Os médicos otimizaram certos
preceitos na tentativa de organizar uma metodologia no tratamento de casos de
estresse com o objetivo de detectar e eliminar esse gravíssimo problema dos
nossos tempos. De acordo com os meios acadêmicos médicos brasileiros eliminar
totalmente o “stress” é impossível, principalmente em um país como o nosso,
onde a política econômica e as condições socioculturais são fontes
poderosíssimas de “stress” contínuo.
A economia pode até ir bem, contudo o povo não vai nada bem, onde as doenças provocadas
pela miséria matam a cada hora, a cada momento, um elevado número de cidadãos
brasileiros, onde o número de natimortos ainda é muito grande em razão da
péssima assistência, melhor dizendo, da desassistência às pessoas de baixa
renda, da também péssima estrutura de assistência médica e hospitalar fornecida
pelo poder público. Desse modo o que uma boa situação econômica do Brasil
poderia fazer pelo trabalhador brasileiro? Retornando ao problema inicial que é
o “stress”, veremos que os
especialistas o dividem em três fases. Na
primeira fase chamada de alerta ou alarme o indivíduo entra em
contato com sua fonte estressora. Nesta fase ele sente os seguintes sintomas:
transpiração excessiva nas mãos, aumento da freqüência cardíaca, aumento da
freqüência respiratória e dores de cabeça. O indivíduo perde o equilíbrio
interno à medida que se prepara para enfrentar a situação à qual necessita se
adaptar. As sensações desagradáveis do panorama são necessárias para que ele
tenha condições de reagir à situação. Nas fases posteriores o desenvolvimento
do “stress” irá apresentar
diferentes variações de acordo com as características de cada pessoa. A segunda fase é a mais séria por se
tratar da resistência. É quando o
organismo procura se recuperar do problema. O indivíduo perde muita energia
desnecessária, o que, de certa forma, provoca um excessivo cansaço, além de
causar dúvidas e esquecimento de datas, fisionomias, nomes, detalhes etc. Nesta
fase é extremamente importante que a pessoa procure urgentemente auxílio a fim
de gerenciar seu “stress”, já que
ainda está na fase inicial e recuperável. Haverá resistência através da
adaptação ou da eliminação dos estressores, readquirindo dessa maneira o
equilíbrio. A terceira e última fase é a
da exaustão. Quando a exaustão
chega já não se consegue mais adquirir uma harmonia interna equilibrada
desejável. Neste momento ocorre um sério comprometimento físico na forma de
gastrites, úlceras, enxaquecas, diversas somatizações muito sérias como
hipertensão, doenças cardiovasculares, de pele, gengivas e dentes. Além do
comprometimento físico, quando não tratado, o “stress” pode se transformar em alterações emocionais muito
perigosas, provocando, inclusive, uma depressão profunda em pessoas que já
apresentaram um quadro clínico favorável a esse tipo de problema.
Fonte: Revista Medicina Social. Fiz alterações pelas quais sou
responsável.
afifbittar.blogspot.com.br
Afif Bittar – Sociólogo –
Especialista em Psicologia Social – Consultor de empresas em Administração
Geral e em Recursos Humanos. (
10/12/09).
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