sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Por Que Não Me Ufano do Meu País.



O presidente Luiz Inácio Lula da Silva mostrou-se indignado certa ocasião tendo em vista que alguns brasileiros costumam falar mal do Brasil quando viajam ao exterior. Disse ainda que suíços, franceses, europeus em geral e norte americanos quando aqui vêm não falam mal dos seus países de origem. Por esta razão ele solicita aos brasileiros que não falem mal do Brasil quando viajarem ao exterior. Presidente, peço-lhe que pergunte ao sueco, ao inglês, holandês, suíço, francês, alemão, japonês se eles têm razões para criticarem seus países. Esses cidadãos não se preocupam com escândalos e corrupção dos seus governantes  e demais personalidades públicas. Eles costumam ter as suas necessidades básicas asseguradas e garantidas pelos seus governos.  Já nós só podemos nos queixar das nossas dores e mazelas praticadas por vocês ao bispo, não ao bispo Macedo, claro, por razões óbvias. Não nos faltam razões para espernearmos e gritarmos aos quatro cantos do mundo. Devo dizer-lhe presidente que existe uma frase muito antiga que diz assim: “Aquele que fala a verdade não merece castigo”. Quando alguém diz uma verdade a alguém e esse alguém não consegue interpretá-la corretamente, isto é, não entra no espírito do que lhe foi dito, acaba fazendo um juízo absolutamente diverso, interpretando o que lhe disseram como uma maldade. Será que nós brasileiros somente podemos dizer amém a todas as sacanagens, corrupções e falcatruas praticadas por administradores públicos corruptos e desonestos? Dizer a verdade não é o mesmo que falar mal senhor presidente. Nossos turistas quando vão ao exterior e fazem uma faxina na sujeira política e administrativa da vida brasileira, tirando toda a sujeira de debaixo do tapete que os homens maus esconderam. Por que não falar sobre nossos sentimentos. Queremos acabar com essa palhaçada do corporativismo político onde réus confessos são literalmente protegidos por seus comparsas igualmente corruptos. Não me ufano do meu País não senhor presidente, chego a ter vergonha, especialmente do caradurismo e da safadeza de milhares de políticos e administradores públicos. Como sentir orgulho com um congresso nacional onde o prato principal é “pizza” que é servida logo após os conchavos de praxe? Como me ufanar senhor presidente, quando sua ex-ministra do turismo Marta Suplicy, famosa sexóloga, recomenda aos passageiros que aguardam exaustos por horas a fio nos aeroportos a oportunidade de embarcarem que, enquanto o avião não chega, pratiquem sexo? E como o senhor bem sabe, sexo é a especialidade dela. Não é um suplício ter que ouvir uma orientação tão grotesca e de muito mal gosto partindo de uma pessoa ocupante de um posto ministerial? Estas figuras ridículas são protagonistas dos maiores espetáculos circenses deste País. E para um povo ignorante bastam pão e circo, não é mesmo senhor Lula? Como me ufanar com tanta gente morrendo de bala perdida, tanta violência, com a falida segurança pública, com a incompetência dos administradores públicos que se locupletam cada vez mais com a miséria do povo. Como me ufanar quando faltam hospitais e não falta dinheiro. O dinheiro existe, porém é desviado de sua finalidade primeira para as contas dos maus políticos e seus comparsas. E assim a saúde continua sendo desprezada pelos eternos maus administradores brasileiros. Como me ufanar quando não temos ensino de boa qualidade e nem escolas suficientes para o povo, sem falar no precário serviço de transporte público e das estradas de ferro e de rodagens abandonadas. Como conviver com tanta sujeira e corrupção na vida política deste País. Vivemos há séculos um dilúvio de escândalos. Quando tudo isso acabar, aí sim, poderei dizer que sinto orgulho de ser brasileiro.Temo não viver para conhecer esse tempo.

Afif Bittar – Sociólogo – Especialista em Psicologia Social – Consultor de empresas em Administração Geral e em Recursos Humanos -   afifbittar.blogspot.com  (15/06/07)

  

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

O Motivo é o Motivo que leva a Ação.


Motivação é uma expressão utilizada com muita freqüência nos tempos atuais, cujo significado damos a seguir: O que nos leva a fazer alguma coisa, seja essa coisa uma ação positiva ou negativa? Ou ainda, qual a causa ou motivo pelo qual agimos ou pensamos de uma determinada maneira? Ex. Um grupo de colaboradores de um certo departamento de uma empresa perderam completamente a motivação depois de uma decisão injusta tomada pelo gerente, decisão esta baseada única e exclusivamente em critérios estritamente pessoais. Quando falamos em fator humano, motivar significa uma série de ações que visam criar condições e manter em alta o estado de ânimo das pessoas, donde se conclui que a motivação é um aspecto vital tanto para o indivíduo quanto para a empresa. Assim sendo, MOTIVAÇÃO = MOTIVO que leva a AÇÃO.
“O homem não é um ser simples. Ele é uma combinação de corpo, mente e espírito e tem muitas exigências nos os três níveis de sua existência. Ele tem necessidades e desejos”. Os estudiosos deste tema chegaram a um singular conceito que diz: Motivação é o equilíbrio dinâmico de satisfação/insatisfação de necessidades. Uma necessidade/insatisfação gera no indivíduo um impulso (motivo) que o move (ação) no sentido de satisfazer ou não sua necessidade.

