terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Os Novos Desafios na Gestão de Pessoas.


Vivemos dias que podemos comparar aos vividos durante a segunda grande guerra mundial. A economia mundial ruiu, definhou, escafedeu. A crise é maior que a que se profetizou. Este quadro nos leva a uma dura reflexão. Que habilidades devemos desenvolver para que possamos lidar com a motivação humana em todas as suas dimensões mais profundas? Os atuais cenários empresariais exigem cada vez mais reflexões profundas. Demissões em massa espocam diariamente pelos quatro cantos do planeta. Lamentavelmente os desarranjos da economia norte americana produziram efeitos desastrosos em todo o mundo. Seus reflexos terão uma duração longa e dolorida por nações e povos que nada devem e nada têm com os descontroles e desarranjos produzidos pela desastrosa administração de desgovernos norte-americanos e europeus. Empresas e profissionais que estejam cientes de suas responsabilidades sociais devem se unir no sentido de determinar e estabelecer novos rumos, novos destinos, novos objetivos, planejando mudanças que permitam um rápido retorno ao antigo “status qüo”. As intenções e aspirações mais profundas manifestas das pessoas na sociedade demonstrando seus desejos de ocupar posições e exercer papéis com maior pragmatismo nos acontecimentos e na vida das empresas devem fazê-lo urgentemente. Os indivíduos estão hoje muito mais conscientes dos papéis que lhes cabem e que desempenham na sociedade, procurando desempenhá-los com excelência profissional. O grande segredo é a adoção de uma postura profissional adequada, algo em falta em muitas empresas, profissionalização e especialização dos ocupantes de todos os cargos em todos os níveis hierárquicos. Convém lembrar que as empresas deverão sofrer mudanças estruturais, isto é, na sua estrutura como também na sua cultura organizacional. Como reflexo dessas mudanças deverão surgir em curto tempo uma agradável agilização nas decisões e ações dos administradores, gerentes, diretores, como também nos trabalhadores em virtude da adoção de um estilo de gestão mais participativo. As palavras de ordem adotadas após a implantação das novas estratégias deverão ser: excelência profissional, inovação, criatividade, equipe, grupo, comprometimento, orientação ao cliente entre outras. Os primeiros desafios da gestão de pessoas está na concepção de políticas adequadas aos novos valores e que sejam coerentes. Um desses desafios reside na formação de uma equipe altamente preparada, motivada, cooperativa, solidária, buscando atingir objetivos otimistas. O comprometimento dos componentes dos grupos com metas e objetivos é algo que não depende exclusivamente das adequadas políticas de recursos humanos. Esse comprometimento depende muito mais das motivações individuais. Deve ficar claro aos colaboradores qual a “missão” da empresa, qual o serviço que presta à sociedade. Esta “missão” deve ficar muito clara a todos os funcionários. Para que tudo seja incorporado pelos empregados entra em cena a figura dos lideres autênticos. Esses líderes deverão ser orientados para exercerem influências nos seus companheiros procurando mudar seus modos de pensar e agir, nas maneiras de executar seus trabalhos, fato que deverá exercer significativa mudança nas suas personalidades. Esses líderes, sem que o percebam, acabam liberando enormes talentos entre seus colegas de trabalho. São os verdadeiros líderes que sabem lidar com as diferenças individuais, o que é uma tarefa verdadeiramente difícil. Esses líderes conseguem dominar a difícil arte de despertar e transmitir motivos de valor ao trabalho que cada um realiza, ou seja, a motivação que se deseja conseguir dos colaboradores, aquela que se torna um diferencial competitivo e que demanda um esforço verdadeiramente difícil de se copiar. Estas são as verdadeiras qualidades que devem possuir os verdadeiros líderes. Todas as organizações têm a missão de difundir esse estilo de liderança. O líder deve ser sensível às pessoas e competente no negócio, pois vivemos uma nova era dos negócios.
afifbittar.blogspot.com.br

Afif Bittar – Sociólogo – Especialista em Psicologia Social – Consultor de empresas em Administração Geral e em Recursos Humanos.    (27/04/09).
E.T.: Relendo este artigo em janeiro de 2013  vejo que vivemos a mesma crise de alguns anos. O foco da crise iniciada nos Estados Unidos da América foi deslocado para a Europa.  

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