Advogados de traficantes do PCC debocham dos políticos. Advogados de assassinos confessos debocham da Justiça brasileira que, por sinal, não tem sido nada justa, mandando soltar criminosos com pedigree. Juízes debocham de Deputados Federais e Senadores. Deputados Federais inocentando seus próprios colegas que comprovadamente participaram do escândalo do valerioduto. Foram poucos os comprovadamente corruptos que receberam a merecida punição. E como rolou pizza no plenário do Congresso Nacional. Um invejável festival de pizza. Tudo pago com o seu e o meu dinheiro. Sequer fomos convidados a participar da comilança. E todos eles juntos debochando do povo brasileiro. É tempo e hora de debochar. Marginais do MLST invadem a Câmara Federal e realizam o maior “quebra-quebra” da história, liderados por um Deputado Federal do PT. Ah! E o sofrido povo brasileiro debocha de quem? Esse povo continua deitado eternamente nas calçadas, nas sarjetas e não em berço esplêndido, sem saber de quem debochar, pois não sabe de nada, assim como o presidente Lula. Deitado eternamente em berço esplêndido está o velho e malandro político. Como sabemos, debochar tem tudo a ver com: escárnio, libertinagem, zombaria, desprezo, fazer pouco do outro de maneira irônica, provocação etc..Todos temos vivido e assistido nos últimos tempos um festival do escárnio em nosso País e em todo o planeta. Basta ver o que certos presidentes norte americanos fizeram e têm feito com povos de outros países. A desfaçatez, o descaramento e atrevimento dos reis do deboche é proporcional à certeza da impunidade que graça no Brasil. Vivemos todos os dias um grande festival de zombaria e de deboche que assola nossa terra. Brasília pode ser considerada a capital do deboche, com maus ministros, deputados e senadores usando da mesma velha e surrada verborragia falando muito e não dizendo nada. O que acontece em Brasília repete-se nos estados e municípios de todo o País. O caradurismo desses horrorosos homens públicos com suas manifestações ostensivas de desdém e de menosprezo, de ironia e de sarcasmo, nos deixam a todos indignados. Esses maus profissionais têm toda a liberdade para deitar e rolar, para agir como bem lhes aprouver, desviando verbas, aproveitando-se das suas posições, de suas redes de influências e da absoluta certeza que tudo podem e que nada, absolutamente nada irá detê-los, pois contam com a impunidade que campeia nesta terra. O que fazer quando a Justiça utiliza-se de dois pesos e duas medidas? Quem souber que atire a primeira pedra.
Afif Bittar – Sociólogo – Especialista em Psicologia Social – Consultor de empresas em Administração Geral e em Recursos Humanos. (06/06/06)
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