Motivação e Participação.
O que significa participação? A participação de uma pessoa é fundamental na sua motivação, seja individualmente ou coletivamente, isto é, em grupo. O sentimento de fazer parte, tomar parte, ter parte está presente em nossas mentes, em nossas atitudes, em nossas ações quando nos socializamos, quer seja na empresa, na comunidade, na escola, na família ou no grupo de amigos. Ao estimular os sentimentos de participar ou pertencer a um grupo estamos criando condições favoráveis para que aconteçam mudanças e que estas mudanças sejam sustentadas pelas pessoas.
Fazer parte. É o sentimento que as pessoas têm de pertencer a um grupo, organização, nação, religião.
Tomar parte. É a ação de construir algo, decidir metas, objetivos, estar presente nas reuniões e decisões, nos momentos importantes da vida de um grupo qualquer que seja ele.
Ter parte. Sentimento de realização pessoal decorrente do aproveitamento da sua contribuição pessoal em benefício do grupo. Esta contribuição nem sempre é traduzida em retribuição, vantagem monetária ou material, contudo ela preenche muito bem as nossas necessidades de participação e reconhecimento que são características da nossa natureza humana. Estes três sentimentos são os construtores da nossa motivação.
A criação de condições de mudança de estilo gerencial, estrutura organizacional e sistema, propicia um ambiente em que a motivação e a participação são geradas pelos próprios indivíduos.
Durante o exercício de gerência pode se observar o desempenho de uma liderança coerente, a delegação correta de atividades, pode-se ainda ver a participação do trabalho em equipe. Estas ações observadas produzirão ainda maiores resultados quando forem utilizadas todas as vantagens que a participação proporciona ao gerente e à empresa. Temos que valorizar as diferenças individuais para que se possa obter o melhor de cada pessoa, de cada membro do grupo.

Afif Bittar – Sociólogo – Especialista em Psicologia Social – Consultor de empresas em Administração Geral e em Recursos Humanos.    afifbittar.blogspot.com   (29/08/10)



quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Organizações Inteligentes Formam EQUIPES.


“Cada Um por Si e Deus por Todos”, esta era a palavra de ordem usada em um passado recente. Estou lembrado que na década de 70 diziam-se muito frases que hoje considero estarrecedoras, do tipo: “Cada um na sua e eu estou na minha”. Hoje não se ouve muito esta expressão absurda, burra e estarrecedora em  virtude de estarmos vivendo novos tempos, muito embora  saibamos que ainda nos dias de hoje existam indivíduos que pensam e agem desse mesmíssimo modo. O individualismo e o personalismo deveriam estar praticamente extintos e erradicados nas empresas, dando lugar a um novo tempo, uma nova época, onde os valores comunitários, os valores do grupo social no qual você está inserido e interagindo com seus colegas, são bem outros. Nos grupos sociais em qualquer organização existe uma interdependência entre seus membros onde os objetivos dos grupos sempre prevalecem sobre os desejos, vontades e interesses pessoais, individuais. No trabalho somente faz gol aquele que joga em equipe. O individualismo pega mal nos dias de hoje. O “Eu” ou “a gente” deveria perder a vez e a voz, só se deveria falar “NÓS”. Os problemas vivenciados nos dias de hoje são diametralmente diferentes dos vividos há 30, 40 e até 50 anos atrás. Os problemas atuais possuem múltiplas caras, inúmeras complexidades e são, na maioria das vezes, desconhecidos. Eles acontecem inesperadamente, são imprevisíveis e ocorrerem simultaneamente em diferentes áreas da empresa. A organização poderá contar com profissionais extremamente competentes e envolvidos nas diversas e diferentes atividades e tarefas e, desse modo, haverá maiores chances de que o trabalho final deva apresentar a melhor qualidade a tempo e a hora. Ocorre que o segredo do sucesso final não reside apenas nos talentos individuais, mas sim na maneira como esses talentos todos interagem, se integram e se complementam entre si e grupalmente. Sabemos que as pessoas são absolutamente diferentes, não só na aparência, mas, principalmente, na personalidade de cada um, no seu modo de ser, de se comportar, no nível de conhecimento geral e específico da  sua profissão e escolaridade, contudo, o que de fato irá determinar o andamento da missão da equipe se os objetivos foram atingidos com a qualidade e quantidade exigidas, dependerão ainda da qualidade da interação e integração entre todos os fatores apontados como características individuais. As pessoas são absolutamente interdependentes e se complementam. É a lei da complementaridade que é fundamental para toda organização. Isso significa que certas qualidades individuais ditas como negativas em certa pessoa, como por exemplo, audácia, pode se transformar em positiva em outra pessoa para compensar um membro extremamente cauteloso. Neste caso a vice-versa é verdadeira. Assim pode-se dizer que as energias que regulam o trabalho em uma equipe são diferentes daquelas que influenciam as atividades individuais, donde pode-se concluir que nem sempre o que funciona bem em um contexto é válido em outro. Nas empresa geralmente encontramos verdadeiros feudos, panelinhas e raramente vemos equipes. Os feudos e panelas geralmente criam problemas ao invés de resolvê-los. Os mecanismos dos times ou equipes diferem muito dos feudos e panelas. O que se deve fazer é desmontar esses feudos e atraí-los para compor as novas equipes. Este deverá ser um trabalho de reforma e reconstrução. As equipes tem a missão de aglutinar pessoas, a se apoiarem mutuamente e mobilizarem suas competências a fim de atingirem objetivos comuns. A união dos valores individuais e das competências faz com um time de futebol ganhe um jogo. Em um jogo de futebol, basquetebol ou voleibol, um atleta complementa e valoriza o outro. Quando um jogador faz um gol, uma cesta ou um ponto, os demais correm para o abraço. A equipe tem uma única missão, ganhar o jogo. Na empresa deveria funcionar do mesmo modo, entretanto, sabemos que não é bem assim. Sempre que duas ou mais pessoas se reúnem, não importando onde, podendo ser no campo de futebol ou em uma quadra de basquete, abre-se um espaço para o surgimento da liderança. Este espaço nunca fica e nem deverá ficar vago. Caso o legítimo líder, por competência e por direito, não assuma seu papel, outro indivíduo, talvez um oportunista, irá tomar posse do lugar vago. E quem sabe desfazer tudo que foi construído com muito sacrifício.
Um grupo de pessoas, bem preparado e funcionando como uma verdadeira equipe torna-se em uma ferramenta poderosa, trabalhando pelo crescimento e desenvolvimento da empresa.

