativa. Fique sabendo senhor presidente que um simples erro administrativo pode causar prejuízos de milhões de reais bem como demissão por justa causa. Isso é claro em organizações sérias, em empresas privadas, todas muito bem administradas, nunca em órgãos públicos, como todos estamos carecas de saber. Seja ministro, diretor, gerente, chefe, não importa o cargo que ocupe, a norma administrativa deve ser obedecida por todos, indistintamente. O presidente Lula não poderá nunca alegar que desconhece a norma administrativa. Norma caro Presidente é para ser conhecida e obedecida por todos indistintamente, inclusive pelo senhor. De agora em diante nem o senhor e nem ninguém deverá dizer que “não sabe de nada”, que é “intriga da oposição”. Estas presidente são as respostas mais comuns e corriqueiras que atestam o seu total e absoluto desconhecimento das ações e fatos que ocorrem no seu governo. Uma falha administrativa do tamanho dessa do cartão corporativo do seu governo leva muitas pequenas e médias empresas privadas à falência. Seu governo tem batido constantes recordes de arrecadação e por isso mesmo pergunto: Onde vai parar tanta grana. Vai para o saco sem fundo das suas campanhas sociais e assistenciais? Vai, sem sombras de dúvidas, para a campanha política do PT. A sede de poder dos “companheiros” é tamanha que “companheiro” acusa “companheiro” (como exemplo cito apenas o escândalo de Ribeirão Preto com seu ex-prefeito e ex-ministro Palocci e a empresa de engenharia Leão).
A maneira mais correta de se ajudar ao pobre povo brasileiro é proporcionando-lhe, ou melhor, distribuindo “bolsas” de educação, de saúde e de trabalho. Estas são as principais “bolsas” que o povo brasileiro necessita. Não com a demagógica distribuição de cestas básicas e outras mais.
Há que se parar de transformar o governo federal e suas empresas e órgãos em cabides de empregos para amigos e familiares dos membros dos poderes executivo, legislativo e judiciário. Sinto que estamos vivendo em uma REPÚBLICA SINDICALISTA. MEU DEUS ME ACUDA!
Quando este país crescer, tornar-se adulto, através de bons programas educacionais, com o povo gozando de boa saúde, alimentando-se bem e trabalhando. Somente assim poderemos dizer que “este é um país de todos”. Hoje isso não ocorre. Este país, infelizmente, ainda pertence aos maus políticos, aos aproveitadores, corruptos, aos maus empresários, àqueles cujos interesses são, na maioria das vezes, inconfessáveis. São tantas as negociações e negociatas, são tantos os interesses entre os poderes legislativo, executivo e judiciário que, nem sempre se percebe ou se vê a tão propalada independência de cada um. Vemos muitas vezes uma determinada ingerência aqui e acolá. Um poder que deveria ser mais técnico acaba tornando-se apenas político, que é o caso do judiciário, em virtude das milhares de ingerências. Decisões políticas são tomadas quando deveriam ser decisões técnicas. Este não é um país de todos e sim dos maus políticos.

Afif Bittar – Sociólogo –Especialista em Psicologia Social – Consultor de empresas em Administração Geral e em Recursos Humanos.       (29/02/08).

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