quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

A Crítica da Crítica, ou o que seria do vermelho se todos gostassem do verde.

Tenho pensado e reavaliado minha vida, meus atos, minha postura como observador da sociedade, minhas ações em defesa da lisura, da retidão nas ações dos representantes do povo, do certo e do errado, do bom e do mau, do falso e do verdadeiro, do honesto e do desonesto. O tempo passa e tudo continua do mesmo modo. O País está estagnado, parado e o povo arrebentado, cansado, continua sendo enganado e iludido. Como costuma dizer o Presidente Lula, é “maracutaia” por todos os lados. Ele é especialista em maracutaia, pois seus dois mandatos estão recheados dessa praga nacional. Ela existe desde os tempos de Pedro A. Cabral. Você se lembra do famoso “santinho do pau oco”? Foi uma enorme maracutaia da época da colonização portuguesa. Não é novidade para ninguém o desencanto e a desilusão do povo brasileiro com mentirosos e demagogos. Todos os acontecimentos negativos contribuíram para levar a população a clamar por mudança. Mudaram-se alguns indivíduos membros da casta dominante, entraram outros e nada de mudança dos maus costumes, da enganação, da mentira deslavada, da sacanagem dos políticos sacanas. Dizer político sacana é redundância. As mazelas da administração pública seja municipal, estadual ou federal necessitam ser denunciadas custe o que custar, gostem ou não. Devemos mostrar o lado limpo e o lado podre do jogo sujo do nosso político. O ser humano necessita que uma terceira pessoa lhe mostre seu erro para que possa se corrigir e mudar para melhor. Não existe em nosso cotidiano, infelizmente, o exercício da “auto crítica”. Não paramos para pensar e refletir. Tal comportamento é absolutamente negativo maléfico para nosso desenvolvimento, seja pessoal ou profissional. A crítica é extremamente salutar sob o ponto vista da correção dos erros cometidos. Se não nos dizem onde estamos errando, continuaremos cometendo os mesmos erros. Meus pais, meus professores, mestres e instrutores sempre corrigiram meus erros, buscando minha melhoria e aperfeiçoamento pessoal e profissional.  No início de minha carreira profissional fui acompanhado, observado e criticado por meus instrutores, sempre com o objetivo da correção e da exatidão das atividades por mim desenvolvidas. A critica é, em essência, necessária, embora você não goste ela é feita em seu benefício. Meus amigos, a crítica é, com certeza absoluta, um dos mais eficazes, senão o mais eficaz elemento e instrumento na busca da melhoria e aperfeiçoamento das realizações do ser humano. Sem ela a sociedade dos humanos não evolui, não avança no tempo e no espaço. Ela é, certamente, a arte de conviver com os contrários o que não é nada fácil e, para alguns indivíduos, algo impossível de ser aceito. Conviver com os contrários é uma arte. Saber assimilar, interpretar, descobrir a verdadeira intenção da crítica, voltar-se para dentro do seu interior na busca das próprias falhas sob a ótica do outro, são atitudes de grandeza e de humildade que caracterizam pouquíssimas pessoas. A evolução do ser humano na escala social depende do seu amadurecimento, do seu crescimento interior. Porisso mesmo é extremamente importante a opinião que as demais pessoas têm a meu respeito, a seu respeito, a nosso respeito. Minha evolução, meu crescimento como gente, como ser humano na escala do desenvolvimento social, profissional, intelectual, cultural, depende das opiniões daqueles que me observam e que são capazes de expressar suas opiniões sobre minha pessoa. Eu sou a imagem que projeto de mim mesmo para as outras pessoas.

Demonstre sabedoria sendo um bom ouvinte.

 

Afif Bittar Sociólogo – Especialista em Psicologia Social - Consultor de empresas em Administração Geral e em Recursos Humanos (05/02/07)




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