Afif Bittar – Sociólogo – Especialista em Psicologia Social – Consultor de empresas em Administração Geral e em Recursos Humanos.    afifbittar.blogspot.com  (03/06/10).

terça-feira, 27 de novembro de 2012

No país do futebol todos somos técnicos (E na minha empresa o que sou?).


Somos mais de 200 milhões de técnicos de futebol no país que se diz do futebol. Se fosse o caso convocaríamos uma seleção invencível, imbatível, que não perderia um jogo sequer. Saberíamos como ganhar praticamente todos os jogos de goleadas. Nossa seleção seria única e coesa, criativa, agressiva, dinâmica, ofensiva e defensiva dependendo das circunstâncias e das situações. Pena que quando tratamos da arte da administração essa característica do brasileiro não aflora, não aparece. Tristemente inexiste. Uma das mais modernas técnicas de administração conhecida por “coaching” é um programa que detecta os principais defeitos e falhas que um “líder” pode cometer no exercício de suas funções e procura apresentar os caminhos para serem corrigidos, tudo em benefício da equipe. Na língua inglesa a palavra “coach” significa “técnico”. Você caro patrício que exerce função de liderança em uma empresa entende como ninguém de futebol e, assim como todos nós brasileiros, consegue melhor que o próprio técnico da seleção brasileira convocar, escalar e liderar os craques graças ao seu talento nato, entretanto não consegue liderar sua equipe no trabalho. O ideal é que todos os diretores, gerentes, chefes e supervisores possam levar para suas empresas as técnicas da liderança conhecida por coaching. Certamente as equipes ficariam mais unidas, coesas e, desse modo, os principais talentos seriam reconhecidos e valorizados, a motivação viria à tona onde os indivíduos se empenhariam com mais dedicação ao trabalho por melhores resultados. Hoje muitos executivos já mudaram e outro tanto estão mudando seus comportamentos, atitudes e estilos de gestão graças ao “coaching”. Este programa é uma realidade e uma tradição nas maiores corporações dos Estados Unidos da América, do Canadá, da  Europa e da Ásia. Como se sabe, os Estados Unidos da América tem cerca de 300 milhões de técnicos de basquete, o esporte adorado pela maioria do povo norte americano. É um esporte praticado nas praças e parques pelo povo, de onde saem craques que são logo contratados pelas universidades. O “coaching” chegou ao Brasil no final da década de 80. Seu programa é dirigido aos líderes desde gerentes, diretores até presidentes de organizações. Trata-se de um programa que geralmente é orientado por consultores habilitados para esse tipo de trabalho. Seu conteúdo inclui um “Raio-X” do executivo submetendo-o a um “feedback” compulsório. Todos os envolvidos no programa, subordinados, superiores e, em alguns casos, até clientes, avaliam os aspectos positivos e negativos do estilo gerencial do executivo. Os subordinados respondem por escrito, sem revelarem suas identidades, a uma série de questões do tipo: “Meu chefe considera minhas habilidades quando me passa tarefas?” - “Ele ajuda a obter os recursos necessários para o meu trabalho?” Questões como estas contribuem para que falhas cometidas pelos envolvidos no programa surjam já nesta etapa. As respostas mostram de fato o que deve e necessita ser melhorado, bem como processar eventuais melhorias. As respostas colhidas alimentam o conteúdo do treinamento. Neste tipo de trabalho você terá oportunidade realizar a uma auto avaliação ficando surpreso com seu resultado. É um processo de auto conhecimento. Poderá levar um choque com os resultados ao descobrir o quanto está desatualizado com as modernas técnicas gerenciais, administrativas e do mundo dos negócios, especialmente quanto a forma de liderar equipes para se chegar a melhores resultados sem desgastes e com a equipe inteira. Algumas empresas no Brasil treinaram seus funcionários para desenvolverem esse programa internamente. O coaching tornou-se um diferencial competitivo, além de ser uma excelente maneira de motivar e desenvolver pessoas o que leva a fortalecer os laços entre os membros da equipe. Cerca de 80% das competências das pessoas são desenvolvidas no exercício do seu trabalho.

Afif Bittar – Sociólogo – Especialista em Psicologia Social – Consultor de empresa em Administração Geral e em Recursos Humanos. afifbittar.blogspot.com           (14/03/08).

O eleitor é Desinformado ou, no mínimo, Muito Mal Informado.


O historiador e professor Rick Shenkman da George Mason University do Estado da Virginia foi, no mínimo, muito corajoso ao provocar e ao mesmo tempo insultar o eleitor norte americano dizendo que: “é o eleitor estúpido, estúpido”. Sua tese baseia-se no baixíssimo desempenho de George W. Bush eleito e, pior ainda, reeleito pelo eleitor estúpido. Seu primeiro mandato de nada valeu e o homem volta ao poder avalizado por seus eleitores desinformados e estúpidos. O autor dessa obra lamenta que em uma sociedade movida a entretenimento o eleitor não estude e nem leva a sério as grandes questões nacionais. Lamenta ainda que a imprensa escrita, especialmente os jornais, deixaram de ser as melhores fontes de informação como o foram em um passado não muito distante, quando os fatos eram relatados com absoluta credibilidade e não existia a balburdia da desinformação dos dias de hoje. O autor mostra que de acordo com a maioria das medidas os eleitores possuem o mesmo nível de conhecimento político dos seus pais e avós e que, em alguns dos casos pesquisados, os mais novos estão em níveis de conhecimentos abaixo dos mais velhos. Estas são algumas considerações sobre o nível de informação e educação do eleitor norte americano.
O que podemos dizer do eleitor tupiniquim? Ele é bem informado? Sua educação formal é elevada, média ou baixa? O brasileiro é um povo politizado? O eleitor brasileiro sabe discernir entre o “certo e o errado”, entre o “bom e o mau” entre o “inocente e o culpado”, entre o “verdadeiro e o falso”. Os eleitores brasileiros costumam cobrar as promessas feitas durante as campanhas dos seus candidatos? Os eleitores brasileiros conseguem identificar entre os nobres políticos e administradores públicos nas esferas federal, estaduais e municipais quais seriam os verdadeiros chupins e chapas brancas? Em minha opinião a grande maioria dos nossos representantes nas três esferas do poder são da pior qualidade. Estão todos preocupados em engordar seus corpos e seus cofres, suas contas bancarias com conchavos e acordos espúrios onde todos quer ganhar mais e mais. E o povo como fica? O povo, ora o povo amanhã não se lembrará mais de nada. O povo tem memória curta. O eleitor continua elegendo os mesmos safados de sempre.

