Mais de 11.510 usuários de cartão
corporativo usam e abusam de cartões fornecidos pela administração pública
federal. São funcionários dos diferentes escalões administrativos e técnicos
que, deslavada e descaradamente, dão-se ao luxo e ao prazer de morarem muitíssimamente
bem, comerem do bom e do melhor, vestirem-se como príncipes e princesas,
viajarem ao exterior, hospedarem-se em luxuosos hotéis, alugarem carros,
gastarem nos free shoppings da vida, abastecerem suas residências com produtos
importados, comprarem nas melhores lojas e butiques da Europa e da América do
Norte, de levarem uma vida nababesca. Tudo isso e muito mais por nossa conta. E,
por incrível que possa parecer, o senhor Luiz Inácio Lula da Silva corre em
defesa da senhora Matilde, aquela ministra que foi demitida com a boca na
botija. Pois é, o presidente disse que seu erro foi simplesmente uma falha
administrativa. Fique sabendo senhor presidente que um simples erro
administrativo pode causar prejuízos de milhões de reais bem como demissão por
justa causa. Isso é claro em organizações sérias, em empresas privadas, todas
muito bem administradas, nunca em órgãos públicos, como todos estamos carecas
de saber. Seja ministro, diretor, gerente, chefe, não importa o cargo que
ocupe, a norma administrativa deve ser obedecida por todos, indistintamente. O presidente
Lula não poderá nunca alegar que desconhece a norma administrativa. Norma caro
Presidente é para ser conhecida e obedecida por todos indistintamente,
inclusive pelo senhor. De agora em diante nem o senhor e nem ninguém deverá
dizer que “não sabe de nada”, que é “intriga da oposição”. Estas presidente são
as respostas mais comuns e corriqueiras que atestam o seu total e absoluto
desconhecimento das ações e fatos que ocorrem no seu governo. Uma falha
administrativa do tamanho dessa do cartão corporativo do seu governo leva
muitas pequenas e médias empresas privadas à falência. Seu governo tem batido
constantes recordes de arrecadação e por isso mesmo pergunto: Onde vai parar
tanta grana. Vai para o saco sem fundo das suas campanhas sociais e
assistenciais? Vai, sem sombras de dúvidas, para a campanha política do PT. A
sede de poder dos “companheiros” é tamanha que “companheiro” acusa “companheiro”
(como exemplo cito apenas o escândalo de Ribeirão Preto com seu ex-prefeito e
ex-ministro Palocci e a empresa de engenharia Leão).
A maneira mais correta de se
ajudar ao pobre povo brasileiro é proporcionando-lhe, ou melhor, distribuindo “bolsas”
de educação, de saúde e de trabalho.
Estas são as principais “bolsas” que o povo brasileiro
necessita. Não com a demagógica distribuição de cestas básicas e outras mais.
Há que se parar de transformar o
governo federal e suas empresas e órgãos em cabides de empregos para amigos e
familiares dos membros dos poderes executivo, legislativo e judiciário. Sinto
que estamos vivendo em uma REPÚBLICA
SINDICALISTA. MEU DEUS ME ACUDA!
Quando este país crescer,
tornar-se adulto, através de bons programas educacionais, com o povo gozando de
boa saúde, alimentando-se bem e trabalhando. Somente assim poderemos dizer que “este
é um país de todos”. Hoje isso não ocorre. Este país, infelizmente, ainda
pertence aos maus políticos, aos aproveitadores, corruptos, aos maus empresários,
àqueles cujos interesses são, na maioria das vezes, inconfessáveis. São tantas
as negociações e negociatas, são tantos os interesses entre os poderes
legislativo, executivo e judiciário que, nem sempre se percebe ou se vê a tão
propalada independência de cada um. Vemos muitas vezes uma determinada
ingerência aqui e acolá. Um poder que deveria ser mais técnico acaba
tornando-se apenas político, que é o caso do judiciário, em virtude das milhares
de ingerências. Decisões políticas são tomadas quando deveriam ser decisões
técnicas. Este não é um país de todos e sim dos maus políticos.
Afif Bittar – Sociólogo –Especialista
em Psicologia Social – Consultor de empresas em Administração Geral e em
Recursos Humanos. (29/02/08).
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