quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Gestão de Pessoas só para o COMPETENTE e poucos o são! III


O sucesso ou o fracasso de uma organização é medido pela forma como seus recursos humanos são geridos, administrados e no quanto essas pessoas estão comprometidas com a empresa, o quanto estão motivadas com aquilo que fazem. As pessoas, todas elas, dependem dos estímulos que as organizações colocam à sua disposição. A moderna administração traz em sua bagagem tecnologias que realmente permitem controlar tudo ou quase tudo no que se refere ao aspecto operacional e tecnológico, entretanto, essa mesma avançada e moderna administração, não consegue controlar as variações do comportamento humano repleto de sentimentos, emoções, desejos, fantasias e sonhos, que acabam sendo determinantes no desenvolvimento de suas responsabilidades e do papel que exercem perante a organização com a qual essas pessoas mantém um contrato de prestação de serviços. O velho e ainda insubstituível método de treinamento utilizado  TWI, nos idos de 1 950, utilizado pelos norte americanos durante a segunda grande guerra mundial, em sua segunda fase, Relações Humanas no Trabalho, diz que é muito mais fácil lidar com máquinas do que com gente. Quando você recebe um novo equipamento no seu setor de trabalho, ele vem acompanhado de um folheto explicativo orientado passo a passo sobre seu funcionamento. O mesmo não ocorre quando um novo funcionário chega no seu setor, ele não traz consigo um folheto dizendo como reage a determinados estímulos. Muitas vezes chamamos nossos colaboradores de “parceiros” dos nossos negócios, mas, no exato momento de compartilhar com ele os tais bons resultados obtidos nos negócios, esquecemo-nos da tal parceria. É aí que se estabelece a verdadeira fronteira das relações entre superior e subordinado, entre patrão e empregado. Vamos analisar agora lgumas ferramentas gerenciais que conduzem à eficácia gerencial.
Liderança.
O mundo adora as histórias dos grandes líderes, especialmente líderes morais. Pensem no Dr. Martin Luther King Jr., em Madre Tereza de Calcutá e em Gandhi. Nós enaltecemos esses indivíduos e celebramos suas realizações. Neles reconhecemos o ideal supremo da conduta ética. Será? Não fazemos essa pergunta porque questionamos os valores de suas condutas éticas, longe disso. Estamos questionando por que, ao longo de nossa carreira, temos observado que líderes eficientes do mundo corporativo, freqüentemente, rompem o elo entre a moralidade e o heroísmo público. Esses homens e mulheres não são sublimes campeões do certo e do errado – e não pretendem, e, na verdade, nunca pretenderam posarem de modelos e de verdadeiros campeões do bem contra o mau. Nunca lideraram grandes cruzadas éticas. Eles se movem paciente, cuidadosa, cautelosa e progressivamente. Corrigem ou evitam toda sorte de erros no ambiente de trabalho sem nenhum estardalhaço e, em geral, sem baixas. Nós os qualificamos de líderes discretos por que o são em grande parte, sendo responsáveis por realizações extraordinárias. Como sabemos, muitos dos grandes problemas só podem ser resolvidos por uma longa série de pequenos esforços. A liderança discreta apesar do ritmo aparentemente lento não se revela o caminho mais rápido para se fazer da empresa e do mundo um lugar melhor.

Trecho extraído e modificado do livro “Todos podem ser competentes na gestão de pessoas, inclusive você”, de minha autoria em parceria com o Prof. Djalma Cholas. Obra ainda não publicada.
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Afif Bittar – Cientista Social – Psicólogo Social – Consultor de empresas em Administração Geral e em Recursos Humanos.       (10/10/07)

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