A propaganda é a alma do negócio (para o MST).
De acordo com a propaganda do governo “Este é um País de Todos”. A verdade é que ele realmente pertence a todos, sim todos os espertalhões empoleirados no poder. Em minha opinião tal propaganda é mentirosa e mal intencionada, contudo, o MST acredita tanto nela que continua invadindo e assumindo posse de terras produtivas e arrasando com tudo que encontra pela frente sem que o governo federal tome providências a fim de dar um basta nestes abusos e controlar esta pré-revolução organizada por marginais travestidos de trabalhadores rurais sem terra, coisa que nunca, em tempo algum, esses indivíduos tenham trabalhado em área rural. Trata-se de um grupo de aproveitadores e manipuladores que exploram pessoas desempregadas e fragilizadas psicologicamente e que, com uma simples conversa fiada, acabam realizando a obra dos espertalhões que estão no comando dessa turba louca por uma guerrinha. Vamos dar um chega pra lá nisso tudo. Os invasores não são punidos e os legítimos donos da terra não são indenizados pelos prejuízos a eles causados pelos guerrilheiros travestidos de trabalhadores sem terra. Este é o País de todos nós, isto é, Este é um País de TOLOS.

Afif Bittar – Sociólogo – Especialista em Psicologia Social – Consultor de empresas em Administração Geral e em Recursos Humanos.      afifbittar.blogspot.com (21/10/09).    

O Alpinista.


Esta é a história de um alpinista que sempre buscava superar mais e mais suas forças e novos desafios. Ele resolveu depois de muitos anos de preparação escalar o Aconcágua. Esse alpinista, no fundo, no fundo mesmo buscava a glória somente para si. Queria tanto essa almejada glória que resolveu escalar sozinho, sem ajuda de no mínimo um companheiro, o que seria muito natural e o mais lógico por se tratar de uma escalada extremamente difícil e perigosa como a pretendida por ele. Após os necessários preparativos começa muito cedo a difícil subida do monte Aconcágua. A tarde vai caindo e o alpinista resolve não acampar seguindo em frente sua escalada para atingir o topo. Finalmente escurece e a noite cai como um breu no alto da montanha. Não se consegue enxergar um palmo adiante do nariz. Não se vê absolutamente nada, é uma total escuridão, visibilidade zero. Uma densa neblina cobre tudo à sua volta. Olhando para o céu não se vê uma única estrelas, sem lua, apenas uma nebulosidade cobrindo todo o espaço sideral. Em sua caminhada por uma parede do monte rumo ao topo o nosso alpinista desafiador está a apenas cerca de cem metros do cume. Ao dar um passo em falso o escalador de montanhas escorrega e cai, cai a uma velocidade enorme, vertiginosa mesmo. Em sua alucinante descida consegue ver em sua mente apenas manchas escuras passando rapidamente por ele. Sente uma fria sensação de estar sendo sugado pela força da gravidade. Horrorizado e quase morto de medo, continua caindo, caindo, caindo. Nos momentos alucinantes dessa aventura, passam por sua mente, as melhores bem como as mais tristes lembranças vividas em sua vida de alpinista aventureiro. De repente ele sente um forte puxão que quase o partiu ao meio. A corda que havia fixado em sua cintura e preza aos grampos e nas estacas cravadas na geleira o salvou. Salvo por um triz. No assustador silêncio da noite, suspenso no ar e completamente só, nada restou a ele senão gritar, gritar com toda sua força:
- Meu Deus me ajude! ! !
De repente uma voz grave e profunda vinda do alto, do infinito, responde:
- O QUE VOCÊ QUER DE MIM MEU FILHO.
- Me salve meu Deus, por favor! ! !
- VOCÊ REALMENTE ACREDITA QUE EU POSSA TE SALVAR?
- Eu tenho certeza meu Deus.
- ENTÃO CORTE A CORDA QUE TE MANTÊM PENDURADO.
Houve um curto e breve momento de silêncio que mais pareceu uma eternidade, acompanhado de uma quase que interminável e profunda reflexão. O pobre homem agarrado ao seu medo, medo do desconhecido, segurando firmemente na corda que o prendia à geleira refletiu novamente por alguns segundos mais, pensou e falou para si mesmo que caso cortasse a corda teria morte certa. Assim pensando, assim fez. Dominado e petrificado pelo medo não se soltou da corda. O que ele não sabia e nem sequer imaginava era que havia realmente dialogado com Deus. Nosso alpinista estava apenas a dois metros do chão, conforme foi constatado na manhã do dia seguinte. O medo e a falta de confiança o mataram.
Narra a equipe do resgate que recebeu informações de outro grupo de alpinistas que encontraram um colega congelado. Estava morto agarrado fortemente com as duas mãos a uma corda, a tão somente dois metros do chão.

Livre adaptação de texto de autor desconhecido.       

Afif Bittar – Sociólogo – Especialista em Psicologia Social – Consultor de empresas em Administração Geral e em Recursos Humanos.     afifbittar.blogspot.com    (12/03/08).

O Bom Chefe Gosta de Quem Desobedece?


Como chefes e subordinados muitos de nós andamos em uma linha tênue entre deveres que agradam a nossos superiores e os riscos que agradam a nós mesmos. O dilema é se você deve seguir a risca todas as ordens do seu chefe ou exibir sua criatividade, mesmo quando isso significa entrar em choque com o superior? Sendo você o chefe, deve exigir que os subordinados façam tudo do modo que você quer? As alternativas em favor da criatividade andam mais na moda, porém não são muitos os chefes que aceitam sugestões criativas dos seus subordinados. Nos anos dois mil, Jack Welch, então diretor presidente da General Eletric exortava seus funcionários a “chacoalharem, agitarem, botarem pra quebrar”. “Isso é mais difícil porque significa abrir mão do controle”, diz Lee Fiedler, diretor aposentado da Kelly Springfield Tire Co., uma divisão da Goodyear. “Mas os administradores que tentam dizer aos empregados o que devem fazer e como fazer, para cada detalhe, acabam ficando apenas com os medíocres, porque os talentos não irão se submeter a controles.” A atitude menos impositora implica em ouvir os empregados, perguntar o que pensam sobre cada projeto, de modo a levá-los a pôr o coração na tarefa. Na metade da sua carreira como executivo industrial, Fiedler diz ter percebido que a melhor maneira de estimular a criatividade em seus empregados – e ter ele próprio mais diversão e sucesso no trabalho – era encorajá-los a “fazer as coisas da maneira deles, e à minha”. Quando ele se tornou chefe na Kelly Springfield evitava definir metas específicas. Ao invés disso, simplesmente apontava aos gerentes as direções gerais para onde ele acreditava que a companhia deveria mover-se. Fiedler diz: “Se você deseja um retorno de 5%, isso é tudo que vai conseguir, ao invés de fazer 10%”. Quanto mais ele encorajava os funcionários a tomarem a iniciativa e não se preocuparem em agradar a ele, o chefe, melhorava ainda mais a qualidade e a produtividade do trabalho da equipe. Fiedler observou que chefes muito mandões podem ser muito piores do que chefe nenhum. Diz ainda ter notado em sua carreira que algumas divisões operavam melhor quando ficavam sem o chefe por algum tempo.
Mas então, o que fazer quando se tem um chefe mandão? “Fique o mais longe dele que puder”, aconselha Fiedler. Com sorte o chefe mandão vai acabar intervindo a favor dos empregados criativos, como o próprio Fiedler diz ter feito em algumas ocasiões. Acima de tudo diz Fiedler, é preciso afastar a possibilidade de punição. “Você deve punir as pessoas que fazem algo errado, algo antiético, ou se elas não põem nenhum esforço no trabalho. Mas você não pode nunca punir pessoas que falharam porque tentaram fazer algo que não seu certo”.

Texto original de Carol Hymourtz publicado originalmente no “Estadão” e transcrito por mim com pequenas alterações.

Afif Bittar – Sociólogo – Especialista em Psicologia Social – Consultor de empresas em Administração Geral e em Recursos Humanos.    afifbittar.blogspot.com  (03/12/09).  

O Insaciável Desejo de Poder das “Elites” Encasteladas no Comando do País e Seu Falso Moralismo.


Essa gente, absolutamente retrograda, arcaica mesmo, que se arvora e ainda se intitula de progressistas. Como sou um tanto ignorante confesso que desconheço por que eles se dizem de progressistas quando, na verdade, suas ações e atitudes são total e absolutamente retrogradas. Como é que pode um progressista qualquer agir e pensar do mesmo modo de um pensador que tenha vivido nos séculos dezoito e dezenove trazendo aqueles ideais, aquelas idéias para os dias atuais? Os tempos mudaram, as necessidades dos indivíduos mudaram, tudo mudou, apenas algumas pessoas de cérebros pequenos não mudaram. Todos hão de convir comigo tratar-se de uma mera utopia, para não dizer uma estúpida e má intencionada enganação, uma lorota de muito mau gosto essa dos pseudo progressistas. Como se não bastassem os longos, demagógicos e cansativos discursos enroladores que tomam tempo, nada dizem e nada esclarecem, existem ainda os mantenedores da ordem, aqueles elementos que fazem uso da força quando a situação se complica, a tropa de choque entra em ação e tudo volta ao normal. A força é normalmente utilizada para que as autoridades sejam mantidas no poder por tempo indeterminado. Basta ver os casos de: Cuba, Irã, China, Venezuela, Coréia do Norte, África (inúmeras de suas repúblicas), Oriente Médio (vários países), Bolívia, Honduras e outros mais. Toda ditadura seja de esquerda, de direita, religiosa ou não, acaba sendo perniciosa, sufocando todo o povo, calando-lhe a voz, tolhendo-lhe a liberdade de expressão e de ir e vir. Os donos do poder sejam quais forem, deste ou daquele partido político são tão insensíveis quanto um animal pré-histórico. Vejam por exemplo as mazelas do SUS e do INSS, dos Correios e dos Bancos, das constantes e freqüentes farras dos políticos safados do Congresso Nacional, das Assembléias Legislativas e Câmaras Municipais, dos poderes Legislativos, Executivos e Judiciários de todo território nacional. A festança do homem público brasileiro não acaba nunca. É só ver o que ocorre nas CPIs, uma pizza atrás da outra e todas pagas como sempre por nós. O pobre povo continua sendo escorchado, roubado em seus direitos, em seus sonhos, seus desejos, suas fantasias, oportunidade de trabalho, de moradia e escolas e morrendo nas portas dos hospitais por falta de assistência médica-hospitalar. Esses sonhos são desfeitos por maus brasileiros encastelados no poder. O povo lamentavelmente não consegue estudar por falta de recursos financeiros e de ofertas de vagas nas escolas. Para o político safado, povo culto e esclarecido, com boa base educacional não é interessante, pois povo educado e instruído não se engana com facilidade. A velha verborragia dos velhos coronéis revela uma tremenda falha no caráter do velho e do novo político brasileiro. Como vemos nada mudou no velho jogo político e sabe por quê? A política tornou-se uma profissão familiar, de pai para filho desde remotas  e priscas eras. A tática dessa gente é a de repetir uma mentira tantas vezes quantas forem necessárias até convertê-la em verdade. Essa tática acaba produzindo ótimos efeitos visto que até os mentirosos acabam acreditando nas próprias mentiras e repassam uma informação falsa como verdadeira. Há que se tomar muito cuidado com as palavras pois se praticam boas palavras e não boas ações. Devemos usar  nossa inteligência discernindo o falso do verdadeiro, o essencial do supérfluo, o importante do irrelevante, de maneira que nunca mais sejamos vítimas dos aproveitadores e maus brasileiros.
Nas eleições caso  não tenha um bom candidato,  não vote no menos ruim ou menos qualificado. Anule seu voto. Assim agindo, estará contribuindo para a construção de um Brasil um pouco melhor do o que este no qual vivemos.


Afif Bittar – Sociólogo – Especialista em Psicologia Social – Consultor de empresas em Administração Geral e em Recursos Humanos.   afifbittar.blogspot.com   (14/05/06).



Motivar é possível?


Alguns estudiosos das teorias motivacionais defendem uma tese que diz existirem dois elementos motivacionais: evitar a insatisfação e buscar o prazer.
De acordo com essa tese a empresa somente conseguiria motivar seu pessoal de duas únicas maneiras: 1) evitando a todo custo que a insatisfação se instale no meio dos seus colaboradores e, 2) conseguir que o trabalho executado proporcione prazer a cada funcionário, a cada pessoa.
Analisemos cada um desses dois elementos considerados motivacionais.
Evitar a insatisfação. Vejamos alguns componentes capazes de contribuir no sentido de se evitar a insatisfação na sua equipe: plano de carreira, assistência médica, hospitalar e dentária, participação nos lucros da empresa, cartão corporativo, prêmio por atingimento de metas, bolsa de estudos, financiamento para aquisição de imóveis e veículos, sistema de comunicação eficiente em todos os níveis hierárquicos, estrutura administrativa que permita movimentação horizontal e vertical dos funcionários como promoções e transferências, moradia, viagens internacionais, entre outros. Devo dizer que evitar a insatisfação é um elemento é muito frágil e temporário, porém não deixa de ser importante, sendo realmente necessário que se evite a insatisfação a todo custo. Sabemos muito bem que o indivíduo fica insatisfeito quando não tem suas necessidades atendidas. Por outro lado nem sempre um funcionário não insatisfeito pode ser considerado motivado. Um exemplo clássico do que estou dizendo é a política de distribuição dos lucros da empresa. Nos primeiros meses, logo após sua implantação, todo funcionário está “na ponta dos cascos”, exultante. Após algum tempo irá dizer que a empresa ganha com seu trabalho e que não está fazendo nada além de ser justa. E minha pergunta é a seguinte: Onde foi parar a motivação? A conclusão sobre estes elementos todos é que eles não passam de meros incentivos e nunca podem ser considerados motivacionais. Os incentivos são passageiros e exteriores ao indivíduo, diferentemente dos motivacionais que são intrínsecos, nascem no interior de cada pessoa. Por sua vez a busca do prazer é realmente o único pilar motivacional.
Buscar o prazer. O funcionário deve sentir prazer com sua atividade, com seu serviço e com tudo que faz, que realiza. Este é o principal elemento motivacional: o prazer com o trabalho. Gostar do seu trabalho torna-se o mais importante elemento motivacional em uma organização, senão o único. Este fator justifica por que algumas empresas se destacam positivamente das demais. As empresas vitoriosas procuram fazer o funcionário sentir prazer ao realizar seu trabalho. Deve haver uma identidade entre o funcionário e o trabalho que realiza. Trata-se de um casamento muito bem sucedido entre trabalho e trabalhador. Sem prazer o casamento acaba. O mesmo ocorre entre trabalhador e trabalho. Torne seu trabalho prazeroso, torne seu ambiente de trabalho cheio de alegria e de bom humor, torne as pessoas mais felizes e satisfeitas por trabalharem com você, seja você chefe, gerente ou empregador.

Afif Bittar – Sociólogo – Especialista em Psicologia Social – Consultor de empresas em Administração Geral e em Recursos Humanos.  afifbittar.blogspot.com       (03/11/09).

Uma Visão Futurista da Liderança.


As empresas precisam ser globais e locais, pequenas, médias e grandes, centralizadas em alguns momentos e descentralizadas em outros. Os funcionários têm que ser ao mesmo tempo autônomos e componentes, membros de uma equipe e os gerentes devem delegar mais , entretanto, também devem controlar mais. Simples não é mesmo? Vejamos agora alguns comentários que surgiram em uma pesquisa realizada com alguns executivos:
·         Têm que pensar a longo prazo, porém, devem mostrar resultados imediatos.
·         São cobrados por inovação, contudo, não podem perder a eficiência e nem a eficácia.
·         Necessitam pensar em escala global, entretanto, não podem perder de vista as responsabilidades locais.
·         Obriga-se a colaborar com colegas, mas, a competição é uma meta constante, permanente.
·         Sem que haja perda no seu desempenho, suas metas na realização de negócios crescem mês a mês.
·         O líder deve trabalhar em equipe, entretanto, é cobrado individualmente por sua responsabilidade individual, pessoal.
·         Embora não possa deixar de seguir as regras, padrões e normas da empresa, tem que ser flexível nas suas atitudes e decisões.
Vejam que paradoxo não é o mesmo que contradição. Embora possam parecer incongruentes, ambos os termos de um paradoxo são verdadeiros em um nível superior. É esse nível superior de entendimento que você e sua empresa devem buscar. Não se iluda, paradoxos e contradições fazem parte da natureza humana e, agora, mais do que nunca, estão no cerne do mundo dos negócios. Os últimos anos foram e têm sido muito loucos e bota muito nisso. Os próximos anos nem Deus sabe como iremos encarar, melhor dizendo, como poderemos vivê-los. A crise global está deixando todo o planeta em polvorosa por culpa exclusivamente do próprio homem, esse mesmo homem que não soube administrar decente e honestamente seus próprios territórios, países, nações, empresas, organizações e suas equipes. Nos próximos anos estaremos passando por momentos completa e extremamente loucos. Não saberemos onde ir, o que e como fazer. Nossa vida profissional será recheada de expectativas mil, apostas malucas, altíssimos riscos, incertezas, ambigüidades e, óbvio, desempenhos controlados com rigor e por severos controladores, indivíduos treinados especialmente para essa finalidade. Como esses próximos anos serão de incertezas você deverá reinventar sua própria carreira, estabelecer sua própria marca e promover seu projeto pessoal. No caos em que deveremos estar vivendo uma nova liderança deverá emergir como o elemento mais importante do mundo dos negócios. Tom Peters diz que “liderança é o atributo que tem a maior demanda e a menor oferta em nosso mercado de trabalho. Isso quer dizer que nos próximos anos teremos que nos virar com uma nova lista de qualidades de liderança, não ortodoxa, não testada e talvez completamente aloucada”. Vejamos como deverão ser esses “novos líderes” e vamos nos preparar para não cometermos enganos:
·         Líderes visionários são importantes, entretanto administradores são fundamentais.
·         A liderança é confusa – tudo depende, tem que pensar em liderança situacional – a pessoa certa, o estilo certo, para a situação certa, para o momento certo.
·         O talento é fundamental na equipe – cuidado para não nivelar por baixo.
·         Líderes amam confusão – nas diferenças, nas divergências e discussões surge a luz, a energia, a criatividade.
·         O líder quase nunca é a pessoa que apresenta o melhor desempenho. Os líderes divertem-se na maioria das vezes orquestrando o trabalho dos funcionários e não executando eles próprios.
·         Líderes criam seus próprios destinos. Nos próximos anos não deverá haver espaço para burocratas. Deverão sobreviver apenas e tão somente as pessoas habilitadas e capacitadas na arte de supervisionar e liderar equipes. Os demais serão, inevitavelmente, excluídos do mapa de gestão de pessoas.
·         Líderes vencem utilizando-se de logística, de decisões certas nas atividades certas e na hora certa. Delegam os trabalhos certos às pessoas certas, na hora certa.
·         Líderes entendem o poder supremo dos bons relacionamentos interpessoais. Os líderes nunca dão uma ordem que não possa ser cumprida.
·         Líderes fazem tudo ao mesmo tempo – qual é o item mais restrito hoje, amanhã e depois de amanhã? Muito provavelmente o tempo. O futuro pertence ao líder que consegue realizar diversas atividades simultaneamente. As mulheres competem com os homens e conseguem administrar mais atividades ao mesmo tempo. Elas ocupam-se com detalhes dos trabalhos, relacionam-se com novos conhecidos, novas pessoas, fazem mais perguntas por serem mais curiosas, são melhores ouvintes, desenvolvem e encorajam a harmonia grupal, organizam enormes listas de atividades por fazer, mantém uma forte ligação com as pessoas.
·         Os líderes necessitam mudar e reinventar a si próprios. Eles precisam estar prontos para mudar, adaptar, esquecer, perdoar, improvisar. Devem estudar novos papeis e novos relacionamentos para si mesmos e para suas equipes.
·         Líderes confiam em seus instintos. Quanto mais loucos os tempos, mais eles devem desenvolver suas intuições e confiar nelas.
·         Líderes cometem erros e não costumam esquentar a cabeça por esse motivo. À medida que o tempo passa os erros poderão até aumentar. Errar faz parte do processo de aprendizagem. O que você deve fazer é reconhecer que errou e, assim, cometer seus erros friamente, porém nunca os mesmos.
·         Líderes devem ser bem humorados. O humor é a melhor arma para evitar que você e sua equipe enlouqueçam.
·         Líderes não criam seguidores, criam novos líderes.
·         Líderes prezam e respeitam seus adversários, seus inimigos, seus concorrentes. Eles procuram na organização a pessoa que queira ultrapassar sua própria sabedoria e reverenciam essa pessoa.
·         Líderes adoram tecnologia. Se não amá-la você se tornará vítima do seu chefe e não seu parceiro nas mudanças a serem implementadas. Você não precisa ser um técnico, mas tem que adotar a tecnologia. Ela poderá levá-lo por caminhos tenebrosos, sombrios e até perigosos, não importa, a verdade é que estará remodelando, reformando, transformando todo o planeta e, por isso mesmo, você se obriga a se transformar, se remodelar também.
·         Líderes são apaixonados, costumam sonhar em tecnicolor, vêem o mudo com cores mais vivas, mais brilhantes, imagens mais definidas em HD, com alta resolução e com som de altíssima fidelidade. Liderança é ter, criar, mostrar e difundir energia.
·         Líderes respeitam as pessoas e se importam com suas conexões, pois sabem que conexões removem montanhas.
·         Liderança é desempenho. Ela reflete a qualidade da ação empreendida, aplicada na atividade.
·         Líderes são grandes contadores de histórias. Números para eles são aborrecimentos. Suas histórias são pessoais, apaixonadas e preenchem um propósito.
·         Líderes encontram tempo para usar o telefone e sabem usá-lo. Líderes são bons comunicadores.
·         Líderes ouvem com atenção e sintonizados, geram simpatias, criando conexões e construindo coerência.
·         Líderes têm prazer em rodear-se de pessoas mais espertas que eles. São capazes de contratar pessoas mais talentosas que eles próprios para aprender com elas. São audaciosos.
·         Caso você não consegue aprender rapidamente ficará para trás. Caso não se atualize muito rapidamente ficará definitivamente fora do progresso e do desenvolvimento, correndo o rico de ser atropelado.
Os 10 Mandamentos da Gestão de Pessoas.
1.      Dignificar o ser humano.
2.      Tornar estratégica a Administração de Recursos Humanos.
3.      Compartilhar a administração com os gerentes e suas equipes.
4.      Mudar e inovar incessantemente.
5.      Dignificar e elevar o trabalho.
6.      Promover a felicidade e buscar a satisfação pessoal e grupal.
7.      Respeitar a individualidade e a realização de cada pessoa.
8.      Enriquecer continuamente o capital humano.
9.      Preparar o futuro e criar o destino.
10.  Focar o essencial e buscar a sinergia.
Afif Bittar – Sociólogo – Especialista em Psicologia Social – Consultor em Administração Geral e em Recursos Humanos. afifbittar.blogspot.com     (24/04/12).

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Mocinhos X Bandidos.


Quem é o mocinho? Quem é o bandido?
Na vida real esses personagens, essas figuras que, para alguns devem ser fictícias estão, trocando regularmente de lugar. Aquele que nos dias atuais pousa de mocinho, foi, em um passado recente, um vilão, um terrorista, um assaltante de banco, um seqüestrador e, muito provavelmente um assassino. Já, o mocinho de outrora é, nos dias de hoje, o vilão, o torturador, o matador. Ninguém melhor do que a história recente dos países para narrar com veracidade os verdadeiros fatos que rolam natural e rotineiramente, registrando os golpes de estado, as brigas intestinas das nações, o sofrimentos dos povos, suas angustias, os altos e baixos dos verdadeiros e falsos líderes. Nas republiquetas latino-americanas, asiáticas e africanas um verdadeiro “troca-troca” sem fim de chefes, chefetes, “chefiotas” e “chepones”. Sem nenhuma dúvida nosso país se enquadra na relação de republiqueta por mérito exclusivo dos seus falsos líderes. O líder  de hoje foi bandido ontem. A vice-versa é verdadeira. Trata-se de uma simples troca de papeis. A história contemporânea da humanidade é pródiga na narrativa de fatos dessa natureza.
Orlando Silva (cantor) X Orlando Silva (ministro do esporte).
Orlando Silva “o cantor das multidões”, era assim conhecido porque arrastava admiradas verdadeiras multidões por onde passava. Orlando Silva, “o multidão” foi, no seu tempo, a voz perfeita, mais bonita e mais afinada dentre os inúmeros e maravilhosos cantores da época. Se formos comparar com seu homônimo de hoje, o ministro dos esportes Orlando Silva, meu Deus, que tragédia, não tem nada a ver. O ministro desafina ao falar suas inverdades sobre o atual estado das obras dos estádios de futebol, dos aeroportos, de como está nossa infra-estrutura portuária, dos transportes rodoviário e ferroviário, da hospedagem, segurança pública, da assistência médico-hospitalar. Pelo que temos visto até esta data (14/04/11), nada tem sido feito para atender as exigências da FIFA no que se refere às questões acima referidas, entretanto, o senhor ministro desafina quando fala que tudo está correndo dentro da mais regular normalidade. Vejam então a enorme diferença existente entre Orlando Silva “o cantor das multidões” e Orlando Silva, o ministro dos esportes. Como diria um gaúcho meu amigo, “bah”, que coisa feia!
Aeroportos sufocados.
Os vôos regulares nos aeroportos brasileiros no momento atual estão uma calamidade. Para se ter uma pequena amostra basta acompanhar os noticiários dos órgãos de imprensa informando enormes filas nos guichês de embarque e desembarque, as quedas dos tetos sobre as cabeças de funcionários e viajantes, goteiras escorrem pelos tetos,  rotineiro e vergonhoso excesso de passageiros para um pequenino número de vagas disponíveis nas aeronaves. Vergonhosamente tudo isso ocorre atualmente nos aeroportos brasileiros e sem que se tenha planejado qualquer reforma. Apesar de tudo as autoridades ainda dizem que estamos em dia com os preparativos para acolher os visitantes para  a copa de 2014.
(In)Segurança Pública e Copa do Mundo.
Pelo andar da carruagem os delinqüentes deverão fazer a “ América”, como dizíamos em um passado não muito distante. O índice de criminalidade, roubos, assaltos a mão armada, seqüestros, assassinatos, estupros, invasões de residências, empresas, escolas, fazendas, tudo isso ocorrendo nas barbas das autoridades sem que elas tomem qualquer atitude a fim de colocar um basta nessa indecência toda. Depois disso tudo ainda temos que escutar discursos de demagogos dizendo que os preparativos para receber os visitantes para a copa do mundo estão em dia. “Bah”, que coisa feia!
A Justiça do Trabalho e as Greves Consideradas Ilegais de Trabalhadores.
A Justiça do Trabalho muitas vezes considera ilegal uma greve de trabalhadores e decide pelo retorno imediato ao trabalho daquela categoria. Causa espanto que a decisão daquela corte nem sempre é obedecida e, nessa condição, os tribunais costumam impor uma determinada multa diária pelo não cumprimento da decisão. Com base nisso desejo saber quando é que algum sindicato acatou a decisão de pagar multa pelo não cumprimento da ordem de retorno imediato ao trabalho e qual foi esse sindicato.
Israel X Palestina.
Quando os  Estados Unidos da América e seus fieis seguidores como Inglaterra, França, Alemanha, Itália, Austrália e outros, inclusive a ONU, irão adotar medidas contra Israel que vem massacrando os indefesos e pobres palestinos, medidas estas semelhantes às tomadas contra Iraque, Líbia, Afeganistão e outros.

Afif Bittar – Sociólogo – Especialista em Psicologia Social – Consultor de empresas em Administração Geral e em Recursos Humanos.   (14/04/11).  
afifbittar.blogspot.com.br